Faço de seguida uma transcrição integral da entrevista dada pelo Presidente da Câmara Municipal de Castanheira de Pêra, Fernando Lopes, ao jornal "Diário de Leiria"
Diário de Leiria - Em função do conhecimento que tem de Castanheira de Pera, como analisa a evolução do concelho nos últimos 12 anos?
Fernando Lopes - Podemos dizer que em Castanheira de Pera aconteceu uma revolução pacífica. Nos últimos 13 anos houve necessidade de mudar rapidamente a vocação do concelho, em virtude do declínio da indústria têxtil. Era um concelho predominantemente industrial ao nível dos têxteis e lanifícios e, neste momento, temos apenas duas empresas nesta área e outras de meias, de carácter familiar, e que urge preservar e acarinhar.
Tivemos que apostar noutras áreas e escolhemos, naturalmente, a área do turismo, porque, independentemente de ser uma área estratégica para o País, pensamos que temos condições invejáveis para o desenvolver. É nesta vertente que estamos a apostar e pensamos que grande parte do futuro de Castanheira de Pera passa pelo turismo. Costumamos dizer quer temos uma serra invejável, Deus gracejou-nos com boas paisagens, temos uma ribeira belíssima, que foi o motor da economia de Castanheira de Pera, porque todas as fábricas era movidas pela água da ribeira, e não é estranho o facto de Castanheira ser um dos primeiros concelhos a ter luz eléctrica distribuída ao domicílio.
DL - Que outros projectos estão previstos na área do turismo?
FL - O mais conhecido é, naturalmente, a Praia das Rocas, que é um investimento invejável em termos de inovação e de potencial para o desenvolvimento do concelho. Falo do investimento que foi feito em termos urbanísticos na vila, falo do investimento na rede de esgotos, cuja cobertura atinge os 90 por cento.
Fernando Lopes - Podemos dizer que em Castanheira de Pera aconteceu uma revolução pacífica. Nos últimos 13 anos houve necessidade de mudar rapidamente a vocação do concelho, em virtude do declínio da indústria têxtil. Era um concelho predominantemente industrial ao nível dos têxteis e lanifícios e, neste momento, temos apenas duas empresas nesta área e outras de meias, de carácter familiar, e que urge preservar e acarinhar.
Tivemos que apostar noutras áreas e escolhemos, naturalmente, a área do turismo, porque, independentemente de ser uma área estratégica para o País, pensamos que temos condições invejáveis para o desenvolver. É nesta vertente que estamos a apostar e pensamos que grande parte do futuro de Castanheira de Pera passa pelo turismo. Costumamos dizer quer temos uma serra invejável, Deus gracejou-nos com boas paisagens, temos uma ribeira belíssima, que foi o motor da economia de Castanheira de Pera, porque todas as fábricas era movidas pela água da ribeira, e não é estranho o facto de Castanheira ser um dos primeiros concelhos a ter luz eléctrica distribuída ao domicílio.
DL - Que outros projectos estão previstos na área do turismo?
FL - O mais conhecido é, naturalmente, a Praia das Rocas, que é um investimento invejável em termos de inovação e de potencial para o desenvolvimento do concelho. Falo do investimento que foi feito em termos urbanísticos na vila, falo do investimento na rede de esgotos, cuja cobertura atinge os 90 por cento.
As pessoas não pensem que o facto do concelho ser pequeno é fácil de gerir. Nada disso. É efectivamente pequenino em área, mas também pequenino em receber verbas.
Depois temos apostado na criação de percursos pedestres na serra, e pensamos que deveremos reforçar a aposta nesta zona, porque temos outras praias fluviais ao longo da ribeira. A construção da Praça da Notabilidade, que é um espaço por excelência, porque tem potencialidades ao nível desportivo e cultural. Temos investido em várias áreas para qualificar os espaços e um concelho onde valha a pena viver.
DL - O único caminho a trilhar é na área do turismo ou existem outras de relevo?
