O presidente do Município de Figueiró dos Vinhos, Rui Silva, estima que a autarquia venha a arrecadar cerca de quatro milhões de euros por ano, pagos pela empresa que vai instalar o parque eólico no concelho.
A autarquia de Figueiró dos Vinhos vai aprovar na próxima semana um projecto apresentado pela empresa Enersis que prevê a instalação de 11 aerogeradores capazes de produzir 50 megawatt/hora de energia eléctrica, mais do que a vizinha Barragem da Bouçã, construída em 1955 aproveitando as águas do rio Zêzere. O empreendimento vai nascer na continuação do Parque Eólico do Trevim, na Ortigosa, Serra da Lousã, mas utilizando um tipo de torres de geração de energia mais avançado tecnologicamente do que as suas “irmãs” instaladas há cerca de um ano. Isso permitirá uma mais capacidade de produção e, consequentemente, ganhos financeiros mais elevados para o município, que receberá o equivalente a 2,5 por cento da energia obtida através do vento. Rui Silva mostra–se satisfeito por o concelho que lidera ter sido escolhido para receber este empreendimento uma vez que os cerca de quatro milhões de euros de renda anual quase duplicam a verba transferida em cada ano pelo poder central, através do Fundo de Equilíbrio Financeiro, o famigerado FEF.
As torres serão alinhadas no topo de um monte situado na freguesia de Campelo, autarquia local que também deverá ser contemplada com contrapartidas, tal como a respectiva Comissão de Compartes dos Baldios. As difíceis negociações da Enersis com estes parceiros, e entre eles próprios, é a única aresta que falta limar para que as máquinas possam iniciar a instalação dos aerogeradores, tal como a construção do necessário edifício de comando técnico.
Depois de obtidas todas as autorizações e licenças, o consórcio construtor deverá começar as obras até final do ano.
Ainda esta semana o ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que “não há tempo a perder no aproveitamento dos recursos energéticos do país”, por causa do aumento do preço do crude e da necessidade de redução das emissões de gases. “Estamos a fazer a maior aposta de sempre nas energias renováveis”, declarou Manuel Pinho, na assinatura do contrato da Fase B das Eólicas. O ministro destacou que, “nos últimos dois anos, a potência eólica aumentou quatro vezes”, o maior aumento entre os países da União Europeia.
As torres serão alinhadas no topo de um monte situado na freguesia de Campelo, autarquia local que também deverá ser contemplada com contrapartidas, tal como a respectiva Comissão de Compartes dos Baldios. As difíceis negociações da Enersis com estes parceiros, e entre eles próprios, é a única aresta que falta limar para que as máquinas possam iniciar a instalação dos aerogeradores, tal como a construção do necessário edifício de comando técnico.
Depois de obtidas todas as autorizações e licenças, o consórcio construtor deverá começar as obras até final do ano.
Ainda esta semana o ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que “não há tempo a perder no aproveitamento dos recursos energéticos do país”, por causa do aumento do preço do crude e da necessidade de redução das emissões de gases. “Estamos a fazer a maior aposta de sempre nas energias renováveis”, declarou Manuel Pinho, na assinatura do contrato da Fase B das Eólicas. O ministro destacou que, “nos últimos dois anos, a potência eólica aumentou quatro vezes”, o maior aumento entre os países da União Europeia.
(por: diário as beiras)
2 comentários:
Parabéns a Figueiró dos Vinhos. Era dos poucos Concelhos que não tinha no seu concelho qualquer torre eólica. Agora vai ter um parque eólico e de grandes dimensões com boas contrapartidas para a Câmara Municipal. Bom exemplo para os concelhos do interior.
Muito bem. Figueiró está a mudar e para melhor.
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