Segundo a autarquia de Pedrógão Grande, esta será a maior colecção de concertinas e acordeões do país, com mais de meio milhar de instrumentos, vai estar reunida no museu da música que está a ser projectado pela Câmara Municipal de Pedrógão Grande, disse o presidente da autarquia.
«É um projecto museológico, orientado essencialmente para acolher uma colecção particular de instrumentos musicais, composta por instrumentos de sopro mas principalmente por acordeões, concertinas e os chamados harmónios», explicou João Marques à agência Lusa.
O autarca salientou que se trata de «uma colecção interessantíssima, única no país, rara também na Europa», acrescentando que é «uma das maiores colecções da Europa e a maior, de certeza absoluta, de Portugal».
O museu, cujo projecto se encontra em execução, vai ficar instalado num edifício centenário que foi sede do hospital da Misericórdia, tem um custo estimado de meio milhão de euros e, segundo o edil, é uma obra «para este mandato».
«Com esta possibilidade, que poderá ser apadrinhada pelo PRODER [Programa de Desenvolvimento Rural], julgamos juntar dois desejos: expor essa extraordinária colecção e o espólio municipal, e também recuperar um edifício com algum valor arquitectónico, mas com muito valor sentimental para os pedroguenses», afirmou João Marques.
Augusto Neves, o coleccionador, de 49 anos, que há mais de 20 cultiva a paixão pelos instrumentos musicais, sobretudo acordeões e concertinas, não esconde o desejo de um dia os ver num espaço museológico. «Gostaria, porque nem tenho espaço nem possibilidades para fazer um museu», declarou Augusto Neves, acrescentando que foi na Suíça, para onde emigrou em 1981, que começou a coleccionar instrumentos, dando, assim, sequência ao gosto que sempre teve pela música.
«Quando ouço música de acordeão ou de concertina parece que o tempo para ali para mim», confessou, adiantando que foi uma concertina a iniciar a colecção. «Comprei, mas não sabia tocar. Depois aprendi sozinho, de ouvido», afirmou, observando que as suas actuações estão reservadas para familiares ou amigos. O empresário adiantou que a sua colecção foi crescendo fruto de muitas horas extras no trabalho, continuando quando se fixou, de novo, em Pedrógão Grande.
Hoje, Augusto Neves contabiliza mais de meio milhar de instrumentos, onde se incluem cerca de 200 concertinas e outros tantos acordeões, mas não só. Saxofones, órgãos, harpas, trompetes, clarinetes ou tubas integram também a colecção.
«Havia um senhor, em França, que tinha 158 instrumentos. Acabei por lhe comprar quase todos», referiu, não escondendo o desejo de ver a colecção aumentada. «Ando à procura de instrumentos que não tenho e queria comprar um piano, mas não tenho espaço», comentou Augusto Neves, assumindo que passa «horas e horas» de volta da colecção, da qual destaca um acordeão, de 1926, da Frateli Crosio, mas também peças únicas no mundo, feitas por encomenda de particulares, aos quais foi adquirindo em múltiplas viagens que realizou em Portugal, Suíça, França, Itália ou Alemanha.
«É um projecto museológico, orientado essencialmente para acolher uma colecção particular de instrumentos musicais, composta por instrumentos de sopro mas principalmente por acordeões, concertinas e os chamados harmónios», explicou João Marques à agência Lusa.
O autarca salientou que se trata de «uma colecção interessantíssima, única no país, rara também na Europa», acrescentando que é «uma das maiores colecções da Europa e a maior, de certeza absoluta, de Portugal».
O museu, cujo projecto se encontra em execução, vai ficar instalado num edifício centenário que foi sede do hospital da Misericórdia, tem um custo estimado de meio milhão de euros e, segundo o edil, é uma obra «para este mandato».
«Com esta possibilidade, que poderá ser apadrinhada pelo PRODER [Programa de Desenvolvimento Rural], julgamos juntar dois desejos: expor essa extraordinária colecção e o espólio municipal, e também recuperar um edifício com algum valor arquitectónico, mas com muito valor sentimental para os pedroguenses», afirmou João Marques.
Augusto Neves, o coleccionador, de 49 anos, que há mais de 20 cultiva a paixão pelos instrumentos musicais, sobretudo acordeões e concertinas, não esconde o desejo de um dia os ver num espaço museológico. «Gostaria, porque nem tenho espaço nem possibilidades para fazer um museu», declarou Augusto Neves, acrescentando que foi na Suíça, para onde emigrou em 1981, que começou a coleccionar instrumentos, dando, assim, sequência ao gosto que sempre teve pela música.
«Quando ouço música de acordeão ou de concertina parece que o tempo para ali para mim», confessou, adiantando que foi uma concertina a iniciar a colecção. «Comprei, mas não sabia tocar. Depois aprendi sozinho, de ouvido», afirmou, observando que as suas actuações estão reservadas para familiares ou amigos. O empresário adiantou que a sua colecção foi crescendo fruto de muitas horas extras no trabalho, continuando quando se fixou, de novo, em Pedrógão Grande.
Hoje, Augusto Neves contabiliza mais de meio milhar de instrumentos, onde se incluem cerca de 200 concertinas e outros tantos acordeões, mas não só. Saxofones, órgãos, harpas, trompetes, clarinetes ou tubas integram também a colecção.
«Havia um senhor, em França, que tinha 158 instrumentos. Acabei por lhe comprar quase todos», referiu, não escondendo o desejo de ver a colecção aumentada. «Ando à procura de instrumentos que não tenho e queria comprar um piano, mas não tenho espaço», comentou Augusto Neves, assumindo que passa «horas e horas» de volta da colecção, da qual destaca um acordeão, de 1926, da Frateli Crosio, mas também peças únicas no mundo, feitas por encomenda de particulares, aos quais foi adquirindo em múltiplas viagens que realizou em Portugal, Suíça, França, Itália ou Alemanha.
(Por: Diário de Coimbra)