26 agosto 2008

Autarquia de Pedrógão Grande transforma escolas em casas de turismo rural

A Câmara Municipal de Pedrógão Grande pretende transformar dez escolas desactivadas em alojamento para turismo rural, anunciou hoje à Agência Lusa o presidente da autarquia, João Marques.
João Marques explicou que "o município dispõe neste momento de uma dezena de estabelecimentos do primeiro ciclo do ensino básico desactivados e que a solução passa por uma oferta ao nível de alojamento".
"É possível, em algumas dessas escolas, criar espaços T1 ou mesmo T2", adiantou o autarca, lembrando que "o arquitecto e desenhador da Câmara já estão a trabalhar nesse sentido".
Segundo o responsável, este investimento pretende "aumentar a oferta de alojamento existente no concelho", que se limita a "uma residencial e a várias unidades de turismo rural".
João Marques destacou o facto dos estabelecimentos de ensino "se situarem em locais isolados e em espaços rurais", e assegurou estar convicto de que o investimento vai "atrair mais turistas ao município".
"Temos 800 anos de história, um espectacular vale do Zêzere com os seus afluentes, praias fluviais e queremos aumentar a oferta ao nível do turismo rural", referiu o responsável.
João Marques revelou que apenas ficam a salvo desta transformação as três escolas do primeiro ciclo situadas na sede do concelho.
"Uma delas é a sede de uma filarmónica, noutra vão ser instalados serviços técnicos da autarquia", esclareceu o presidente da Câmara.
Já a "escola Raul Lino vai, por sua vez, ser museu municipal, com uma componente dedicada à escola e uma área ligada aos achados arqueológicos do concelho", acrescentou o autarca.


(Por: Lusa)

25 agosto 2008

Acidente em nacional 236 (Castanheira de Pêra) faz 3 feridos graves

O despiste de uma viatura ligeira de passageiros em Castanheira de Pêra provocou esta madrugada seis feridos, três dos quais em estado grave, informou o CDOS de Leiria.

Um dos feridos graves é uma criança de nove anos que foi levada de helicóptero para o Hospital Pediátrico de Coimbra, disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Castanheira de Pêra, José Domingues.

Segundo José Domingues, o acidente ocorreu às 0h na estrada nacional 236 em Carregal Cimeiro, freguesia e concelho de Castanheira de Pêra.

Ao local deslocaram-se 31 homens e oito viaturas dos bombeiros de Castanheira de Pêra, uma ambulância da corporação de Figueiró dos Vinhos e ainda duas viaturas do Instituto Nacional de Emergência Médica, adiantou o responsável.

De acordo com José Domingues, as restantes vítimas foram transportadas para o Centro de Saúde de Figueiró dos Vinhos, para o Hospital dos Covões, Coimbra, e uma criança, de onze anos, foi também levada para o Hospital Pediátrico.

O comandante da corporação acrescentou que as vítimas residem no concelho de Figueiró dos Vinhos.


(Por: Lusa / SOL)

01 agosto 2008

Cimenteira em Figueiró dos Vinhos.

Em Figueiró dos Vinhos, a portuguesa Esvap e a espanhola Aricam juntaram-se para instalar uma cimenteira que pode gerar entre 250 e 300 postos de trabalho.
O investimento, no valor inicial de 166 milhões de euros, está a ser promovido através da Cimentaurus e já recebeu a classificação PIN – Projecto de Interesse Nacional por parte da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio de Portugal.
De acordo com fonte da Cimentaurus, falta acertar condições para a formação dos trabalhadores. A empresa pretende também construir uma central eólica para ser auto-suficiente em electricidade e quer ter a possibilidade de vender o remanescente à EDP. Aguarda, por isso, que o Ministério da Economia se pronuncie.
A Cimentaurus já adquiriu duas pedreiras na zona e, caso o processo avance dentro do planeado, espera iniciar a actividade em 2012. Uma parte substancial da produção será exportada para a raia espanhola.
A unidade ficará às portas de Aguda, perto da praia fluvial.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Álvaro Gonçalves, considera que as novas tecnologias são suficientes para proteger o ambiente. “Faremos o que estiver ao nosso alcance para que o projecto se concretize e se for necessário faremos expropriações”, adiantou. O autarca frisa que este é um investimento sem precedentes. Perdê-lo seria perder a possibilidade de contrariar o êxodo populacional e a falta de emprego nos concelhos do interior norte do distrito.
(com: Região de Leiria)