Foi assinado na passada terça feira (21 Novembro) em Paris o acordo internacional para a construção do reactor experimental de fusão nuclear ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) , pelos sete parceiros do mais valioso projecto de investigação científica em curso. Portugal participa, como membro da União Europeia, através do centro de fusão nuclear do Instituto Superior Técnico. Está prevista a empregabilidade de 400 cientistas nacionais. O reactor será construído em Cadarache, perto de Marselha, no Sul de França.
Inovador, bastante audaz e já considerado por muitos como “O grande projecto cientifico do século XXI”, e não é por menos, se não vejamos o seu principal objectivo, dotar a Humanidade de uma fonte de energia inesgotável e não poluente
O programa tem uma duração prevista de 35 anos e um custo estimado de 12.000 milhões de euros, este valor será suportado pelos países/organizações aderentes (União Europeia, Estados Unidos, Rússia, Japão, China, Coreia do Sul e a Índia).
O projecto:
O reactor pretende transformar água salgada em combustível, ao imitar a forma como o Sol produz energia. A ideia é estudar como reproduzir a imensa energia das reacções de fusão nuclear, que ocorrem no núcleo das estrelas, como o Sol. O problema é que para vencer a repulsa dos átomos entre si, é preciso chegar a temperaturas da ordem dos 100 milhões de graus Celsius. A esta temperatura, a matéria fica num quarto estado, o de plasma, em que átomos e moléculas formam um gás ionizado. Para o fazer, é precisa uma imensa quantidade de energia, muito mais do que a que resulta da reacção. Aprender a desencadear essa reacção consumindo menos energia é o que os cientistas querem. A dificuldade do projecto é ilustrada pelo objectivo do ITER: demonstrar a viabilidade de produzir energia através da geração de 500 MW de energia de fusão, durante 300 segundos.
A fusão nuclear é diferente da energia nuclear a que estamos habituados: essa produz-se partindo átomos de elementos químicos e instáveis, como o urânio, e aproveitando a energia libertada.
Os defensores do ITER argumentam que é mais limpo do que os actuais reactores nucleares, mas os críticos lembram que serão precisos pelo menos 50 anos para que seja construído um reactor viável comercialmente.Ao contrário dos actuais reactores de fissão, que libertam energia ao dividir os átomos, o ITER vai gerar energia ao combinar átomos. No entanto, apesar de décadas de investigação, os reactores de fusão experimentais não têm conseguido libertar mais energia do que aquela que utilizam.
Inovador, bastante audaz e já considerado por muitos como “O grande projecto cientifico do século XXI”, e não é por menos, se não vejamos o seu principal objectivo, dotar a Humanidade de uma fonte de energia inesgotável e não poluente
O programa tem uma duração prevista de 35 anos e um custo estimado de 12.000 milhões de euros, este valor será suportado pelos países/organizações aderentes (União Europeia, Estados Unidos, Rússia, Japão, China, Coreia do Sul e a Índia).
O projecto:
O reactor pretende transformar água salgada em combustível, ao imitar a forma como o Sol produz energia. A ideia é estudar como reproduzir a imensa energia das reacções de fusão nuclear, que ocorrem no núcleo das estrelas, como o Sol. O problema é que para vencer a repulsa dos átomos entre si, é preciso chegar a temperaturas da ordem dos 100 milhões de graus Celsius. A esta temperatura, a matéria fica num quarto estado, o de plasma, em que átomos e moléculas formam um gás ionizado. Para o fazer, é precisa uma imensa quantidade de energia, muito mais do que a que resulta da reacção. Aprender a desencadear essa reacção consumindo menos energia é o que os cientistas querem. A dificuldade do projecto é ilustrada pelo objectivo do ITER: demonstrar a viabilidade de produzir energia através da geração de 500 MW de energia de fusão, durante 300 segundos.
A fusão nuclear é diferente da energia nuclear a que estamos habituados: essa produz-se partindo átomos de elementos químicos e instáveis, como o urânio, e aproveitando a energia libertada.
Os defensores do ITER argumentam que é mais limpo do que os actuais reactores nucleares, mas os críticos lembram que serão precisos pelo menos 50 anos para que seja construído um reactor viável comercialmente.Ao contrário dos actuais reactores de fissão, que libertam energia ao dividir os átomos, o ITER vai gerar energia ao combinar átomos. No entanto, apesar de décadas de investigação, os reactores de fusão experimentais não têm conseguido libertar mais energia do que aquela que utilizam.
5 comentários:
Como é que é possivel que ninguém comente este artigo. Isto só mostra a capacidade de BURRICE existente nesta região do Pais. Lerdos, só gostam de falar da vida alheia e de comentar destrutivamente.
Projecto bastante importante para o futuro desenvolvimento da humanidade uma vez que é insustentavel continuar a sobrevivencia da especie humana nos moldes que hoje se afiguram.
parabéns ao blog por abordar temas deste imenso interesse.
bem temos que ter em conta que tambem e apenas um projecto esperimental! de certo modo importante mas tambem por si arriscado ja que estamos a falar da manipulaçao de uma enorme quantidade de energia e ate que ponto controlavel!a meu ver acho que se devia continuar apostar na tecnologia para o uso do hidrogenio ja que um dos elementos mais abundantes no planeta de facil obtençao e sem qualquer tipo de riscos! e claro que enquanto continuarem haver interesses governamentais e economicos por detras destas e outras questoes energeticas andaremos sempre ao gosto das grandes potencias economicas.
bem devia de me ter ido informar antes de ter comentado o quer que fosse... corrigindo entao hidrogenio e mesmo o elemento mais abundante na natureza "universo" mas ha que ver que estamos perante uma soluçao para daqui a trinta anos e nao para o mumento o que nao lhe tirando a sua importancia nao pode ser visto como a soluçao dos nossos problemas! e preciso encontrar uma soluçao para o mumento! e nao podemos experar que a soluçao do momento seja apenas a energia eolica! ha que apostar cada x mais em energias renovaveis como a do sol ja que somos por exemplo o pois da europa com mais horas de sol, embora nao seja uma soluçao permanente como esta que aqui nos pedem para comentar! ate porque e preciso perceber que isto nao vai passar de um reactor de pesquisa a longo praso! ou seja so la para 2050 se tudo correr bem teremos um destes reactores a produzir energia para consumo! por isso e melhor nao ter muitas expectativas e continuar a trabalhar numa soluçao fiavel e curto prazo...
isto é só intelectuais...
Uma fonte inesgotavél de energia não poluente seria sem duvida excelente e até mesmo fundamental para a sobrevivência da espécie humana.
Numa altura em que os combustiveis fósseis, pela sua própria natureza se estão a esgotar, esta opção tem mesmo de ser tomada em conta.
Acredito que mais cedo ou mais tarde a humanidade consiga reduzir a ficção à realidade e atinga este objectivo.
Mas não há bela sem senão, esta reviravolta na dependência energética vai abalar estruturalmente a aldeia global no sentido de redistribuir os recursos energéticos, colocando-os nas mãos do ocidente em detrimento do médio oriente.
Quais serão as consequências?
O que será deste pequeno planeta quando alguns possuidores de material bélico, não tenhamos dúvidas que o possuem, deixarem de ter a abundância financeira que têm hoje em dia?
Já alguém perdeu um pouco do seu tempo a pensar num terrorismo cada vez mais global à escala do nuclear?
Faço votos que ao mesmo tempo que se tenta realizar este projecto se pense em alternativas para aqueles que vão ficar sem elas, antes que seja tarde de mais.
Problemas à parte, creio que é uma honra ter um Português a desempenhar um papel crucial neste projecto.
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