Centenas de proprietários de equipamentos de diversão, manifestam-se hoje, terça-feira, em Lisboa por não terem sido ouvidos pelo Governo aquando da aprovação, em Setembro passado, do decreto-lei que regula o licenciamento de carrosséis em recintos itinerantes ou improvisados.
Este é um dos sectores que mais emprego gera no concelho de Pedrógão Grande.
"Fizeram um decreto-lei em pleno período de transição do Governo, sem nos ouvir, logo a nós, que até tínhamos feito já uma proposta e criado uma comissão para poder com capacidade certificar os equipamentos anteriores a 2004, a que a actual norma não se aplica", disse à Lusa Luis Paulo Fernandes, da Associação Portuguesa dos Empresários de Diversão.
O empresário lembrou que em risco estão cerca de 250 empresas, das zonas de Pedrógão Grande e Pampilhosa da Serra, com um total de 2 000 postos de trabalho, e que representam cerca de 7 000 contratos temporários de energia por ano "pagos a taxas inflacionadas".
"O decreto-lei foi promulgado sem a audição prévia dos agentes económicos, ignorando prazos de transição/adaptação", afirma, sublinhando: "o campo de aplicação da norma refere-se apenas a equipamentos fabricados depois de 2004".
"Se eu concorrer, enquanto empresário, a um concurso para instalar um equipamento qualquer numa determinada zona, a entidade que atribui o certificado vai olhar para o carrossel como se fosse posterior a 2004, o que não é o caso, e inviabiliza qualquer hipótese de vencer esse concurso", acrescentou.
O responsável realça ainda que os acidentes com este tipo de equipamentos de diversão "são esporádicos" e afirma: "não há equipamentos de diversão de empresários da associação que tenha funcionado em 2009 e que não tivesse dois termos de responsabilidade, de engenheiros e proprietários, e que não estivesse autorizado pela própria câmara municipal".
Como exemplo do que classifica como uma confusão do novo decreto-lei, Luis Paulo Fernandes afirmou: "os empresários primeiro têm de ter uma licença de instalação, pela qual pagam 30 a 40 mil euros, e só depois é que pedem certificados de inspecção".
"Com as taxas de pagamos, nós contribuímos mais para o desenvolvimento do país do que muitas pequenas e médias empresas, que, ao contrário do que acontece com o nosso sector, têm apoios", afirmou.
O responsável defende mesmo que a certificação destes equipamentos seja feita pelas respectivas associações, à semelhança do que disse acontecer nalguns países europeus.
Os empresários de diversão pretendem concentrar-se de hoje junto à sede do Instituto Português de Acreditação (Monte da Caparica), que designou a entidade que fará a certificação dos equipamentos (Instituto Electrotécnico Português) e, à tarde, deverão manifestar-se junto da Assembleia da República.
O protesto prolonga-se por quarta-feira, junto ao Governo Civil de Lisboa.
Este é um dos sectores que mais emprego gera no concelho de Pedrógão Grande.
"Fizeram um decreto-lei em pleno período de transição do Governo, sem nos ouvir, logo a nós, que até tínhamos feito já uma proposta e criado uma comissão para poder com capacidade certificar os equipamentos anteriores a 2004, a que a actual norma não se aplica", disse à Lusa Luis Paulo Fernandes, da Associação Portuguesa dos Empresários de Diversão.
O empresário lembrou que em risco estão cerca de 250 empresas, das zonas de Pedrógão Grande e Pampilhosa da Serra, com um total de 2 000 postos de trabalho, e que representam cerca de 7 000 contratos temporários de energia por ano "pagos a taxas inflacionadas".
"O decreto-lei foi promulgado sem a audição prévia dos agentes económicos, ignorando prazos de transição/adaptação", afirma, sublinhando: "o campo de aplicação da norma refere-se apenas a equipamentos fabricados depois de 2004".
"Se eu concorrer, enquanto empresário, a um concurso para instalar um equipamento qualquer numa determinada zona, a entidade que atribui o certificado vai olhar para o carrossel como se fosse posterior a 2004, o que não é o caso, e inviabiliza qualquer hipótese de vencer esse concurso", acrescentou.
O responsável realça ainda que os acidentes com este tipo de equipamentos de diversão "são esporádicos" e afirma: "não há equipamentos de diversão de empresários da associação que tenha funcionado em 2009 e que não tivesse dois termos de responsabilidade, de engenheiros e proprietários, e que não estivesse autorizado pela própria câmara municipal".
Como exemplo do que classifica como uma confusão do novo decreto-lei, Luis Paulo Fernandes afirmou: "os empresários primeiro têm de ter uma licença de instalação, pela qual pagam 30 a 40 mil euros, e só depois é que pedem certificados de inspecção".
"Com as taxas de pagamos, nós contribuímos mais para o desenvolvimento do país do que muitas pequenas e médias empresas, que, ao contrário do que acontece com o nosso sector, têm apoios", afirmou.
O responsável defende mesmo que a certificação destes equipamentos seja feita pelas respectivas associações, à semelhança do que disse acontecer nalguns países europeus.
Os empresários de diversão pretendem concentrar-se de hoje junto à sede do Instituto Português de Acreditação (Monte da Caparica), que designou a entidade que fará a certificação dos equipamentos (Instituto Electrotécnico Português) e, à tarde, deverão manifestar-se junto da Assembleia da República.
O protesto prolonga-se por quarta-feira, junto ao Governo Civil de Lisboa.
Actualização (05-01-2010, 15h35m): Manifestação durante a manhã gera confrontos com a polícia causando dois feridos entre os policias.
