O ex-deputado socialista Carlos Lopes negou hoje ter sido acusado pelo Ministério Público de corrupção no âmbito de investigações sobre alegadas irregularidades em financiamentos partidários a partir da autarquia de Figueiró dos Vinhos.
Em declarações à agência Lusa, também Magalhães e Silva, o advogado do ex-dirigente socialista na concelhia de Figueiró dos Vinhos, confirmou não ter recebido até hoje qualquer notificação do Ministério Público quanto a uma eventual acusação ao seu constituinte.
Segundo o "Diário de Notícias" de hoje, Carlos Lopes, ex-deputado do PS e atual chefe de gabinete do governador civil de Leiria, está acusado de 23 crimes, dos quais 19 são de corrupção passiva.
Ainda de acordo com o jornal, Carlos Lopes terá invocado a qualidade de deputado, nas eleições autárquicas de 2005, de forma a angariar dinheiro para a campanha eleitoral junto de construtores civis.
“Não houve qualquer vantagem em benefício próprio em troca de qualquer contrapartida. São actos que afasto e até repudio. O que vem na notícia mostra mesmo isso, que não existe nenhuma prova contra mim”, afirmou hoje à Lusa Carlos Lopes.
O ex-deputado explicou ainda que “quando foi ouvido na Polícia Judiciária”, a 3 de Novembro de 2009, foi-lhe transmitido que “não havia qualquer suspeição” sobre o facto de ter tirado “qualquer vantagem em benefício próprio”.
Carlos Lopes clarificou que, durante o tempo a que remontam os factos, “não poderia interferir nem influenciar, porque não estava ao serviço da Câmara de Figueiró dos Vinhos”.
Como divulgou a Lusa em Junho de 2006, inspectores da Polícia Judiciária (PJ) realizaram então buscas na casa de Carlos Lopes (antigo Chefe de Divisão Financeira e Administrativa da autarquia), em Figueiró dos Vinhos, assim como na Câmara Municipal, nas casas de um economista da câmara e de um empreiteiro da região.
As autoridades investigavam irregularidades envolvendo o financiamento do PS durante o mandato anterior, liderado pelo socialista Fernando Manata, que perdeu as eleições autárquicas para o PSD em Outubro de 2005.
O socialista considerou também hoje que o facto de a notícia ter saído na comunicação social antes da notificação pelo Ministério Público prova que “está a ser alvo de um ataque político”, “cirurgicamente preparado”, e afirma-se “sereno” e “confiante na Justiça”.
O chefe de gabinete salientou ainda que não vai pôr o lugar à disposição, até porque isso seria “dar razão a todos aqueles que têm proferido acusações ao longo destes anos”.
O governador civil, José Paiva de Carvalho, mantém “total” confiança no seu chefe de gabinete.
“Tenho a convicção de que não beneficiou nem de um cêntimo. É esquisito que tivesse aliciado alguém em troca de favores quando até perdeu a câmara”, adiantou hoje à Lusa.
Para evitar estas suspeições, Paiva de Carvalho defendeu uma “legislação que clarifique as acções em que são dados e recebidos dinheiros aos partidos”.
Em declarações à agência Lusa, também Magalhães e Silva, o advogado do ex-dirigente socialista na concelhia de Figueiró dos Vinhos, confirmou não ter recebido até hoje qualquer notificação do Ministério Público quanto a uma eventual acusação ao seu constituinte.
Segundo o "Diário de Notícias" de hoje, Carlos Lopes, ex-deputado do PS e atual chefe de gabinete do governador civil de Leiria, está acusado de 23 crimes, dos quais 19 são de corrupção passiva.
Ainda de acordo com o jornal, Carlos Lopes terá invocado a qualidade de deputado, nas eleições autárquicas de 2005, de forma a angariar dinheiro para a campanha eleitoral junto de construtores civis.
“Não houve qualquer vantagem em benefício próprio em troca de qualquer contrapartida. São actos que afasto e até repudio. O que vem na notícia mostra mesmo isso, que não existe nenhuma prova contra mim”, afirmou hoje à Lusa Carlos Lopes.
O ex-deputado explicou ainda que “quando foi ouvido na Polícia Judiciária”, a 3 de Novembro de 2009, foi-lhe transmitido que “não havia qualquer suspeição” sobre o facto de ter tirado “qualquer vantagem em benefício próprio”.
Carlos Lopes clarificou que, durante o tempo a que remontam os factos, “não poderia interferir nem influenciar, porque não estava ao serviço da Câmara de Figueiró dos Vinhos”.
Como divulgou a Lusa em Junho de 2006, inspectores da Polícia Judiciária (PJ) realizaram então buscas na casa de Carlos Lopes (antigo Chefe de Divisão Financeira e Administrativa da autarquia), em Figueiró dos Vinhos, assim como na Câmara Municipal, nas casas de um economista da câmara e de um empreiteiro da região.
As autoridades investigavam irregularidades envolvendo o financiamento do PS durante o mandato anterior, liderado pelo socialista Fernando Manata, que perdeu as eleições autárquicas para o PSD em Outubro de 2005.
O socialista considerou também hoje que o facto de a notícia ter saído na comunicação social antes da notificação pelo Ministério Público prova que “está a ser alvo de um ataque político”, “cirurgicamente preparado”, e afirma-se “sereno” e “confiante na Justiça”.
O chefe de gabinete salientou ainda que não vai pôr o lugar à disposição, até porque isso seria “dar razão a todos aqueles que têm proferido acusações ao longo destes anos”.
O governador civil, José Paiva de Carvalho, mantém “total” confiança no seu chefe de gabinete.
“Tenho a convicção de que não beneficiou nem de um cêntimo. É esquisito que tivesse aliciado alguém em troca de favores quando até perdeu a câmara”, adiantou hoje à Lusa.
Para evitar estas suspeições, Paiva de Carvalho defendeu uma “legislação que clarifique as acções em que são dados e recebidos dinheiros aos partidos”.
(Por: Jornal Público)