26 janeiro 2010

Carnaval Figueiró dos Vinhos2010 - Chegam-nos Mail's

Transcrevemos de seguida o mail enviado pelo leitor Luis Lopes sobre o tema Carnaval de Figueiró dos Vinhos 2010.

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Passadas as emoções que o Natal e a entrada do Ano Novo sempre proporcionam, vamos, ainda que de soslaio, olhando para o calendário, tentando descobrir quais são os dias que, lá para o mês de Fevereiro, nos abrirão as portas da folia, possibilitando a todos os fiéis seguidores de D. Entrudo esquecer tristezas, enxaquecas e toda a espécie de pequenas maleitas.

Por esse mundo fora muitos são os sítios onde aqueles seguidores dão asas à sua magia, transfigurando-se em personagens que têm na excentricidade o denominador comum, vivendo-o cada localidade, segundo as suas tradições, ou, como infelizmente se vai vendo um pouco por todo o lado, segundo imitações dos modelos adoptados pelos nossos irmãos brasileiros.
Penso que o Carnaval deverá ser um tempo onde os que têm predisposição natural para o viver hão-de contagiar com alegria todos os circundantes, por forma a fazer despontar nos rostos mais macambúzios um pequeno sorriso; deverá ser um tempo em que, de forma irónica, se abordam as questões que se destacam no âmbito da nossa preocupação colectiva; deverá ser sempre um tempo de crítica social, a exemplo do que acontecia com a partilha do burro, em sentido figurado, feito em quinta feira de comadres, a altas horas da noite, por compadres anónimos que, fazendo-se ouvir através dum funil, legavam as partes menos desejadas do animal às pessoas menos gratas; será sempre um tempo de convívio. como o eram os bailes trapalhões da Casa do Povo em que um bairro convidava outro bairro ou os “assaltos” a residências em que os foliões esvaziavam as despensas das casas que lhes estavam em mira, deverá ser um tempo onde, segundo a sabedoria popular, nada parece mal, acautelando-se, no entanto, a percepção de que há limites que não podem ser ultrapassados e que não se pode querer ter piada ferindo ou pondo em causa a honorabilidade de terceiros.

No nosso concelho vem sendo tradição, há já alguns anos, que bairros, lugares, grupos e freguesias se mobilizem para participar no corso carnavalesco organizado e apoiado pela Câmara Municipal, na perspectiva de ser um cartaz turístico de dimensão regional, capaz de atrair um elevado número de visitantes, objectivo que nem sempre é alcançado.

É que se pensamos no Carnaval em termos turísticos, então temos de investir mais na qualidade dos carros e dos grupos, para não se correr o risco de aparecer um cortejo alegórico; temos de apostar mais na animação, para não se cometer o erro de se colarem duas fanfarras, de termos majoretes que só o são no nome, e figurantes desenquadrados; temos de alargar o programa por forma a haver espaço para a recepção ao Rei Momo; temos de conferir dignidade ao desfile dos alunos das escolas dando-lhe animação e a presença de suas altezas reais, temos de privilegiar os momentos de convívio e partilha e temos de agilizar e tornar perceptível a lista dos bens que aquele soberano decidiu legar a alguns dos seus súbditos. A uma melhoria do acontecimento há-de corresponder, naturalmente, um acréscimo de espectadores, que corresponderá, necessariamente, a um aumento da actividade comercial pelo que o dinheiro gasto não foi um custo, mas antes um investimento com pleno retorno

Se formos cidadãos activos, criativos, participativos, tolerantes e trouxermos a alegria para a rua, temperada com algum investimento, regada com uma boa organização e misturada com um pouco de ironia, teremos, garantidamente, um Carnaval entusiasta, onde todos vão querer estar e onde todos se vão sentir bem.

Caso contrário teremos, apenas e só, mais um corso.

