24 junho 2011

Volta a Portugal em Bicicleta com etapa final em Sertã

A Volta a Portugal em Bicicleta que se realizará entre os dias 4 e 15 de Agosto terá uma etapa final no concelho da Sertã no dia 14 de Agosto.
Uma excelente oportunidade que o concelho e a região têm para se promover, não fosse a volta a Portugal em bicicleta, por excelência, o desporto que fomenta de uma forma mais direta o turismo e a região das vilas/cidades que a acolhem.
Também uma excelente oportunidade para os empresários hoteleiros da região.


Etapas da prova:
4 Agosto: Prólogo Fafe
5 Agosto: 1.ª Trofa - Oliveira do Bairro
6 Agosto: 2.ª Ol. Azeméis - Sr.ª da Assunção
7 Agosto: 3.ª V. Castelo - Sr.ª da Graça
8 Agosto: 4.ª Lamego - Gouveia
9 Agosto: 5.ª Oliveira do Hospital - Viseu
10 Agosto: Descanso
11 Agosto: 6.ª Aveiro - Castelo Branco
12 Agosto: 7.ª Sabugal - Guarda (CRI)
13 Agosto: 8.ª Seia - Torre
14 Agosto: 9.ª Covilhã - Sertã
15 Agosto: 10.ª Sintra (?) - Lisboa

19 junho 2011

Autarquia de Pedrógão Grande “investe…” 1.2 Milhões em estádio municipal

Não deixa de ser contraditório que a 75Km de distância haja um concelho (Leiria) que pretende ver-se livre do estádio municipal, e em Pedrógão Grande, um concelho com menos tradição desportiva, menos capacidade financeira, um problema demográfico enorme e com graves problemas sociais se pense que o investimento de 1,2 Milhões de euros num estádio municipal traga qualquer beneficio para o concelho.
O certo é que as obras de remodelação do estádio municipal de Pedrógão Grande, um investimento de 1,2 milhões de euros, vão estar concluídas em setembro, anuncio feito pelo próprio presidente, João Marques.
"Os trabalhos de reabilitação do estádio incluem a colocação de bancadas, para 450 pessoas sentadas, novos balneários, o arrelvamento sintético, a iluminação, além de espaços administrativos que podem ser ocupados pelos clubes", explicou o edil à sic notícias.
O autarca social-democrata justificou o investimento com o facto das instalações não terem atualmente o "mínimo de condições para a prática desportiva".
"É praticamente uma construção nova o que está a ser feito", disse João Marques, assinalando a comparticipação, em 40 por cento, do Programa Operacional de Valorização do Território, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que permitiu avançar com a obra.
O presidente da autarquia salientou, ainda, a possibilidade de o estádio, assim que as obras estiverem concluídas, poderem ser usadas pelos alunos do concelho, o que até agora não sucedia.
Esperamos no entanto que esses alunos não tenham de estar afiliados ao clube local para poderem utilizar o recinto.

14 junho 2011

Portugal gasta 70 Milhões por ano para comprar sangue que deita para o lixo

Aqui está uma notícia que retrata Portugal no seu pior, uma verdadeira vergonha de esbanjamento de dinheiro. Uma falta de respeito não só para o contribuinte como para todos os dadores de sangue deste país falido.
Segundo o presidente do Instituto português do Sangue (IPS), Portugal destrói o plasma do sangue que recolhe devido a problemas com um concurso que obriga o Instituto a gastar anualmente 70 milhões de euros a adquirir este produto de saúde no estrangeiro.
O presidente do IPS, Álvaro Beleza, confirmou desta forma a notícia hoje avançada pelo Jornal de Notícias de que "metade do sangue doado vai para o lixo".
"É Portugal no seu pior", desabafa Álvaro Beleza, que desde Fevereiro dirige o IPS e, desde então, já alertou as autoridades para a situação.
Em causa está a utilização do plasma, componente do sangue que é recolhido anualmente.
Portugal utiliza 400 mil unidades de sangue, das quais 90 mil de plasma para uso direto nos hospitais.
Devido a um problema com o concurso para a inativação e fragmentação do plasma, este é destruído e há dez anos que é assim.
Para Álvaro Beleza, a situação é revoltante e, para já, poderá ser parcialmente resolvida através da utilização dessas 90 mil unidades de plasma pelos hospitais.
No entanto, enquanto a questão concursal não se resolver, as restantes mais de 300 mil unidades de plasma continuarão a ser incineradas e Portugal a pagar 70 milhões de euros na sua aquisição a outros países.
Nas contas de Álvaro Beleza, mesmo que em matéria de plasma Portugal não se torne para já autossuficiente, o aproveitamento do plasma do sangue recolhido poderia gerar poupanças na ordem dos 15 milhões de euros anuais.
O especialista espera que este problema se resolva rapidamente e que o mesmo não abale a confiança dos portugueses, bem como a sua generosidade e vontade em doar sangue.

