30 junho 2007

Cartões Multibanco Clonados em Caixas Automáticas da Região

A dimensão da fraude com cartões clonados na zona de Ansião deverá ter atingido mais de uma centena de pessoas. Os levantamentos foram feitos no estrangeiro num só dia.

Saul Neves, construtor civil de Santiago da Guarda, Ansião, estranhou a chamada telefónica que recebeu da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) no passado dia 25 de Junho. Do outro lado da linha perguntaram-lhe se teria utilizado o seu cartão Multibanco em algum "terminal pouco credível". Pouco familiarizado com o que poderia significar esta expressão, respondeu que nos últimos tempos havia utilizado apenas as caixas Multibanco habituais nos concelhos de Ansião, Figueiró dos Vinhos e Soure, sua área de actividade profissional.
O contacto terminou sem mais explicações. Só três dias depois percebeu o motivo da chamada telefónica. Ao conferir o extracto bancário constatou que havia sido feito um levantamento de 200 euros da sua conta a partir de um terminal bancário no estrangeiro, presumivelmente na zona da Andaluzia, em Espanha. O seu cartão de débito foi um dos muitos clonados através de um mecanismo ilícito instalado num terminal de pagamento na zona Norte do distrito de Leiria, presumivelmente em Figueiró dos Vinhos.
Outra das dúvidas que ainda se colocam à investigação é o número de cartões que terão sido copiados. O inspector da Polícia Judiciária da Directoria de Coimbra, Almeida Rodrigues, referiu "algumas dezenas", levantando a hipótese de haver uma "conexão com a prisão em Abril passado de um indivíduo de Leste". Nesse caso, deverá tratar-se de uma rede de falsificadores uma vez que os levantamentos foram feitos massivamente dois meses depois da detenção, exactamente no passado dia 22 de Junho, utilizando cartões copiados de, pelo menos, quatro instituições bancárias diferentes.
Segundo a investigação entretanto realizada, a clonagem de cartões ocorreu nos últimos dias de Novembro e primeiros dias de Dezembro do ano passado, presumivelmente a partir de um terminal de pagamento de um posto de combustíveis de Figueiró dos Vinhos.

Instituições bancárias deram o alerta em poucas horas.
Os autores do crime terão deixado passar todos estes meses até actuarem, pensando que o sistema não detectaria a fraude, mas o volume de movimentos realizados de uma só vez fez soar as campainhas de alerta na UNICRE E SIBS, entidades gestores dos cartões electrónicos. "Nestes casos as medidas são tomadas em poucas horas e os cartões cancelados", explicou um responsável pelo sistema, gacrescentando que todas as instituições financeiras afectadas foram imediatamente contactadas, garantindo a reposição das verbas nas contas dos depositantes.
De quatro instituições com balcões em Ansião foram cancelados cerca de 250 cartões. Terão sido tomadas medidas semelhantes em relação a cartões emitidos em Pombal, Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos. O DIÁRIO AS BEIRAS sabe que cerca de 30 clientes da Caixa Geral de Depósitos sofreram prejuízos com intrusão ilícita nas suas contas, quase sempre com levantamentos de 200 euros, o máximo permitido por dia. Fonte oficial da instituição garante que "caso o cliente se sinta lesado deve contactar-nos, que depois de feita a devida averiguação, o dinheiro será devolvido". Por isso, a mesma fonte considerou "irrelevante" a queixa no posto da GNR porque a situação será comunicada directamente às autoridades policiais. Assim se justifica o baixo volume de participações registadas na GNR de Ansião; apenas três ontem à tarde e uma em Alvaiázere.
Atendendo ao número de casos deste tipo que têm surgido, a SIBS aconselha a que "confira regularmente o seu extracto de conta bem como os movimentos do cartão. Se detectar movimentos que não realizou, contacte imediatamente o seu banco", acrescentando que "para um criminoso, o seu cartão e os dados que lhe estão associados têm o mesmo valor que o dinheiro. Aplique, portanto, ao seu cartão e aos restantes dados de identificação pessoal os mesmos cuidados com que manuseia o dinheiro".

(fonte: asbeiras)

Artigo Livre - Alvaiázere

Este artigo é de tema livre e serve para comentar todos os temas que tenham a ver com o concelho de ALVAIÁZERE.

