31 dezembro 2008

Ranking sobre qualidade de vida nos nossos municípios

Foi relevado recentemente um estudo sobre a qualidade de vida nos municípios portugueses, estudo elaborado por dois professores catedráticos da Universidade da Beira Interior (Covilhã).
Segundo os dados obtidos observa-se que Castanheira de Pêra e Vila de Reis saem destacados pela positiva, ocupando um confortável 74º e 98º posição no ranking nacional, respectivamente, pela negativa destacam-se os concelhos de Sertã e Pedrógão Grande, ocupando o 226º e 220º lugar, respectivamente, num universo de 278 municípios abrangidos.
Na tabela seguinte pode verificar a posição dos concelhos da zona do pinhal norte, no ranking nacional.


Este estudo, refere-se a 2007 e foi desenvolvido pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior.

De acordo com os seus autores, José Pires Manso e Nuno Miguel Simões, com o trabalho “se pretende alcançar uma medida única que permita dar-nos a posição relativa no ranking do bem-estar dos municípios portugueses de um dado concelho em particular, medida essa que deve ter na devida conta as centenas de variáveis que influenciam o bem-estar, desde variáveis quantitativas como o PIB ou o consumo até variáveis qualitativas como a disponibilidade de bens culturais e outros de difícil medição”.

Ainda, segundo aqueles catedráticos, o estudo da Qualidade de Vida “deve ser cada vez mais um instrumento que permita idealizar políticas e delinear acções que promovam o aumento dessa mesma qualidade de vida nas populações”. “Para tal, é necessário que esses estudos acompanhem a evolução quer das necessidades das pessoas quer do conjunto de componentes que envolvem o dia-a-dia de uma população”, acrescentam. municípios

Na opinião de Pires Manso e Nuno Simões, “dimensões como as condições materiais, aspectos culturais, aspectos psicológicos, aspectos ambientais, entre outros, devem ser tidas em linha de conta na hora de se medir a qualidade de vida” e adiantam que “a economia e as ciências humanas têm avançado na investigação sobre este tema procurando abranger, através de diferentes abordagens, o maior número de dimensões da qualidade de vida e, os seus desenvolvimentos teóricos e práticos devem ser tidos em conta quando se procuram elaborar políticas públicas com vista a aumentar a qualidade de vida das populações”.

Estudo publicado em: http://www.dge.ubi.pt/pmanso/qualid_vida_pmanso_nuno.pdf

(com: Notícias do Centro)

23 dezembro 2008

BOAS FESTAS

A equipa do Tertúlia do Pinhal deseja a todos os seus visitantes BOAS FESTAS

17 dezembro 2008

PSD volta a apoiar Rui Silva para a CM Figueiró dos Vinhos

A Comissão Política Concelhia do PSD de Figueiró dos Vinhos aprovou, por unanimidade, a recandidatura de Rui Silva à presidência da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos nas eleições autárquicas do próximo ano. Os “critérios de exigência” do partido “obrigam o PSD a apresentar ao País os melhores em cada município e em cada freguesia, privilegiando sempre a competência, a honestidade e a credibilidade”, faz saber a concelhia numa nota informativa, explicando, assim, a escolha do actual autarca.
“O engenheiro Rui Silva é a escolha natural e enquadra-se no perfil pretendido: conhece profundamente o concelho de Figueiró dos Vinhos, é uma pessoa credível e honesta, tem a confiança do eleitorado, tem visão estratégica, tem capacidade e espírito de equipa, tem experiência autárquica e tem a competência para o cargo, conseguindo, desta forma, aglutinar militantes, simpatizantes, e figueiroenses em geral num projecto ganhador”, sublinha a concelhia, que “reconhece, ainda, o trabalho realizado, a dedicação e o empenho de que tem dado provas, enquanto líder de uma equipa com resultados visíveis no progresso do concelho, desenhando projectos, criando obra e projectando o futuro”.
Com esta recandidatura de Rui Silva, a Comissão Política pretende “dar um sinal claro de aprovação do trabalho realizado neste mandato e de renovação da confiança para atingir o objectivo de ganhar as próximas Eleições Autárquicas com um resultado melhor e mais alargado”, adianta em comunicado.
A concelhia decidiu também que as listas que irá apresentar nas eleições para as Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia “devem ter uma perspectiva de futuro na continuidade do projecto social democrata no concelho, apostando na participação dos jovens”.
(fonte: Diário de Leiria)

15 dezembro 2008

Presidenta da C.M. da Sertã na TVI

O presidente da Câmara Municipal da Sertã foi abordado por um jornalista da TVI (programa CQC, rubrica Proteste Já) sobre a falta de iluminação em algumas localidades do concelho da Sertã.
Segundo a constituição portuguesa qualquer cidadão tem direito a iluminação pública junto das suas casas, cabendo às Câmaras Municipais tomarem medidas para que esse direito se concretize.
A reacção do Presidente da C.M. da Sertã quando questionado sobre esta temática não foi a melhor.
Comprove isso mesmo no video em anexo.

26 novembro 2008

Os clubes de futebol tendem a afastar-se das suas populações

O futebol português atravessa uma profunda crise de valores, inerente à falta de cultura desportiva que os seus dirigentes demonstram.
Se olharmos para o panorama actual do futebol português encontraremos clubes, como o caso do Estrela da Amadora ou do União de Leiria, que atravessam graves crises financeiras. Se estudarmos um pouco melhor a história destes dois clubes, deparar-nos-emos com dois clubes que nunca se envolveram com a sua região e nunca criaram um elo com a população que habita as cidades que os colhe. E Porque?! Pela falta de visão e de estratégia dos seus agentes desportivos.
Um clube para ser grande não precisa de estar na primeira divisão ou numa divisão nacional, precisa de se envolver com a sua população, permitindo que esta se reveja nele. A relação clube/população só terá uma verdadeira razão de existir se houver uma autêntica paixão que os una, a única forma de concretizar este paradigma será fazer com os clubes sejam compostos, essencialmente, pelo povo das suas terras.
Mais que ousar subir a uma segunda divisão distrital ou a uma divisão nacional, há que fomentar o desportivismo junto dos jovens da terra onde os clubes estão inseridos, só desta forma se justifica que os erários públicos contribuam para a manutenção destas entidades desportivas.
Mais cedo ou mais tarde, um clube sem massa associativa e sem envolvência com o povo da terra que o viu nascer, será um clube sem destino.
Pensem nisto!