
A estratégia do governo, em alguma conformidade com aquilo que tem sido em anos anteriores, passa pela criação de 4 fases de actuação, onde cada fase tem associada uma logística em conformidade com os desafios a esta inerentes.
O distrito de Leiria, para o período compreendido entre15 de Maio e 30 de Junho (a designada fase bravo) tem ao seu dispor: 1 helicóptero estacionado em Figueiró dos Vinhos (pela primeira vez nesta fase), 14 equipas de combate a incêndios florestais, um grupo de reforço a incêndios florestais e uma equipa helitransportada com elementos de apoio logístico (num total de 115 Homens, mais 91% que em igual período do ano passado).
No período compreendido entre 1 de Julho e 30 de Setembro (a designada fase charlie), o distrito terá à sua disposição: 2 helicópteros, 1 de porte médio (Figueiró dos Vinhos) e 1 de porte ligeiro (Pombal), 1 avião aerotanque ligeiro (pela primeira vez no distrito, estacionado em Leiria), 34 equipas de combate a incêndios, 18 equipas logísticas, um grupo de reforço a incêndios florestais, duas equipas helitransportadas, 10 elementos de apoio logístico e seis elementos de Comando de permanência às operações (num total de 280 elementos em permanência, mais 33% relativamente a igual período do ano passado).
A estes números acrescem ainda os milhares de Bombeiros Voluntários que fazem parte das corporações de bombeiros do distrito (25) e distritos adjacentes.
Tentei obter números sobre o distrito de Castelo Branco, mas até à data não consegui obter dados concretos, sei no entanto que haverá um aumento de meios humanos e materiais (aéreos e terrestres), durante a fase charlie, de cerca 16%.
De
Este ano haverá uma nova força de intervenção para combate aos incêndios, denominada por GIPs (Grupo de Intervenção Permanente), é uma força do seio da GNR que está preparada para combate a fogos nascentes e contará com uma unidade em Figueiró dos Vinhos.
A aposta do governo em instrumentos de acção parece ser inequívoca, e a prevenção? Limpeza das matas, reordenação das florestas, limpeza e criação de caminhos florestais, etc.
Não me sentirei estupefacto se a área ardida deste ano for menor que a do ano transacto. Haverá mais algum km2 de terra para arder? Talvez ande a ficar pessimista, talvez seja um estado de espírito consequente da minha portugalidade, talvez ….