23 junho 2007

Casa da Criança de Castanheira de Pêra em risco de fechar

Os deputados municipais de Castanheira de Pera aprovaram, por unanimidade, uma moção apelando ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que pretende encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho, depois da suposta recusa da câmara no apoio da instituição ao pré-escolar

A Assembleia Municipal de Castanheira de Pera aprovou, anteontem, segunda-feira, uma moção que apela ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que decidiu encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho.
Segundo o presidente da câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, a moção foi aprovada por unanimidade e reflecte a vontade "clara" de todos os deputados e executivo camarário "para que a Casa da Criança não encerre". "A moção apoia a câmara para um diálogo com a Fundação, para que reconsidere a decisão já tomada e não abandone o concelho", referiu o autarca, enaltecendo o trabalho que a Fundação tem vindo a desenvolver em Castanheira de Pera, assim como o seu fundador Bissaya Barreto.
Fernando Lopes deverá iniciar os seus contactos com a Fundação, numa nova tentativa para "chegar à fala" com os responsáveis daquela instituição.
Questionado quanto aos motivos que levaram a Fundação a decidir-se pelo encerramento da Casa da Criança, Fernando Lopes optou, uma vez mais, por não falar sobre o assunto, considerando "prematuro" qualquer declaração antes mesmo de reunir com aquela instituição.
Contactada pelo nosso jornal, a Fundação Bissaya Barreto não quis pronunciar-se sobre a moção aprovada pela Assembleia Municipal.

Casa da Criança fecha dia 31 de Julho

Na origem da decisão que levou o assunto à Assembleia Municipal encontra-se a intenção da Fundação em encerrar a Casa da Criança, informação dada a conhecer aos pais das crianças que frequentam aquela instituição através de uma carta.
Em causa estará a recusa da autarquia à ajuda disponibilizada pela Fundação para a criação de melhores condições para o pré-escolar, considerando ainda que a mesma não reunia condições para apoiar as famílias mais desfavorecidas.
A Fundação pretendia reconstruir na totalidade a Casa da Criança, dadas as "instalações precárias" onde se desenvolvia o pré-escolar, para que "as crianças pudessem ser apoiadas em modernas, seguras e confortáveis instalações", numa obra que seria realizada "sem qualquer encargo para o município". No entanto, conforme explicou a Fundação aos pais na carta a que o nosso jornal teve acesso, aquela instituição foi informada de que a autarquia iria construir um "edifício novo e de maiores dimensões para o pré-escolar oficial, pelo que não necessitava do apoio da Fundação Bissaya Barreto".
Na missiva, a Fundação alega que na origem da decisão da autarquia está também o facto de considerar que aquela instituição "não garante o apoio a todas as famílias (…), designadamente às mais desfavorecidas". Uma afirmação que a Fundação considera "gravíssima", que coloca em causa, "de forma grosseira", o trabalho desenvolvido pela instituição há 50 anos naquela vila.
Lembra ainda que a comparticipação mínima mensal é de 17 euros, não compreendendo, por isso, como é que a autarquia "entende que este é um valor incomportável para alguns agregados familiares".

fonte: diário de leiria

20 junho 2007

Arquivo1: Artigo Livre - Pedrógão Grande

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Artigos de tema livre - Por concelho

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Artigo Livre - Figueiró dos Vinhos

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Artigo Livre - Sertã

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01 junho 2007

Fragas de São Simão (F. Vinhos) e Ribeira Grande (Sertã) com MÁ qualidade de água

A Quercus alertou para o facto de sete zonas balneares portuguesas terem tido sempre análises negativas no que diz respeito à qualidade da água.
Os ambientalistas da Quercus alertaram para a degradação da qualidade da água em praias portuguesas, enunciando sete zonas com má qualidade, a acreditar em análises feitas pelo Instituto da Água entre a terceira semana de Maio e a primeira de Agosto.
De acordo com a organização ambientalista, as praias de má qualidade, onde houve pelo menos cinco por cento de análises más, situam-se em Olhos de Água (Alcanena), Pego Fundo (Alcoutim), Morena (Almada), Fragas de S. Simão (Figueró dos Vinhos), Ribeira Grande (Sertã), Quinta do barco (Sever do Vouga) e Lota (Vila Real de Santo António).
Já pela positiva temos a Praia da Aldeia de Ana de Aviz (Figueiró dos Vinhos) que recebeu este ano, pela segunda vez consequtiva, a bandeira azul.