EP tenta eliminar pontos negros no IC8 entre o troço Ansião - Pombal

A Estradas de Portugal (EP) vai investir 1,3 milhões de euros nas estradas do distrito de Leiria, numa tentativa de retirar alguns dos pontos negros das estradas do distrito.
A maior fatia deste bolo será disponibilizada para o troço do IC8 entre Ansião e Pombal.
As obras deverão ter inicio no Outono, e está previsto o arranjo de depressões, tratamento do pavimento e aplicação de material antiderrapante.
Este é sem dúvida um dos troços mais perigosos do IC8, tanto pelo seu traçado como por passar dentro de populações, ainda no passado dia 22 de Julho foi alvo de um aparatoso acidente do qual resultou a morte de uma jovem de 23 anos e 2 feridos graves (todos eles da região).
Convenhamos, todo o IC8 está mal desenhado e é perigoso, uma estrada cheia de curvas perigosas, sem visibilidade, com nós de acesso bastante perigosos e com locais onde é quase impossível transitar, de tão má que é a qualidade do pavimento.
Quem circula todos os dias por lá, sabe o quão perigosa é esta estrada.
Não se entende por que motivo se investe desenfreadamente na criação de estradas que não servem para nada e não vão dar a lado nenhum, e não se canaliza esse dinheiro para a reconversão e melhoramento de vias perigosas, mal desenhadas e com bastante tráfego automobilístico, como é o IC8.
É escandaloso ver uma estrada agrícola onde passam 20 tractores por dia ser alcatroada e uma via com um fluxo de 14.000 veículos diários estar feita em buracos.
Este é um dos exemplos que demonstra o quão má é a gestão dos nossos autarcas.

Depois da pompa e circunstância que o governo deu aquando da apresentação da concessão das auto-estradas do Pinhal Interior, na qual se inclui a futura auto-estrada que ligará Tomar a Coimbra, e que será uma excelente alternativa a todos os automobilistas que usam actualmente o velho e muito pouco seguro IC3, fomos recentemente informados que o orçamento apresentado pela empresa construtora foi chumbado pela Estradas de Portugal, o motivo, o valor orçamentado pelo construtor é bastante superior ao inicialmente previsto, dai o chumbo da EP. Veremos no que isto dará, mas numa altura de eleições legislativas, o mais provável é que o concurso internacional, já executado, seja repetido, assim, e na melhor das hipóteses, teremos mais um ano de atraso para o inicio das obras.