06 junho 2011

PSD ganha eleições legislativas

A par com o que se passou a nível nacional, também ao nível local o PSD ganhou as eleições legislativas, excepção feita para os eleitores da autarquia de Castanheira de Pêra que deram a vitória ao PS. De salientar que nada disto é novidade, qualquer que seja a conjuntura e o resultado nacional nunca há alterações no sentido de voto dos eleitores das nossas autarquias para as eleições legislativas. Um caso de estudo!
E porque normalmente as possas têm tendência em votar nos lideres políticos sem sequer conhecerem os deputados dos seus distritos, aqui fica a lista de deputados eleitos pelo circulo eleitoral de Leiria e Castelo Branco.

Deputados eleitos por Leiria
PSD: Teresa Morais, Fernando Marques, Feliciano Barreiras Duarte, Maria Conceição Pereira, Paulo Batista Santos e Pedro Pimpão.
PS: Basílio Horta, João Paulo Pedrosa e Odete João
CDS/PP: Assunção Cristas

Deputados eleitos por Castelo Branco
  • PSD: Carlos Henriques Neves,
    • Carlos Martinho Gomes
    • PS:
      • José Sócrates,
      • Fernando Pereira

    • Resultados por concelho




02 junho 2011

Bombeiro de Pedrógão Grande condenado a 3 anos de prisão – Relação anula sentença

O Tribunal da Relação de Coimbra anulou a sentença que condenava um bombeiro dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande a três anos de prisão, por violência doméstica, e remeteu o caso à primeira instância.
Segundo a Lusa, a Relação determinou que o tribunal de primeira instância errou ao não discriminar, na sentença, os factos não provados, o que determina a sua nulidade.
Em Dezembro de 2010, o Tribunal Judicial de Figueiró dos Vinhos condenou o arguido, empregado de um matadouro e bombeiro voluntário, a 3 anos de prisão, com pena suspensa, por violência doméstica sobre a mulher e maus tratos a um filho.
Os factos remontam a 16 de Novembro de 2009, quando, segundo o tribunal, o homem, que sofria de problemas de alcoolismo, deu uma «bofetada» na mulher, na sequência de uma discussão a propósito da utilização do automóvel do casal.
Depois, empurrou-a contra um muro e apontou-lhe uma faca de matar porcos.
O filho mais velho do casal, então com 15 anos, foi em socorro da mãe e o pai deu-lhe um empurrão, fazendo-o cair ao chão.
O tribunal deu ainda como provado que a relação entre o casal já estava degradada há uns anos, com o arguido a desferir à mulher «vários golpes com as mãos».
O arguido apresentou contestação, negando todas as acusações e alegando que ele é que foi sendo, ao longo dos anos, vítima de agressão moral e psicológica por parte da mulher, através de comportamentos que o «menosprezaram e humilharam».
Garantiu que a mulher lhe chamava constantemente, em público e em frente aos filhos, «manso», «inútil», «bêbedo» e «palhaço», dizendo-lhe que «não prestava para nada» e que «nem corno sabia ser».
Segundo o arguido, no dia dos factos, após ter prestado serviço durante a noite nos bombeiros, dirigiu-se a casa para pegar no carro, a fim de se deslocar a Coimbra para a consulta de apoio psicológico, no âmbito do acompanhamento e terapia ao álcool.
No entanto, a mulher, além de o insultar, retirou a chave do carro, procurando impedi-lo de o levar.
Ainda na versão do arguido, o filho, com quem já estava de relações cortadas, apareceu e apertou-lhe o pescoço, pelo que se viu forçado a empurrá-lo.
Logo a seguir, alegou ainda, «pegou nas facas do seu trabalho» e abandonou a residência, a pé.
«O arguido dá uma outra versão do ocorrido, havendo que verter tal factualidade no rol dos factos provados ou não provados», refere o acórdão da Relação.
Acrescenta que «não basta fazer constar da sentença que não se provaram quaisquer outros factos, com interesse para a causa», sublinhando que é «necessário dar uma breve explicação do porquê».
Para a Relação, a sentença «incumpriu o dever de enumerar, como provados ou não provados, os factos da contestação criminal», o que «acarreta a sua nulidade e determina a prolação de nova decisão, expurgada do apontado vício».


(por: tvi24.pt)