FL - Independentemente de querermos apostar prioritariamente na área do turismo, não podemos estar virados apenas para este sector. Neste aspecto, temos, em conjunto com os municípios de Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, necessidade de apostar noutras áreas empresariais, que constituam uma mais-valia. Não me estou a referir à indústria, porque, com certeza, não será esse o futuro do País, quanto mais o de Castanheira de Pera, mas apostar em áreas de excelência e tecnologicamente mais avançadas.
A iniciativa que estamos a desenvolver com os outros dois municípios é a constituição de um Parque Empresarial Intermunicipal, que ficará localizada numa área equidistante dos três concelhos, junto ao IC8. O objectivo é vender os terrenos a preços mais acessíveis para atrair mais empresas.
DL - O investimento na Praia das Rocas criou dificuldades acrescidas ao município em termos financeiros para os próximos anos?
FL - Não. Temos um pouco o hábito de ver as coisas de uma forma miserabilista. Não dizemos, por exemplo, que a Praia das Rocas colocou o concelho na linha da frente da inovação, não dizemos que a praia tem projectado Castanheira de Pera dentro e fora do País e não dizemos, por exemplo, que a Praia das Rocas é um investimento de interesse local, regional e nacional.
A Praia das Rocas não contribuiu para os índices de endividamento do município, porque foi um investimento financiado pela União Europeia.
DL - Então qual foi a comparticipação da autarquia no projecto?
FL - Acha que podíamos ficar de braços cruzados à espera que o destino nos encontrasse uma forma de sobrevivência e deixarmos hipotecar o concelho? Como pontapé de partida para lançar o concelho noutros voos, não podíamos ter sido melhor.
O investimento feito constituiu uma mais-valia para o concelho, e não estamos nada arrependidos de o ter feito. O meu antecessor e eu não estamos arrependidos daquilo que fizemos, porque penso que o rumo traçado é o certo. Podemos dizer que a situação financeira do município não é boa, mas não é pelo facto de termos tido uma nova Lei das Finanças Locais que veio alterar as regras a meio do jogo. Estas alterações vieram causar alguns constrangimentos.
Não vamos baixar os braços, as pessoas estarão sempre na linha da frente das nossas preocupações e é pela qualidade de vida que teremos de lutar.
É natural que existam alguns projectos que sofram algum desvio ou atraso, mas não iremos abdicar deles e de continuar a investir num concelho de excelência para se pode viver com qualidade de vida e acima da média.
DL - A criação da empresa municipal para gerir o complexo da Praia das Rocas foi uma forma da autarquia conseguir mais verbas?
FL - Não foi uma forma da autarquia ir buscar mais financiamento. Pensamos que a gestão de todo o parque azul, bem como de outras infra-estruturas tem de ser feita de uma forma privada. Naturalmente que as autarquias têm vocação para criar estas empresas, mas a gestão é mais complicada.
DL - O desenvolvimento das freguesias tem sido o suficiente ou está aquém do desejado?
FL - A freguesia do Coentral é muito rural e pouco populosa, e tem sofrido um pouco com a crise dos têxteis. Tinha algumas empresas de meias, que por sinal encerraram portas e isso provocou a deslocação de pessoas. É uma localidade que tem muito a dar ao concelho. Tem fortes potencialidades e estamos a investir porque achamos que tem muito futuro em termos turísticos e na vertente do desporto aventura.
Governo desinvestiu no Interior
DL - Qual tem sido o trabalho do município na fixação de pessoas no concelho?
FL - Não temos dados subsídios para casamentos nem para nascimentos, mas temos apostamos noutras áreas que, essas sim, são verdadeiros incentivos à fixação de pessoas.
Há relativamente pouco tempo infra-estruturámos um loteamento com 53 lotes e que vendemos a cinco euros o metro quadrado, e temos criado outros loteamentos a preços ainda mais baixos.
Estes dois projectos têm constituído um incentivo para os jovens como para segundas habitações. Mas o maior incentivo é elevar os padrões de qualidade de vida para que as pessoas se possam fixar, designadamente a instalação da rede de saneamento básico.
