25 novembro 2006

Mau tempo afecta região

Segundo comunicado do Serviço Nacional de Bombeiros e protecção Civil o mau tempo verificado durante o dia de ontem, 24 de Novembro, deverá atenuar durante os dias de 25 e 26 de Novembro (Sábado e Domingo), devendo contudo um agravamento das condições climatéricas nos dias 27 e 28 de Novembro.

Mau tempo fez avultados estragos no concelho da Sertã, a inesperada subida da ribeira da sertã provocou a maior inundação da vila nos últimos 80 anos”. Desde 1927 que não havia uma cheia tão grande. Os prejuízos são elevados, em resultado das casas e estabelecimentos comerciais alagados, houve mesmo a necessidade de evacuar três pessoas de um primeiro andar.

O mau tempo de ontem também afectou o concelho de Pedrógão Grande, o concelho ficou continuamente sem electricidade durante 8 horas, havendo mesmo zonas onde a falta de energia durou 13 horas.
O mau tempo registado ontem não justifica esta longa quebra de energia, mostra sim a péssima qualidade de serviço que a EDP presta aos seus consumidores. O problema não é de agora, é antigo e não há vias de o ver resolvido, que se passa senhores autarcas?
Tentei entrar em contacto com a EDP, através do seu número verde, na esperança de conseguir perceber o porquê desta longa e infindável falta de energia. Fui sempre confrontado com a seguinte mensagem de “boas vindas”: “Não é possível estabelecer a sua ligação”.

A ter em conta:
O S.N.B.P.C sugere que nas zonas mais vulneráveis a situações de cheia, se adoptem as seguintes medidas preventivas:
* Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento;
* Limpeza de linhas de água assoreadas;
* Limpeza dos resíduos sólidos urbanos (muitos deles de grandes dimensões) depositados ilegalmente nos troços marginais dos cursos de água;
* Verificação (e eventual reparação) de possíveis situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;
* Inspecção visual de diques ou outros aterros longitudinais às linhas de água destinados a resguardar os terrenos marginais;
* Fecho de portas e janelas assim como à arrumação de equipamento solto, caixotes de lixo ou outros objectos, em virtude do vento mais forte;
* Se possível, adie as viagens para as zonas afectadas pela chuva forte. Se não o puder evitar, modere a velocidade do veículo e, ou, pare na estação de serviço mais próxima;
* Redução da velocidade de condução de veículos tendo especial cuidado com os congestionamentos de trânsito e a possível formação de lençóis de água nas vias ou redução da visibilidade, que poderão aumentar o perigo de acidente rodoviário;
* A não utilização de veículos em zonas inundadas, precavendo o seu arrastamento para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
* Afectação por ventos mais fortes, de estruturas montadas (andaimes, tendas, toldos, telhados) e árvores, podendo provocar a sua queda.
Para os cidadãos que residam em zonas de cheia reforçar as seguintes medidas:
* Proceder à evacuação de gado e equipamento agrícola para locais seguros;
* Libertar os animais domésticos que não conseguir levar para pontos seguros;
* Mudar o recheio das habitações e os objectos mais valiosos para os andares superiores;
* Desligar a corrente eléctrica e cortar a água e o gás;
* Preparar-se para uma eventual evacuação, sinalizando a sua presença com um pano branco ou uma luz;
* Cumprir as orientações das autoridades.
Se foi vítima de INUNDAÇÃO, siga os seguintes conselhos:
* Faça uma inspecção rápida à sua casa. Se ameaçar ruir, saia;
* Se houve evacuação, regresse só depois de lhe ser dada essa indicação;
* Não toque em cabos eléctricos caídos. Pode ficar electrocutado;
* Tenha especial cuidado com aparelhos eléctricos ou a gás, se atingidos pela inundação. Chame um técnico para os examinar;
* Verifique o estado das substâncias inflamáveis ou tóxicas que possa ter em casa;
* Deite fora a comida (mesmo a enlatada) e medicamentos se estiverem em contacto com a água da inundação;
* Beba apenas água engarrafada ou fervida;
* Comece as limpezas da casa pelas zonas mais altas;
* Não ande descalço. Utilize calçado protector (solas duras e anti-derrapantes).

Actualização (fonte: Portugal Diário):
Duas estradas municipais da Sertã, distrito de Castelo Branco, estão encerradas ao trânsito por tempo indeterminado, após duas pontes terem ruído devido ao mau tempo que afectou o concelho na sexta-feira, disse esta segunda-feira fonte dos bombeiros, escreve a Lusa.
As estradas encerradas fazem a ligação entre as povoações de Várzea dos Cavaleiros e Casal da Serra e entre Pombas e Aldeia da Ribeira.
«Ambas as estradas estão fechadas pela queda de pontes. Numa só ficou um lado da estrutura e o asfalto desapareceu, outra a maioria do piso ruiu» disse à Lusa o comandante dos bombeiros voluntários da Sertã, Luís Simões.
Os bombeiros e elementos da autarquia local passaram os últimos dias a remover da Ribeira da Sertã «muita madeira» proveniente de uma serração situada no limite com o vizinho concelho de Oleiros, que ficou inundada.
«Era uma das nossas preocupações e aconteceu. A madeira veio por aí abaixo e travou as águas em vários pontos» explicou Luís Simões.
Na Sertã, a acumulação de madeira nos arcos da ponte romana levou ao transbordo da ribeira, provocando na vila as maiores cheias dos últimos 80 anos.
«Temos estado a trabalhar com máquinas e uma grua para tirar a madeira. Mas para além do que veio da serração, há pinheiros inteiros arrancados pela água» observou.
O comandante dos bombeiros disse nunca ter visto uma inundação da dimensão da registada na zona baixa da vila, frisando que o próprio marco que atesta a «cheia real» de meados da década de 20 «foi ultrapassado em mais de 30 metros em extensão».
Para além de outros estragos, a própria corporação de bombeiros da Sertã foi afectada pelo mau tempo, que fez cair a torre de comunicações rádio do quartel.
«O vento partiu os cabos, a torre caiu e abriu um buraco no telhado. Estamos a trabalhar com comunicações parciais», disse Luís Simões.
Para além das duas estradas encerradas na Sertã, uma outra via municipal, entre Pomar e Lisga, no concelho de Castelo Branco, está fechada à circulação devido às consequências do mau tempo.

2 comentários:

Anónimo disse...

somos muito pequenos para alguem notar, e isso justifica a ignorância que é dada à nossa regiao por algumas entidades supostamente "competentes", mas que nao passam (isso sim) de grandes empresas com incompetentes na sua folha de recursos humanos. A este facto não é alheia a acção de quem é responsavel pela manutenção do serviço no concelho de Pedrogao (e arredores), e que deveria ser o primeiro a desenvolver esforços para resolver a situação das constantes falhas de electricidade (ou mesmo picos de alta tensão) que se fazem sentir constantemente. entre estes esforços, a sensibilização das pessoas, para fazerem pressao frente à EDP.. se nos nao o fizermos, ninguem o fará!

de facto, nao somos grandes o suficiente para darem pelos nossos problemas, mas somos grandes quando se trata de pagar facturas à EDP por um serviço miserável.

se nao atendem telefonemas, existem tambem as cartas registadas (que nao podem negar a sua recepção), abaixo-assinados ou mesmo queixas a instituições como a DECO.

enquanto nao lutarmos pelos mesmos direitos que assistem qualquer cidadão (da provincia ou da cidade), nao poderemos queixarnos =)

Anónimo disse...

ja pensaram keixar sse a ERSSE ele e k mandam no aumento da luz e.... n e a edp
pois e tao facil falar kd n s sabe