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Envie também os seu artigos para: tertuliadopinhal@gmail.com

23 janeiro 2010

Região do pinhal com 7 nomeados para as 7 Maravilhas Naturais de Portugal

Dada a enorme riqueza natural e paisagística que a nossa região possui não admira terem sido seleccionadas 7 maravilhas naturais candidatas a fazer parte do leque das 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Esta selecção faz parte da primeira fase, de três, que consiste na nomeação das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.


Nomeações:
Figueiró dos Vinhos, duas nomeações
Praia das Fragas de S. Simão

Praia Ana de Aviz


Pedrógão Grande, três nomeações
Vale do Zêzere em Pedrógão Grande

Penedo do Granada
Ribeira de Pêra


Proença-a-Nova, uma nomeação
Portas do vale do Almourão


Vila de Rei, uma nomeação
Serra da Melriça – Centro Geodésico de Portugal

Fases de nomeação:
Fase 1: Levantamento exaustivo dos locais naturais a considerar para o processo de votação. Terminou a 7 de Dezembro
Fase 2: Um painel de 77 especialistas analisa as nomeações e elege 77 candidatos. Termina a 7 de Fevereiro.
Fase 3: Um painel de 21 notáveis nomeia 21 finalistas que irão a votação pública entre o dia 7 de Março e 7 de Setembro de 2010.
No dia 7 de Setembro serão publicados os resultados das votações e elegidas as 7 Maravilhas Naturais de Portugal.


Esta eleição advém do sucesso obtido em anteriores edições pelo comité português das 7 Wonders, como a nomeação das Novas 7 Maravilhas do Mundo (2007), das 7 Maravilhas de Portugal (2007) e das 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo (2009).

22 janeiro 2010

CM Castanheira de Pêra associa-se a projecto ambientalista inovador

Vivemos num país repleto de belas paisagens mas, infelizmente, todos os dias as vemos invadidas por lixo que aí é ilegalmente depositado.
O Projecto Limpar Portugal nasceu de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com milhares de voluntários.
Neste momento já muitas pessoas acreditam que é possível concretizar esta acção. O objectivo é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos.
O Município de Castanheira de Pera divulga e apoia esta causa, contribuindo para o esclarecimento de todos os interessados, com vista a fomentar a adesão de voluntários, para que juntos consigamos tornar este Concelho mais limpo e aprazível.

Para participar como voluntário só tem que preencher a ficha de inscrição em www.limparportugal.org, onde encontrará toda a informação referente a este projecto.
Ou contactando a CM Castanheira de Pêra através do mail limparportugal.castanheirapera@gmail.com

11 janeiro 2010

Cai neve na região, envie-nos as suas fotos

Pois é, parece que fomos brindados neste inicio de ano por um forte nevão que atingiu a nossa região. Um cenário único que há já muitos anos não assistia-mos.

Enviem as vossas fotos para tertuliadopinhal@gmail.com, todas elas serão publicadas no Blog.


Hoje os Alunos ficam em casa
Crianças de várias escolas da região vão ficar hoje em casa devido à queda de neve durante a noite, o motivo é a impossibilidade de circulação dos transportes escolares.

08 janeiro 2010

José Sócrates assinará em Ansião, no próximo domingo, o contrato de adjudicação da subconcessão do Pinhal Interior.

Desencadeado pela ronda ministerial que José Sócrates e o seu governo farão no próximo fim-de-semana pelo distrito de Leiria (dia 9 e dia 10, sábado e domingo), o primeiro-ministro deslocar-se-á no próximo domingo a Ansião pelas 13 horas, no Parque Empresarial do Camporês, para assinar o contrato que adjudica a subconcessão do Pinhal Interior.
Sem dúvida que esta será a formalização de um sonho que à muito era proclamada pelos habitantes da nossa região.

De relembrar que esta concessão prevê um conjunto de intervenções no IC8 e a construção do novo IC3 entre Coimbra e Tomar.