Temos ar puro para respirar, uma qualidade urbanística acima da média, e isto é que são verdadeiros incentivos para as pessoas e para as empresas, embora nesta vertente os resultados não tenham sido os desejados, porque somos um concelho periférico.
Os sucessivos governos não têm acreditado muito no interior, têm desenvolvido políticas de verdadeira litoralização do País, e não têm criado nem descentralizado serviços com vista à fixação de pessoas. Continuamos a assistir a um aumento de incentivos à deslocalização das pessoas para o Litoral. Há concelhos do interior onde se tem melhor qualidade vida do que no Litoral e tudo está à distância de um ‘clic’.
O Governo não pode continuar a fechar postos da GNR, centros de saúde, estações dos CTT e escolas. Isso é não acreditar no interior. Isto é um problema de todo o Interior, mas continuamos a acreditar nas nossas potencialidades
Dez milhões de euros de dívida
DL - A situação financeira da autarquia é crítica. Em quanto está calculada a dívida?
FL - Fomos vítimas de uma alteração das regras ao meio do jogo. No início do mandato existia uma Lei das Finanças Locais e foi nessa base que elaborámos o nosso programação de acção para quatro anos.
DL - O único caminho a trilhar é na área do turismo ou existem outras de relevo?
FL - Independentemente de querermos apostar prioritariamente na área do turismo, não podemos estar virados apenas para este sector. Neste aspecto, temos, em conjunto com os municípios de Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, necessidade de apostar noutras áreas empresariais, que constituam uma mais-valia. Não me estou a referir à indústria, porque, com certeza, não será esse o futuro do País, quanto mais o de Castanheira de Pera, mas apostar em áreas de excelência e tecnologicamente mais avançadas.
A iniciativa que estamos a desenvolver com os outros dois municípios é a constituição de um Parque Empresarial Intermunicipal, que ficará localizada numa área equidistante dos três concelhos, junto ao IC8. O objectivo é vender os terrenos a preços mais acessíveis para atrair mais empresas.
DL - O investimento na Praia das Rocas criou dificuldades acrescidas ao município em termos financeiros para os próximos anos?
FL - Não. Temos um pouco o hábito de ver as coisas de uma forma miserabilista. Não dizemos, por exemplo, que a Praia das Rocas colocou o concelho na linha da frente da inovação, não dizemos que a praia tem projectado Castanheira de Pera dentro e fora do País e não dizemos, por exemplo, que a Praia das Rocas é um investimento de interesse local, regional e nacional.
A Praia das Rocas não contribuiu para os índices de endividamento do município, porque foi um investimento financiado pela União Europeia.
DL - Então qual foi a comparticipação da autarquia no projecto?
FL - Acha que podíamos ficar de braços cruzados à espera que o destino nos encontrasse uma forma de sobrevivência e deixarmos hipotecar o concelho? Como pontapé de partida para lançar o concelho noutros voos, não podíamos ter sido melhor.
O investimento feito constituiu uma mais-valia para o concelho, e não estamos nada arrependidos de o ter feito. O meu antecessor e eu não estamos arrependidos daquilo que fizemos, porque penso que o rumo traçado é o certo. Podemos dizer que a situação financeira do município não é boa, mas não é pelo facto de termos tido uma nova Lei das Finanças Locais que veio alterar as regras a meio do jogo. Estas alterações vieram causar alguns constrangimentos.
Não vamos baixar os braços, as pessoas estarão sempre na linha da frente das nossas preocupações e é pela qualidade de vida que teremos de lutar.
É natural que existam alguns projectos que sofram algum desvio ou atraso, mas não iremos abdicar deles e de continuar a investir num concelho de excelência para se pode viver com qualidade de vida e acima da média.
DL - A criação da empresa municipal para gerir o complexo da Praia das Rocas foi uma forma da autarquia conseguir mais verbas?
FL - Não foi uma forma da autarquia ir buscar mais financiamento. Pensamos que a gestão de todo o parque azul, bem como de outras infra-estruturas tem de ser feita de uma forma privada. Naturalmente que as autarquias têm vocação para criar estas empresas, mas a gestão é mais complicada.
