Já ando para abordar este tema à algum tempo, porém só agora o trago deliberadamente a discussão, assim o faço porque tenho tentado observar a forma como fumadores, não fumadores e responsáveis de empresas de restauração (os auto denominados “prejudicados”) reagem a esta lei.
Começo por felicitar todos aqueles que cumprem, ou tentam cumprir escrupulosamente a nova lei, não posso contudo deixar de condenar todos aqueles que por completa “chico-espertice” e falta de respeito pelos seus clientes e colegas de profissão, tentam contorna-la socorrendo-se das mais variadas, engenhosas e inconcebíveis manobras.
Sou a favor do propósito desta lei, todavia não a defendo. Se me fosse incumbida a nobre tarefa de legislar sobre esta matéria, seria mais peremptório, radical e preciso.
Creio que para haver um real cumprimento desta lei, deveria ser proibido fumar em todos os locais públicos fechados, só assim se evitariam situações como as que se têm observado. Áreas de restauração onde ninguém distingue que zonas são para fumadores ou não fumadores (muitas vezes esta confusão é causada de forma propositada), áreas para fumadores com extractores de fumo escandalosamente ineficientes ou então desligados durante grande parte do dia, etc…
Podem chamar-me de fundamentalista, mas estando como esta lei está redigida, acabada por quase tudo continuar na mesma.
Há quem defenda que cada um é livre de eleger se o seu espaço é para fumadores ou não fumadores, todos sabemos que se assim fosse tudo ficaria como era, nenhum responsável comercial quereria interditar o fumo no seu estabelecimento para não perder clientes. Foi isto que aconteceu durante anos a fio, contam-se pelos dedos das mãos os espaços que adoptaram uma política de zona para fumadores e não fumadores na nossa região.Fique bem claro que o tabagismo passivo é susceptível de provocar igualmente o desenvolvimento de cancro. O tabaco é tão perigoso que basta viver com alguém que fume para que a probabilidade de contrair um cancro de pulmão aumente extraordinariamente.Um estudo publicado na revista British Medical Hournal de Abril de 2004, aponta os efeitos devastadores do fumo passivo. De acordo com os autores desse estudo, os adultos que estão diariamente em contacto com fumadores aumentam a taxa de mortalidade em 15%, mesmo que nunca tenham fumado na vida.
Cerca de 2.500 das 12 mil mortes registadas, em 2005, em Portugal devido ao tabaco foram de não fumadores. Destes 2500 quantos eram empregados de balcão, frequentadores de bares, cafés, discotecas, trabalhadores de estabelecimentos comerciais? Não virá esta lei, para esses 2500, um pouco tarde?!
Tenhamos a perfeita noção de que este não é um problema Português, é um problema global, que está a ser tratado de forma severa dentro de todos estados membros da União Europeia. Há países (Inglaterra, França, Irlanda, Suécia, Itália, …) que adoptaram uma lei bem mais restritiva que a nossa.
Começo por felicitar todos aqueles que cumprem, ou tentam cumprir escrupulosamente a nova lei, não posso contudo deixar de condenar todos aqueles que por completa “chico-espertice” e falta de respeito pelos seus clientes e colegas de profissão, tentam contorna-la socorrendo-se das mais variadas, engenhosas e inconcebíveis manobras.
Sou a favor do propósito desta lei, todavia não a defendo. Se me fosse incumbida a nobre tarefa de legislar sobre esta matéria, seria mais peremptório, radical e preciso.
Creio que para haver um real cumprimento desta lei, deveria ser proibido fumar em todos os locais públicos fechados, só assim se evitariam situações como as que se têm observado. Áreas de restauração onde ninguém distingue que zonas são para fumadores ou não fumadores (muitas vezes esta confusão é causada de forma propositada), áreas para fumadores com extractores de fumo escandalosamente ineficientes ou então desligados durante grande parte do dia, etc…
Podem chamar-me de fundamentalista, mas estando como esta lei está redigida, acabada por quase tudo continuar na mesma.
Há quem defenda que cada um é livre de eleger se o seu espaço é para fumadores ou não fumadores, todos sabemos que se assim fosse tudo ficaria como era, nenhum responsável comercial quereria interditar o fumo no seu estabelecimento para não perder clientes. Foi isto que aconteceu durante anos a fio, contam-se pelos dedos das mãos os espaços que adoptaram uma política de zona para fumadores e não fumadores na nossa região.Fique bem claro que o tabagismo passivo é susceptível de provocar igualmente o desenvolvimento de cancro. O tabaco é tão perigoso que basta viver com alguém que fume para que a probabilidade de contrair um cancro de pulmão aumente extraordinariamente.Um estudo publicado na revista British Medical Hournal de Abril de 2004, aponta os efeitos devastadores do fumo passivo. De acordo com os autores desse estudo, os adultos que estão diariamente em contacto com fumadores aumentam a taxa de mortalidade em 15%, mesmo que nunca tenham fumado na vida.
Cerca de 2.500 das 12 mil mortes registadas, em 2005, em Portugal devido ao tabaco foram de não fumadores. Destes 2500 quantos eram empregados de balcão, frequentadores de bares, cafés, discotecas, trabalhadores de estabelecimentos comerciais? Não virá esta lei, para esses 2500, um pouco tarde?!
Tenhamos a perfeita noção de que este não é um problema Português, é um problema global, que está a ser tratado de forma severa dentro de todos estados membros da União Europeia. Há países (Inglaterra, França, Irlanda, Suécia, Itália, …) que adoptaram uma lei bem mais restritiva que a nossa.
Consulte a nova lei do tabaco em: http://www.makro.pt/servlet/PB/show/1075917/Tabaco%20-%20Janeiro2008.pdf