Infelizmente alguns empresários não se contiveram e tentaram invadir as instalações do IPQ. Segundo fontes da GNR, «houve tentativa de entrada forçada nas instalações por parte dos manifestantes e alguns elementos exerceram actos violentos sobre os agentes».
Nos confrontos desta manhã, os manifestantes atingiram a GNR com pedras, garrafas de água vazias e com os cabos dos cartazes que traziam nas mãos.
«A GNR esteve presente no local para garantir a legalidade da manifestação, nomeadamente no que diz respeito à integridade das instalações do Instituto Português da Qualidade (IPQ), [onde está sediado o IPA], e por isso actuou», disse ainda a mesma fonte.
Os dois militares foram encaminhados para o hospital Garcia de Orta, em Almada.
A GNR desconhece a gravidade dos seus ferimentos.
(Com: Destak)
8 comentários:
"Este é um dos sectores que mais emprego gera no concelho de Pedrógão Grande."
e um dos sectores q mais emprego gera no concelho de pedrógão grande ou q mais riqueza gera? ou um dos sectores c mais regalias? ou um sector cujos seus donos passam a maior parte do ano fora e tirando a casa e umas compras de recurso n gastam ca dinheiro nenhum? ou...ou...ou..., caramba pareco o pai natal, so e pena n trazer um saco cheio de empregos ou trabalho para ver se esta terra n desertifica de vez.
tòtò
Os seguintes comentários foram movidos pelos administradores do Blog para este artigo:
Anónimo Anónimo disse...
Os homens dos carrosséis pensam que na vida só há diversão?
Tirando o facto do presidente da Câmara de Pedrógão Grande lhes ter erguido uma estátua, o que é que este alguma vez fez em concreto em defesa dos seus interesses profissionais?
Eu não me lembro!
E vocês que tanto protestam?
Ele ainda parece gozar com o pessoal!...
Ergueu-vos uma estátua à porta da Repartição de Finanças!!!...
E o espaço para vocês guardarem e repararem os vossos brinquedos?
Onde está ele?
Atrás da Associação dos Caçadores, há 4 anos atrás, à pressa, para vos iludir, lembro-me eu!...
Por que não reconvertem a vossa actividade e começam a vender óculos, uma vez que percorrem o país?
É que em Pedrógão Grande todos sabem que é terra de cegos e que, quem tem um olho, é rei!
Pequeno, mas rei!
João Abel
06 Janeiro, 2010 13:49
Anónimo Anónimo disse...
CARROSSÉIS
Que achais vós pedroguenses desta questão dos carrosséis?
Tendes opinião formada?
E qual é, pode-se saber?
Piedade Deus
06 Janeiro, 2010 13:22
eminente
adjetivo uniforme1. elevado
2. alto
3. muito grande
4. que sobreleva os outros
5. figurado notável, excelente
6. figurado superior
iminente
adjetivo uniforme1. que está prestes a acontecer; próximo
2. que ameaça cair sobre alguém ou sobre alguma coisa
3. que está quase por cima; sobranceiro
digo eu que o que pretendia escrever era: "despedimentos podem estar iminentes"...
foi bom ver gente da terra a lutar pelos seus interesses.
estes ditos "empresários" não fazem nada pela nossa sociedade, a maior parte são uns broncos que têm empregados a ganhar meia duzia de trocos e bem explorados, enquato eles, os ditos "empresários" andam sempre cheio de mercedes e com grandes vivendas. Foi bonito ver o "nosso presidente" a apoiar tão importante profissão. Estão todos bem uns para os outros, é tudo farinha do mesmo saco.
os pisteiros são uma vergonha para todos nós. são uns broncos.
porque será que os pisterios não vêm aqui defender a sua honra?
talvez não saibam o que é a internet e para que serve. :DDDDD
Isto realmente é só anormais. Só falam do que nao sabem. è uma profisão respeitada como qualquer outra, trabalham como toda a gente e são tambem contribuintes. Alias de burros nao tem nada, muitos deles mais inteligentes que muitos daqueles que para aqui vem criticar. Sabem bem o que é a internet e para que serve.
E se são broncos é somente para lutar pelos seus direitos. É o que todos haviam de fazer em vez de andarem por aqui só a falar mal.
Façam pela vida
Broncos?
Broncos são quem faz este tipo de comentários... Se bronco é defender o seu trabalho o seu emprego e das suas famílias, o que sempre fizeram, então concordo!
o sr. sétimo padrinho, há-de dizer o que são pisteiros e pior o outro, o anónimo que lhe segue nos comentários, há-de dizer o que são pisterios?!...
Depois ainda diz que o pessoal dos carrosséis é que não sabe o que é internet, por acaso até sabem e alguns aprendem a "trabalhar" com a internet sózinhos( depois eles é que são burros e broncos). É tão triste ler estes comentários hipócritas.
Também não é aqui que eles devem defender a sua honra, é no terreno, onde já o fizeram e continuam a fazer.
Muitos de vós é que nunca pensaram que os Empresários dos carrosséis fossem capaz de se defenderem tão bem, estão a travar uma luta nada fácil da qual estão a tirar frutos.
Provavelmente muitos de vós não tinham capacidade pra o fazer e aguentar metade do que eles fazem e aguentam. "...um dos sectores c mais regalias?..." :o))))) (até me rio, sem vontade). Vcs pelo menos sabem ou pensam naquilo que escrevem?!
Sigam em frente, Empresários dos Carrosséis, estão num bom caminho, nunca ninguém vos deu o devido valor, pode ser q agora vos comecem a ver com o devido respeito que merecem.
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