DL - O desenvolvimento das freguesias tem sido o suficiente ou está aquém do desejado?
FL - A freguesia do Coentral é muito rural e pouco populosa, e tem sofrido um pouco com a crise dos têxteis. Tinha algumas empresas de meias, que por sinal encerraram portas e isso provocou a deslocação de pessoas. É uma localidade que tem muito a dar ao concelho. Tem fortes potencialidades e estamos a investir porque achamos que tem muito futuro em termos turísticos e na vertente do desporto aventura.
Governo desinvestiu no Interior
DL - Qual tem sido o trabalho do município na fixação de pessoas no concelho?
FL - Não temos dados subsídios para casamentos nem para nascimentos, mas temos apostamos noutras áreas que, essas sim, são verdadeiros incentivos à fixação de pessoas.
Há relativamente pouco tempo infra-estruturámos um loteamento com 53 lotes e que vendemos a cinco euros o metro quadrado, e temos criado outros loteamentos a preços ainda mais baixos.
Estes dois projectos têm constituído um incentivo para os jovens como para segundas habitações. Mas o maior incentivo é elevar os padrões de qualidade de vida para que as pessoas se possam fixar, designadamente a instalação da rede de saneamento básico.
Temos ar puro para respirar, uma qualidade urbanística acima da média, e isto é que são verdadeiros incentivos para as pessoas e para as empresas, embora nesta vertente os resultados não tenham sido os desejados, porque somos um concelho periférico.
Os sucessivos governos não têm acreditado muito no interior, têm desenvolvido políticas de verdadeira litoralização do País, e não têm criado nem descentralizado serviços com vista à fixação de pessoas. Continuamos a assistir a um aumento de incentivos à deslocalização das pessoas para o Litoral. Há concelhos do interior onde se tem melhor qualidade vida do que no Litoral e tudo está à distância de um ‘clic’.
O Governo não pode continuar a fechar postos da GNR, centros de saúde, estações dos CTT e escolas. Isso é não acreditar no interior. Isto é um problema de todo o Interior, mas continuamos a acreditar nas nossas potencialidades
Dez milhões de euros de dívida
DL - A situação financeira da autarquia é crítica. Em quanto está calculada a dívida?
FL - Fomos vítimas de uma alteração das regras ao meio do jogo. No início do mandato existia uma Lei das Finanças Locais e foi nessa base que elaborámos o nosso programação de acção para quatro anos.
Passado um ano e pouco, as regras foram alteradas e tivemos uma nova lei. Passámos de uma percentagem de 58 por cento da nossa capacidade de endividamento para 181 por cento. Estamos neste momento numa situação de sobreendividamento. Mas, naturalmente, tudo iremos fazer para resolver essa questão. Temos que apostar no corte de algumas despesas, mas não iremos deixar de continuar a fazer os investimentos que julgamos necessários.
DL - Qual é, então, a dívida do município?
FL - Neste momento são cerca de 10 milhões de euros. O último orçamento andou à volta dos 15 milhões de euros, mas é quase fictício porque temos de assumir todos os compromissos que vêm detrás.
DL - As dificuldades financeiras podem hipotecar a concretização de alguns compromissos eleitorais?
FL - Obviamente que podem provocar alguns atrasos. Se tivéssemos dinheiro, estaríamos em condições de avançar com determinados investimentos, mas, mesmo assim, não abdicaremos deles. Poderemos é prolongá-los no tempo, porque temos de definir prioridades em função das novas regras do Quadro de Referência e Estratégia Nacional (QREN).
Falta emprego e acessibilidades
DL - Quais são as carências do concelho?
FL - Um dos principais problemas é a falta de emprego, porque se tivermos emprego temos pessoas, e vice-versa. Uma das grandes oportunidades passa pela criação de Parque Industrial. Hoje em dia fala-se muito em parcerias e é isso que estamos a fazer. Não podemos ver os concelhos apenas na sua limitação geográfica, mas sim inseridos no contexto regional.