ACTUALIZAÇÃO (10/01/2010):

O primeiro-ministro José Sócrates classificou hoje em Ansião de “escândalo” a falta de investimento rodoviário na zona do Pinhal Interior nos últimos 25 anos, considerando um acto de justiça a concessão de construção e requalificação de vias, hoje adjudicada.
“Este é o momento em que o País faz justiça à zona do Pinhal Interior" que "constituía, no quadro das acessibilidades rodoviárias, um buraco negro onde nada acontecia há décadas”, disse o primeiro-ministro na cerimónia de adjudicação da concessão ao consórcio Ascendi.
“Há 25 anos foi aprovada a primeira proposta de Plano Rodoviário. Há 25 anos que o Estado disse ao Pinhal interior que iríamos construir estas acessibilidades e nada foi feito”, situação que classificou de “escândalo”.
Disse ainda que as acessibilidades rodoviárias hoje adjudicadas “correspondem aos mínimos exigidos em termos de segurança e conforto”.
“Não é um luxo”, frisou.
“Aceitou-se, durante décadas, que um conjunto significativo do país, uma região que tem concelhos de quatro distritos, ficasse assim desprezada e até um pouco humilhada do ponto de vista do investimento público perante o resto do país”, continuou.
A concessão Pinhal Interior engloba 22 concelhos en quatro distritos e tem um extensão de 567 quilómetros, 173 dos quais de construção de novos lanços.
Estes respeitam ao IC3 (Tomar-Coimbra), IC8 (entre Proença-a-Nova e a Auto-Estrada A23) e a ligação entre aquela via, na zona da Sertã até Cernache do Bonjardim.
Os novos troços a construir incluem ainda a ligação da Sertã a Oleiros (EN 238) e a Estrada Nacional 342 entre a Lousã, Góis, Arganil e Côja.
Dos 173 quilómetros de lanços a construir, 80 terão perfil de auto-estrada.
A concessão, por 30 anos, representa um investimento total de 1.244 milhões de euros e engloba ainda 135 quilómetros de vias a requalificar, incluindo a variante de Tomar (IC3) ou os troços do IC8 entre Pombal e Ansião e entre Pedrógão Grande e Sertã, entre outros.
Integra ainda a manutenção e exploração de 259 quilómetros de estradas já em serviço.
Na sua intervenção José Sócrates lembrou os nomes de povoações servidas pela concessão agora adjudicada - Alvaiázere, Ansião, Pampilhosa da Serra, Oleiros, Sertã, Proença-a-Nova “e até o Troviscal” - defendendo que “é altura do País conhecer melhor estes nomes”.
“Se há boa razão para lançar esta concessão é a ideia que durante anos estes nomes e estas terras foram esquecidos pelo Poder Central”, sublinhou.


(por: Destak)

Caso da menina da sertã - Já não há paciência

Afinal o processo do caso da menina da Sertã ainda não terminou.
Depois de o pai biológico ter interposto em 2004 uma acção para assumir a paternidade da sua filha, e depois da decisão favorável dos tribunais de entregar a menina ao pai biológico, decisão essa que como é sabido originou muita polémica, eis que finalmente em Março de 2009 o processo parecia estar à beira do fim, com a entrega definitiva da menina ao pai biológico.
Agora, quando tudo parecia estar resolvido, vem a mãe biológica da menina, que tinha entregue a sua filha para adopção alegando falta de meios para a criar, reivindicar em tribunal que a criança afinal deve ficar com ela. O processo começa hoje.
Parece estar mais que demonstrado que tanto a família biológica como a adoptiva estão pouco interessados no real bem-estar da sua "filha". Preocupam-se mais com as lutas mesquinhas entre si, portam-se como crianças que querem o seu brinquedo. Também verdade seja dita, certamente uma boa parte deste processo não foi motivado pelos reais interessados no processo (leia-se pais) mas sim pelo espírito de protagonismo que um processo como este traz para todos os seus intervenientes (agora façam as vossas deduções).
Um apelo a todos, TERMINEM de uma vez por todas com esta disputa e deixem a criança e os portugueses viver em paz, é que sinceramente já não há paciência.

