Diria que este é um ministro que já não nos surpreende pela sua negatividade, se não, vejamos, começou com o caso das secretas e as mentiras que prestou no parlamento, seguiu-se o caso da jornalista do público e termina com a mais recente polémica. Pois bem, se acha que o ex-primeiro ministro José Socrates comprou a sua licenciatura na Universidade Independente, o que dirá do SuperDotado Monistro José Relvas que alegadamente não compareceu uma única vez na universidade e num ano ficou com uma licenciatura?
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas requereu a sua admissão à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) em Setembro de 2006. E concluiu uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007, com 11 de classificação final. O curso tem um plano de estudos de 36 cadeiras semestrais, distribuídas por três anos. O presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (Apesp), João Redondo, diz que fazer uma licenciatura de três anos só num ano “não é de todo vulgar”.
António Valle, adjunto de Miguel Relvas, explicou ao jornal PÚBLICO que, quando pediu admissão à Lusófona, esta universidade privada analisou o “currículo profissional” de Relvas, bem como a frequência dos “cursos de Direito e História” anos antes – sendo que da frequência desses cursos resultara a conclusão de uma cadeira (Ciência Política e Direito Constitucional, com 10 valores, na Universidade Livre, instituição privada que deu origem à Universidade Lusíada). Valle não esclareceu quantos créditos foram atribuídos ao ministro pela Lusófona nem quantas cadeiras Miguel Relvas fez.
Quando pediu para ser admitido nesta instituição de ensino, o actual governante já tinha sido eleito deputado várias vezes e ocupado o cargo de Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional.
João Redondo, presidente da Apesp e vice-presidente da Fundação Minerva, que detém a Universidade Lusíada, considera que fazer uma licenciatura de três anos num ano “não é de todo vulgar”, no universo das instituições de ensino, tanto mais que Miguel Relvas só tinha uma cadeira do ensino superior concluída.
Segundo informação do gabinete do ministro, este inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre, uma instituição privada.
Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História, ainda na Livre. Matriculou-se em sete disciplinas, mas não fez nenhuma.
Em 1995/96 pediu reingresso na Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira. Só dez anos depois requereu admissão à Lusófona.
Esta última universidade não forneceu o seu regulamento para reconhecimento de competências profissionais.
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas requereu a sua admissão à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) em Setembro de 2006. E concluiu uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007, com 11 de classificação final. O curso tem um plano de estudos de 36 cadeiras semestrais, distribuídas por três anos. O presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (Apesp), João Redondo, diz que fazer uma licenciatura de três anos só num ano “não é de todo vulgar”.
António Valle, adjunto de Miguel Relvas, explicou ao jornal PÚBLICO que, quando pediu admissão à Lusófona, esta universidade privada analisou o “currículo profissional” de Relvas, bem como a frequência dos “cursos de Direito e História” anos antes – sendo que da frequência desses cursos resultara a conclusão de uma cadeira (Ciência Política e Direito Constitucional, com 10 valores, na Universidade Livre, instituição privada que deu origem à Universidade Lusíada). Valle não esclareceu quantos créditos foram atribuídos ao ministro pela Lusófona nem quantas cadeiras Miguel Relvas fez.
Quando pediu para ser admitido nesta instituição de ensino, o actual governante já tinha sido eleito deputado várias vezes e ocupado o cargo de Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional.
João Redondo, presidente da Apesp e vice-presidente da Fundação Minerva, que detém a Universidade Lusíada, considera que fazer uma licenciatura de três anos num ano “não é de todo vulgar”, no universo das instituições de ensino, tanto mais que Miguel Relvas só tinha uma cadeira do ensino superior concluída.
Segundo informação do gabinete do ministro, este inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre, uma instituição privada.
Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História, ainda na Livre. Matriculou-se em sete disciplinas, mas não fez nenhuma.
Em 1995/96 pediu reingresso na Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira. Só dez anos depois requereu admissão à Lusófona.
Esta última universidade não forneceu o seu regulamento para reconhecimento de competências profissionais.
(Com Jornal Público)
11 comentários:
Ora aqui está um exemplo para a Nação.
O que é preciso é doutores. Portugal tem um número baixo de licenciados per capita e esse índice tem que ser melhorado. Como se lá chega depende da habilidade dos portugueses mais dotados (principalmente os que fazem as leis, os que identificam nelas as melhores oportunidades e os que as controlam). O que é preciso é que as pessoas sejam desenrascadas e empreendedoras. Não há duvida que estamos perante um escândalo de lesa Pátria. E de lesa pessoas que fizeram os seus estudos superiores de 5 anos e não têm trabalho. Isto vai de mal a pior. Vivam os doutores!!!!
Trata se de uma monstruosa vergonha, o que se passa com este novo caso, pois como é que é possivel, obter o grau de licenciado, neste país, numa universidade privada, realizando apenas 4 disciplinas???
É uma vergonha, esta univerdidade deveria ser encerrada, pois está a "vender" cursos e graus académicos de uma forma irresponsavel, ilegitima e vergonhasa.
Este ministro já que não tem vergonha na cara, o seu superior já o deveria ter demitido há muito tempo, mas pelos vistos também não tem vergonha na cara...
Isto é um atentado àqueles que tiveram que se esforçar para atingir os seus objectivos. É muito curioso que uma universidade privada de baixo crédito tenha concedido o grau de licenciado ultra-rápido a um político com um percurso académico super medíocre. Isto fica mal à universidade (com u não com U) e faz mal ao estômago do Povo. Há que investigar este caso de polícia.
Caros,
Eu fui colega do Sr. Dr. Miguel Relvas e acho uma injustiça o que andam a dizer por aí. Eu fiz o mesmo curso e sou testemunha da grande capacidade deste colega. Ele não precisa de estudar para conseguir bons resultados. Alguns professores leem os livros dele e adoptam-nos para as suas cadeiras. Isto é prova de competência. Eu por acaso fiz o curso em apenas 3 meses e não têm dito nada destas coisas obre mim. Há muita cobardia escondida. Fui despedido ontem da empresa onde trabalhava desde Maio deste ano pelo CEO que é engenheiro e diz ter feito o curso em 6 anos. Onde está a vantagem? As pessoas têm é inveja!
O SÓCRATES - QUE PELO MENOS FEZ O CURSO DO ISEC, NO ENSINO PÚBLICO - COMPARADO COM ESTE GAJO É UM APRENDIZ.
A Universidade não é de "baixo crédito". Pelo contrário. É apenas um caso... e concordo que deva ser investigado...
O caso só surpreende os ingénuos. Sem qq estudo de mercado, arrisco a afirmar que, no mínimo, 90% dos politiqueiros do país, estão lá apenas para retirar proveitos pessoais. O país que se lixe...! Este é apenas um exemplo de falta de carácter, dele e dos responsáveis pela chafarica dita universitária.
JMSA
curso de que so se for de currupto e opurtunista e tu tens o mesmp e
e os jovens que agora fizeram os seus estudos de 5 anos na propria Universidade Lusofona, com sacrificio, suor e por vezez lagrimas, agora verem os seus currículos rejeitados por causa de um ministro que é Dr sem nunca ter estudado não tem culpa nenhuma
A universidade não tem baixo crédito por uma simples razão: não tem crédito nenhum. E há mais como essa pseudo-universidade.
Ele esteve no ISEC, mas não comcluiu. Depois veio para Lisboa para o ISEL e não fez mais que 10 cadeiras (podem consultar o registo biográfico). Como não teve "pedalada" para o ISEL foi para o privado e escolheu uma xafarica chamada "Moderna.
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