Penso que hoje, mais do que nunca, temos necessidade de estar em permanente contacto com outros concelhos, porque temos todos a ganhar com isso.
Uma segunda carência são as acessibilidades. Somos um concelho periférico, onde só vem quem tem que vir, por isso era fundamental desencravar o concelho. Lutamos há muito tempo por uma ligação entre Castanheira de Pera e Góis, que queremos inscrever essa prioridade no Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT-Centro), o novo traçado do IC3 e a conclusão do IC8.
Em relação ao IC8, temos a informação que no segundo trimestre deste ano existem condições para se lançar uma melhoria do traçado entre Pombal e o Avelar, e entre Pedrógão Grande e Proença-a-Nova, e está em fase de concurso público a conclusão do mesmo traçado entre Proença e o nó do Perdigão. Está a discutir-se o traçado do IC3 e quanto mais perto passar por Castanheira melhor.
DL - Que balanço faz do ano e meio de presidência?
FL - Apesar de tudo, faço um balanço positivo. As coisas não andam à velocidade que queremos, estamos a construir as obras da Praça da Notabilidade, conseguimos financiamento para a construção de uma escola do ensino básico e de um jardim-de-infância. Pensamos que estamos em condições para avançar com a segunda fase da variante do Troviscal. Demos continuidade a todas as obras que herdamos do anterior mandato.
DL - Onde quer colocar o concelho até 2009?
FL - Onde nunca deveria ter saído.
fonte: Diário de Leiria - http://www.diarioleiria.pt/12037.htm
16 comentários:
bem espremido esta igual ao resto do pais, nao sabe para onde vai, nem a quem nem quanto ao certo deve. sem duvida e uma camara portuguesa. ao menos tem obra! talvez o homem passe menos tempos em tainadas do q certos presidentes de camaras vizinhas.
a casanheira nao tem uma estrada que preste. esta tudo escabacado.
Mas a castanheira ainda tem gajas boas.
Quem seria um excelente Presidente sei eu.
tudo boas intenções. É o que dá continuar tudo na mão dos socialistas
Após uma pequena vista de olhos, há realmente algo que salta à vista, na castanheira de pêra são infraestruturados lotes para habitação que depois são vendidos a CINCO EUROS o metro quadrado.
Como pedroguense pergunto se esta medida é tão insensata que não pode ser alvo de ponderação, ou não estará aqui também a semente da fixação dos jovens, pois graças às acessibilidades é hoje possivel trabalhar a alguns quilometros de distância regressando ao fim do dia para a tranquilidade da nossa terra.
Questões talvez banais ou não, depende da interpretação da realidade imposta, vejamos:
Não sendo o presidente da câmara da castanheira filho da terra, certamente que o seu pai não terá uns quantos lotes para vender ou casas a alugar, na mesma linha de pensamento, podemos também concluir que esse sr. quando se reformar certamente não estará e pensar no el dourado da construção publica.
Considerando estes pressupostos e tendo a convicção que todos os autarcas estão ao serviço das populações, urge perguntar se em pedrógão grande não existem espaços que possam ser urbanizáveis e colocados à disposição dos jovens?
Sem grande esforço creio que o terreno do antigo mercado se poderia enquadrar neste tipo de msdidas, deixaria de ser um deposito de entulho e de sucata da CMPG e seria assim colocado à disposição de quem mais precisa.
Planos à parte, e não querendo fazer futurologia creio que espaços como os terrenos entre a ETPZP e o campo de s. mateus a par com alguns junto do campo de tiro ou estão em banho maria para um futuro próximo ou então estará algum nobre edil a planear alguma obra de fundo que marque a sua passagem pela autarquia, porque até agora, muito sinceramente pareçe-me que ele vai lutar mais pelo desenvolvimento da vila quando deixar a autarquia do que agora.
A refletir e quem sabe, a recordar.