05 janeiro 2010

Pedrógão Grande: Empresários de carrosséis protestam em Lisboa. Despedimentos podem estar iminentes

Centenas de proprietários de equipamentos de diversão, manifestam-se hoje, terça-feira, em Lisboa por não terem sido ouvidos pelo Governo aquando da aprovação, em Setembro passado, do decreto-lei que regula o licenciamento de carrosséis em recintos itinerantes ou improvisados.
Este é um dos sectores que mais emprego gera no concelho de Pedrógão Grande.
"Fizeram um decreto-lei em pleno período de transição do Governo, sem nos ouvir, logo a nós, que até tínhamos feito já uma proposta e criado uma comissão para poder com capacidade certificar os equipamentos anteriores a 2004, a que a actual norma não se aplica", disse à Lusa Luis Paulo Fernandes, da Associação Portuguesa dos Empresários de Diversão.
O empresário lembrou que em risco estão cerca de 250 empresas, das zonas de Pedrógão Grande e Pampilhosa da Serra, com um total de 2 000 postos de trabalho, e que representam cerca de 7 000 contratos temporários de energia por ano "pagos a taxas inflacionadas".
"O decreto-lei foi promulgado sem a audição prévia dos agentes económicos, ignorando prazos de transição/adaptação", afirma, sublinhando: "o campo de aplicação da norma refere-se apenas a equipamentos fabricados depois de 2004".
"Se eu concorrer, enquanto empresário, a um concurso para instalar um equipamento qualquer numa determinada zona, a entidade que atribui o certificado vai olhar para o carrossel como se fosse posterior a 2004, o que não é o caso, e inviabiliza qualquer hipótese de vencer esse concurso", acrescentou.
O responsável realça ainda que os acidentes com este tipo de equipamentos de diversão "são esporádicos" e afirma: "não há equipamentos de diversão de empresários da associação que tenha funcionado em 2009 e que não tivesse dois termos de responsabilidade, de engenheiros e proprietários, e que não estivesse autorizado pela própria câmara municipal".
Como exemplo do que classifica como uma confusão do novo decreto-lei, Luis Paulo Fernandes afirmou: "os empresários primeiro têm de ter uma licença de instalação, pela qual pagam 30 a 40 mil euros, e só depois é que pedem certificados de inspecção".
"Com as taxas de pagamos, nós contribuímos mais para o desenvolvimento do país do que muitas pequenas e médias empresas, que, ao contrário do que acontece com o nosso sector, têm apoios", afirmou.
O responsável defende mesmo que a certificação destes equipamentos seja feita pelas respectivas associações, à semelhança do que disse acontecer nalguns países europeus.
Os empresários de diversão pretendem concentrar-se de hoje junto à sede do Instituto Português de Acreditação (Monte da Caparica), que designou a entidade que fará a certificação dos equipamentos (Instituto Electrotécnico Português) e, à tarde, deverão manifestar-se junto da Assembleia da República.
O protesto prolonga-se por quarta-feira, junto ao Governo Civil de Lisboa.

Actualização (05-01-2010, 15h35m): Manifestação durante a manhã gera confrontos com a polícia causando dois feridos entre os policias.
Infelizmente alguns empresários não se contiveram e tentaram invadir as instalações do IPQ. Segundo fontes da GNR, «houve tentativa de entrada forçada nas instalações por parte dos manifestantes e alguns elementos exerceram actos violentos sobre os agentes».
Nos confrontos desta manhã, os manifestantes atingiram a GNR com pedras, garrafas de água vazias e com os cabos dos cartazes que traziam nas mãos.
«A GNR esteve presente no local para garantir a legalidade da manifestação, nomeadamente no que diz respeito à integridade das instalações do Instituto Português da Qualidade (IPQ), [onde está sediado o IPA], e por isso actuou», disse ainda a mesma fonte.
Os dois militares foram encaminhados para o hospital Garcia de Orta, em Almada.
A GNR desconhece a gravidade dos seus ferimentos. 

(Com: Destak)