O fundo pertence à PNV Capital SGPS, sedeada num edifício cedido pela Câmara de Proença-a-Nova, e é uma iniciativa de quatro business angels, ou seja, investidores em capital de risco para apoio a empresas em fase de arranque.
Proença-a-Nova é um concelho "com potenciais investimentos" e houve interesse por parte da câmara, sendo por isso escolhido para acolher a sociedade, explicou Paulo Carpinteiro, um dos administradores do fundo. De acordo com aquele responsável, serão privilegiadas as fileiras agro-alimentar e do ambiente e, de uma forma geral, projectos com potencial exportador. "Temos uma estratégia de investimento e procuramos inovação, que pode não ser no produto, mas no modelo de negócio", explicou o responsável.
A intervenção do fundo de investimento faz-se através da participação temporária, durante alguns anos, no capital da empresa, assim como pelo envolvimento activo no desenvolvimento do negócio.
Paulo Carpinteiro estima que o montante médio por participação nos novos projectos venha a rondar os 100 mil euros, até um máximo de 200 mil.
O presidente da câmara, João Paulo Catarino, aplaude o facto de "haver investidores que, não sendo do concelho, acreditam em Proença e nos projectos que estão em estudo" e sublinha que esta é "mais uma fonte de financiamento" que ajuda ao esforço de criação de emprego que a autarquia tem feito, "designadamente no Parque Empresarial.
(Por: Jornal OJE)
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