Pedrógão Grande promove iniciativa de apoio à ...(crise?)

No acordo recentemente assinado entre o triunvirato e o governo Português há um ponto que ressalva o corte no financiamento para as autarquias e outro que impõe a restruturação do nosso mapa administrativo.
Há boa maneira portuguesa, enquanto as medidas de austeridade não nos são impostas, continuemos a nossa vidinha ignorando o futuro que nos será decretado.
Sempre considerei a gestão da autarquia de Pedrógão Grande ponderada, mas ultimamente parece que só esbanjam dinheiro em atividades supérfluas e sem qualquer retorno financeiro. Que se passa Sr. Presidente?
E porque não seguir o exemplo dado pela autarquia de Figueiró dos Vinhos que vai promover a I Feira Social entre os dias 2 e 3 de Junho. O objetivo desta feira é colocar à disposição dos mais necessitados roupa, calçado e brinquedos.

Sondagem Tertúlia do Pinhal - Legislativas 2011

O Tertúlia do Pinhal esta a fazer uma sondagem junto dos seus leitores para saber em que partido vão votar nas próximas legislativas de 5 de Junho.

Colabore connosco.

ATUALIZAÇÃO: SONDAGEM ENCERRADA A 05/06/2011

Acordo governo/troika prevê extinção de freguesias e concelhos

O pedido de ajuda internacional que fizemos é muito semelhante aquelas reuniões humilhantes de credores à porta de uma fábrica falida de forma a encontrarem o melhor caminho para não perderem o seu investimento.
Tivemos de nos humilhar aos olhos de todo o mundo, reconhecendo que era-mos incapazes de controlar a nossa despesa pública, para finalmente fazermos algumas reformas, uma das mais importantes é sem dúvida a restruturação administrativa do nosso território, que se encontra completamente obsoleta, não datasse de 1835. É quase que mitológico falar na palavra extinção de freguesias ou concelhos, contudo a criação das mesmas tem sido uma constante no decorrer dos anos. Os mais deflatores dirão: “Jobs for the Boys”, eu digo “Lack of courage”.
A extinção/fusão de Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais está eminente. O acordo assinado entre o governo português e a famigerada Troika (trio composto por BCE, EU e FMI) prevê que a partir de Julho de 2012 o número de autarquias e freguesias, atualmente de 308 e 4.259 respetivamente, deve ser drasticamente reduzido. O target é as próximas eleições autárquicas. E se pudéssemos duvidar dos efeitos reais deste anúncio, dada a competência para a embustice dos nossos políticos, não nos esqueçamos que todas estas medidas estão a ser supervisionadas por entidades estrangeiras, e que basta uma trapalhada (normal por cá) para que a fonte do dinheiro se seque instantaneamente.
Atrevo-me a dizer que o ano de 2009 foi o último ano em que houve eleições autárquicas para os concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, tudo indica que estes três concelhos serão fundidos.
Apesar de concordar com esta medida, e como mostra a sondagem recentemente feita pelo Tertúlia do Pinhal grande parte dos nossos leitores também pensa assim, há questões muito importantes que terão de ser esclarecidas. Por exemplo, como se irão juntar 3 concelhos tão díspares a nível financeiro. Um está completamente falido (castanheira de Pêra) outro para lá caminha (Figueiró dos Vinhos) e Pedrógão Grande que apresenta algum fulgor financeiro fica apreensivo. Valerá a regra do mais rico ajudar o mais pobre e faz-se esta junção há boa maneira portuguesa, ou seja, junta-se e logo se vê, ou serão tomadas em conta todas estas questões de forma a garantir uma transição pacifica e sossegada?! Sim à fusão dos concelhos, mão não a qualquer preço!
Uma preocupação para com os funcionários públicos destes concelhos, o que lhes irá acontecer? Estarão englobados nos 2% de dispensas que o acordo governo/troika prevê fazer nas organizações locais?

Mesmo num país falido as autarquias continuam a esbanjar dinheiro

Feiras de Produtos Gastronómicos, Festas Sénior, Rallyes, Festas Municipais, etc... Fará algum sentido que num país completamente falido ainda haja dinheiro para este tipo de atividades?! Que riqueza estas atividades criam? O que pensarão os nossos credores de nós?! O nosso estado está completamente FALIDO, os políticos não se unem para ultrapassar a crise e há câmaras municipais que esbanjam dinheiro!

Não seriam estas verbas mais úteis para ajudar famílias que estão a ser fortemente afetadas por esta crise, porque não se cria algo do tipo Banco Alimentar para fazer face às graves situações sociais que se começam a verificar?

Mas anda tudo DOIDO, andam a brincar com os dinheiros públicos??!?!?!?!?!

Desculpem esta agressividade mas não compreendo como se pode gastar dinheiro de uma forma tão leviana num momento tão mau como aquele em que nos encontramos, contudo sejamos categóricos, este tipo de atividades só são feitas porque têm a complacência do povo. Razão tem Jorge Sampaio quando nas últimas comemorações do 25 de Abril imputou culpas do estado do país não só aos políticos mas também à sociedade civil.

Decididamente o governo pode cortar, e muito, no financiamento das autarquias locais, pelo menos será mais vantajoso do que andarem a cortar nos ordenados, nas pensões, no investimento, na ação social, na saúde e na educação.

Veremos o que acontecerá nas festas de verão que as autarquias costumam promover, algumas, como a autarquia da Sertã, já disseram que este ano, dados os cortes orçamentais e as dificuldades que o país atravessa não realizará a FAFIC. Um exemplo a seguir, esperamos.

Menino de 3 anos morre afogado no rio Zêzere

O acidente ocorreu junto da Barragem do Cabril (a jusante) enquanto uma família, originária de Coimbra, estava a fazer uma visita à ponte Filipina. A família era constituída por um casal e dois filhos gémeos. Uma das crianças, ao apoleirar-se sobre o resguardo da ponte, ter-se-á precipitado na queda ao rio Zêzere, que acabaria por ser fatal. A mãe da criança ainda a tentou salvar, acabando por ser resgatada pelos combeiros, com ferimentos ligeiros.
O corpo da criança só hoje foi resgatado, a 20 metros do local do acidente.
Nas operações de busca participaram os bombeiros de Pedrógão Grande e uma equipa de mergulhadores dos bombeiros de Cernache do Bonjardim. Estiveram também no local elementos da GNR e do INEM.