Os deputados municipais de Castanheira de Pera aprovaram, por unanimidade, uma moção apelando ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que pretende encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho, depois da suposta recusa da câmara no apoio da instituição ao pré-escolar
A Assembleia Municipal de Castanheira de Pera aprovou, anteontem, segunda-feira, uma moção que apela ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que decidiu encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho.
Segundo o presidente da câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, a moção foi aprovada por unanimidade e reflecte a vontade "clara" de todos os deputados e executivo camarário "para que a Casa da Criança não encerre". "A moção apoia a câmara para um diálogo com a Fundação, para que reconsidere a decisão já tomada e não abandone o concelho", referiu o autarca, enaltecendo o trabalho que a Fundação tem vindo a desenvolver em Castanheira de Pera, assim como o seu fundador Bissaya Barreto.
Fernando Lopes deverá iniciar os seus contactos com a Fundação, numa nova tentativa para "chegar à fala" com os responsáveis daquela instituição.
Questionado quanto aos motivos que levaram a Fundação a decidir-se pelo encerramento da Casa da Criança, Fernando Lopes optou, uma vez mais, por não falar sobre o assunto, considerando "prematuro" qualquer declaração antes mesmo de reunir com aquela instituição.
Contactada pelo nosso jornal, a Fundação Bissaya Barreto não quis pronunciar-se sobre a moção aprovada pela Assembleia Municipal.
Casa da Criança fecha dia 31 de Julho
Na origem da decisão que levou o assunto à Assembleia Municipal encontra-se a intenção da Fundação em encerrar a Casa da Criança, informação dada a conhecer aos pais das crianças que frequentam aquela instituição através de uma carta.
Em causa estará a recusa da autarquia à ajuda disponibilizada pela Fundação para a criação de melhores condições para o pré-escolar, considerando ainda que a mesma não reunia condições para apoiar as famílias mais desfavorecidas.
A Fundação pretendia reconstruir na totalidade a Casa da Criança, dadas as "instalações precárias" onde se desenvolvia o pré-escolar, para que "as crianças pudessem ser apoiadas em modernas, seguras e confortáveis instalações", numa obra que seria realizada "sem qualquer encargo para o município". No entanto, conforme explicou a Fundação aos pais na carta a que o nosso jornal teve acesso, aquela instituição foi informada de que a autarquia iria construir um "edifício novo e de maiores dimensões para o pré-escolar oficial, pelo que não necessitava do apoio da Fundação Bissaya Barreto".
Na missiva, a Fundação alega que na origem da decisão da autarquia está também o facto de considerar que aquela instituição "não garante o apoio a todas as famílias (…), designadamente às mais desfavorecidas". Uma afirmação que a Fundação considera "gravíssima", que coloca em causa, "de forma grosseira", o trabalho desenvolvido pela instituição há 50 anos naquela vila.
Lembra ainda que a comparticipação mínima mensal é de 17 euros, não compreendendo, por isso, como é que a autarquia "entende que este é um valor incomportável para alguns agregados familiares".
A Assembleia Municipal de Castanheira de Pera aprovou, anteontem, segunda-feira, uma moção que apela ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que decidiu encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho.
Segundo o presidente da câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, a moção foi aprovada por unanimidade e reflecte a vontade "clara" de todos os deputados e executivo camarário "para que a Casa da Criança não encerre". "A moção apoia a câmara para um diálogo com a Fundação, para que reconsidere a decisão já tomada e não abandone o concelho", referiu o autarca, enaltecendo o trabalho que a Fundação tem vindo a desenvolver em Castanheira de Pera, assim como o seu fundador Bissaya Barreto.
Fernando Lopes deverá iniciar os seus contactos com a Fundação, numa nova tentativa para "chegar à fala" com os responsáveis daquela instituição.
Questionado quanto aos motivos que levaram a Fundação a decidir-se pelo encerramento da Casa da Criança, Fernando Lopes optou, uma vez mais, por não falar sobre o assunto, considerando "prematuro" qualquer declaração antes mesmo de reunir com aquela instituição.
Contactada pelo nosso jornal, a Fundação Bissaya Barreto não quis pronunciar-se sobre a moção aprovada pela Assembleia Municipal.
Casa da Criança fecha dia 31 de Julho
Na origem da decisão que levou o assunto à Assembleia Municipal encontra-se a intenção da Fundação em encerrar a Casa da Criança, informação dada a conhecer aos pais das crianças que frequentam aquela instituição através de uma carta.
Em causa estará a recusa da autarquia à ajuda disponibilizada pela Fundação para a criação de melhores condições para o pré-escolar, considerando ainda que a mesma não reunia condições para apoiar as famílias mais desfavorecidas.
A Fundação pretendia reconstruir na totalidade a Casa da Criança, dadas as "instalações precárias" onde se desenvolvia o pré-escolar, para que "as crianças pudessem ser apoiadas em modernas, seguras e confortáveis instalações", numa obra que seria realizada "sem qualquer encargo para o município". No entanto, conforme explicou a Fundação aos pais na carta a que o nosso jornal teve acesso, aquela instituição foi informada de que a autarquia iria construir um "edifício novo e de maiores dimensões para o pré-escolar oficial, pelo que não necessitava do apoio da Fundação Bissaya Barreto".
Na missiva, a Fundação alega que na origem da decisão da autarquia está também o facto de considerar que aquela instituição "não garante o apoio a todas as famílias (…), designadamente às mais desfavorecidas". Uma afirmação que a Fundação considera "gravíssima", que coloca em causa, "de forma grosseira", o trabalho desenvolvido pela instituição há 50 anos naquela vila.
Lembra ainda que a comparticipação mínima mensal é de 17 euros, não compreendendo, por isso, como é que a autarquia "entende que este é um valor incomportável para alguns agregados familiares".
fonte: diário de leiria
8 comentários:
este paraquedista deste presidente da camara áde arruinar o concelho todo!Só tem habilidade é para ter protagonismo com o que o barjona deixou e que nãoi é capaz de administrtar!Havia era de ser corrido!!!!!
Oxalá, Câmara e Fundação B. B. venham a entender-se e o resultado de tudo isso seja tal de modo a não sairem prejudicadas as criancinhas e os respectivos papás, bem como os funcionários que ali trabalham.
Se não fosse a etpzp estaria bem pior na vida
tu e muitos q enchem o saco a custa dela!
Realmente é vergonhoso! a propria autarquia fechar uma Instituição que cuida daos nossos filhos, nos dá trabalho e nos dignifissa, quanto mais não seja honrem o Prof. Bissaya... deviam ter vergonha...
Lamento...haver pessoas no poder desta terra que não tenham respeito pelas suas Instituições!
este presidente é como o rodas baixas!Não valem nada!
Parece-me que o que Fernando Lopes pretende é demonstrar ao governo que é urgente financiar o novo infantario, daí ele insistir no encerramento da casa da criança.
Julgo que se for essa a intenção,essa atitude poderá ter um efeito preverso a longo-prazo, pois com o encerramento de varios serviços publicos ou de entidades de direito privado mas que prestem serviço publico, isso poderá dar argumentos a um governo que futuramente pretenda rever o actual mapa administrativo, levando o concelho a descer a freguesia.
Não é assim que Fernando Lopes vai conseguir financiamento para o novo infantario e se não muda as suas arrogantes atitudes corre o risco de para alem de ficar conhecido como o "Sr Promessas" tambem pode ficar conhecido como o Presidente que deixou cair o Concelho para freguesia!!!
se a casa nao tem condicoes de ter as criancas ou dom maus tratos as criancas acho bem que feche as portas e tem que pagar por a quilo que fizerao
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