«tudo boas intenções. É o que dá continuar tudo na mão dos socialistas»
Aposto que esta frase é de um auto-denominado "politicamente diferente", ou então de outro do género. É que com estes ao leme o que teríamos era uma castanheira de elites, com um campo de golfe (que nunca viram nenhum ir à falência) e aeroportos. Nunca fizeram nada de jeito pelo concelho, existe obra e só sabem sair debaixo das pedras para criticar. Fácil hein...v
eu ca gostava de saber donde e q a castanheira nunca devia ter saido,e se nao for muito incomodo para onde e q pedrogao vai?
Caro tótó, não sei se sabe, mas a castanheira já foi um dos principais pólos industriais do nosso país. Quanto a Pedrógão... não sei.
Parece-me bem que o nosso carissimo presidente da câmara tem um discurso algo incoerente, primeiro quer a todo o custo investir no turismo despreocupando-se com o lado empresarial, por fim já pretende colocar o concelho onde ele nunca devia ter saido e tornar propicia a fixação de empresas.
Sr. Fernando Lopes veja lá se decide o que quer, mas não se esqueça que um concelho não pode viver só à custa do turismo, porque um concelho deserto, sem habitantes, na epoca extra balnear não é um concelho.
Mas não podemos esquecer que a fixação de empresas impõem cada vez mais a construção de novas e diversificadas vias de aceso.
Não podemos esquecer que a ligação a IC8 está cada vez mais ultrapassada, o que leva a que cada vez mais o ramo empresarial dê perferencia a Figueró ou Pedrogão, uma vez que rapidamente têm acesso a grandes vias.
pois e caro jf, ja estou a ver que para a castanheira voltar a ser o que era, um grande polo industrial do sector textil talvez seja melhor muda-la para o unico sitio onde e possivel, para a china. no caso de pedrogao basta ver o q foi e o q para termos a certeza q as terras sao o espelho das pessoas q la vivem e administram, para o bem e para o mal. mas considere uma visita a china pode ser q mate saudades do tempo em q a su terra era prospera e por la fique.
E porque mais de metado dos portugueses pensam como o Sr. tóto o nosso pais está como está.
Se no tempo que passamos a olhar para o desenvolvimento dos outros paises, pensácemos em maneiras de desenvolver o nosso, éramos bem capaz de estar na cabeça da Europa.
na decada de 40 houve um pais totalmente destruido pela guerra hoje e uma superpotencia, comecou o seu desenvolvimento a copiar e melhorar produtos importados, falo do japao. talvez o problema do nosso pais seja pensarmos demais, ter demasiadas ideias enfim, termos uns verdadeiros idiotas a liderar este pedaco de terra. em relaçao a estarmos na cabeca da europa nao faz sentido pois ja tamos nos cornos do touro a demasiado tempo e ainda nao aprendemos. ja agora o japao e perto da china, coincidencia?
Caro tótó, eu expressei-me mal. Queria dizer que, quanto a Pedrógão, não sabia para onde ia, respondendo à sua pergunta. E a minha terra não é Castanheira de Pera, é Pedrógão Grande. Como deve saber existem problemas conjunturais e problemas estruturais. Os problemas estruturais já não são de ontem, nem de anteontem, e parece-me que são esses os mais graves que afectam a nossa região. Não podemos ilibar os anteriores responsáveis, pondo a culpa apenas sobre quem está actualmente no poder.
Venham críticos, venha oposição, venha quem vier, todos devemos ter consciência de que o prof. Fernando Lopes é uma das pessoas que mais tem contribuido de forma muito positiva para o desenvolvimento da Castanheira.
E já agora, para aqueles que têm a língua mais afiada para a crítica destrutiva, porque não utilizarem as suas mentes brilhantes em prol da sociedade?
Afinal todos queremos o melhor para a nossa terra! Ou não será assim?!
caro jf os problemas conjunturais e estruturais que refere sao originados pelos actores politicos e sociais q elegemos e acreditamos num momento da nossa vida. nao convem defender quem ja sabia deles e hoje no poder nao faz nada para os mudar. se nao sabe o que foi a sua terra deixe-me recomendar-lhe a monografia do jose costa dos santos, vulgo costinha, tavez encontre algum ponto de interesse.
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