50 milhões de euros, é esta a quantia que o distrito de Leiria deverá receber em 2007 no âmbito do Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, vulgo PIDDAC. Uma quebra de 46%, comparando o valor inscrito em PIDDAC 2006 com o de 2007, quebra que lança o distrito de Leiria para o penúltimo lugar do ranking nacional. A última posição é atribuída ao distrito de Viana do Castelo.
Desengane-se se pensa que a frieza dos números acima apresentados são suficientemente fortes para lhe suscitar qualquer tipo de indignação, certamente ficará bem mais indignado se souber que são os mais pobres quem mais vai sofrer com este corte orçamental. Ansião, 135.000 euros, Castanheira de Pêra, 60.000 euros, Pedrógão grande, 5.000 euros, Alvaiázere, 5.000 euros, Figueiró dos Vinhos, 0.000 euros. Não é erro do autor do artigo, o valor é mesmo esse, Figueiró dos Vinhos, zero euros. Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Alvaiázere ocupam os últimos 3 lugares do ranking distrital.
Em Castelo Brando o cenário não é muito mais animador, 62 milhões de euros, ou seja, uma quebra de 50% comparativamente com a verba atribuída o ano passado.
Sejamos também peremptórios, o PIDDAC vale o que vale, o dinheiro que vem do Estado não se limita a um simples PIDDAC, mas pode chegar, igualmente, através do Feder, dos Planos Operacionais, do Quadro Comunitário de Apoio, ou por outras vias, contudo é através do PIDDAC que podemos analisar qual é o real valor que governo central dá aos nossos municípios/regiões.
O Presidente da Câmara Municipal de Ansião já veio a público afirmar que o facto da região receber, no próximo ano, menos dinheiro do PIDDAC, “dá a impressão que é uma penalização por o distrito ter sido o único em que o PSD ganhou nas últimas eleições legislativas”. Já o Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Rui Silva, veio através de comunicado, declarar que a diminuição de verbas para Leiria “é o corolário das medidas já tomadas, e de outras já na forja, com o objectivo de minar a sobrevivência dos concelhos do interior”. Segundo o autarca, a redução de verbas no PIDDAC para o distrito de Leiria verifica-se sobretudo “nos concelhos do Interior, significando indubitavelmente que a estratégia do actual Governo é a de sufocar aos poucos estes concelhos”. De acordo com Rui Silva, no rol de decisões do Governo para “sufocar” os concelhos do interior, contam-se o “encerramento das escolas, dos serviços de urgência de saúde e o exemplo da nova Lei das Finanças Locais”.
264 milhões de euros, será este o corte feito pelo governo para o PIDDAC 2007, corte compreensível, se tomarmos em conta a linha que o governo tem vindo a tomar, no que aos cortes orçamentais diz respeito, mas será que têm de ser os mais pobres a pagar este corte? Haverá interesse da parte do governo em aniquilar os concelhos que foram mais desfavoráveis à sua eleição? Ou, e dando um pouco a mão à palmatória, andarão os nosso autarcas a pedir dinheiro para fazer obras disparatadas e valha-nos então o estado central que não lhes dá ouvidos? Dúvidas, só dúvidas…
Desengane-se se pensa que a frieza dos números acima apresentados são suficientemente fortes para lhe suscitar qualquer tipo de indignação, certamente ficará bem mais indignado se souber que são os mais pobres quem mais vai sofrer com este corte orçamental. Ansião, 135.000 euros, Castanheira de Pêra, 60.000 euros, Pedrógão grande, 5.000 euros, Alvaiázere, 5.000 euros, Figueiró dos Vinhos, 0.000 euros. Não é erro do autor do artigo, o valor é mesmo esse, Figueiró dos Vinhos, zero euros. Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Alvaiázere ocupam os últimos 3 lugares do ranking distrital.
Em Castelo Brando o cenário não é muito mais animador, 62 milhões de euros, ou seja, uma quebra de 50% comparativamente com a verba atribuída o ano passado.
Sejamos também peremptórios, o PIDDAC vale o que vale, o dinheiro que vem do Estado não se limita a um simples PIDDAC, mas pode chegar, igualmente, através do Feder, dos Planos Operacionais, do Quadro Comunitário de Apoio, ou por outras vias, contudo é através do PIDDAC que podemos analisar qual é o real valor que governo central dá aos nossos municípios/regiões.
O Presidente da Câmara Municipal de Ansião já veio a público afirmar que o facto da região receber, no próximo ano, menos dinheiro do PIDDAC, “dá a impressão que é uma penalização por o distrito ter sido o único em que o PSD ganhou nas últimas eleições legislativas”. Já o Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Rui Silva, veio através de comunicado, declarar que a diminuição de verbas para Leiria “é o corolário das medidas já tomadas, e de outras já na forja, com o objectivo de minar a sobrevivência dos concelhos do interior”. Segundo o autarca, a redução de verbas no PIDDAC para o distrito de Leiria verifica-se sobretudo “nos concelhos do Interior, significando indubitavelmente que a estratégia do actual Governo é a de sufocar aos poucos estes concelhos”. De acordo com Rui Silva, no rol de decisões do Governo para “sufocar” os concelhos do interior, contam-se o “encerramento das escolas, dos serviços de urgência de saúde e o exemplo da nova Lei das Finanças Locais”.
264 milhões de euros, será este o corte feito pelo governo para o PIDDAC 2007, corte compreensível, se tomarmos em conta a linha que o governo tem vindo a tomar, no que aos cortes orçamentais diz respeito, mas será que têm de ser os mais pobres a pagar este corte? Haverá interesse da parte do governo em aniquilar os concelhos que foram mais desfavoráveis à sua eleição? Ou, e dando um pouco a mão à palmatória, andarão os nosso autarcas a pedir dinheiro para fazer obras disparatadas e valha-nos então o estado central que não lhes dá ouvidos? Dúvidas, só dúvidas…
7 comentários:
Teorias da conspiração ...
neste tempo, são mais é teorias da constipação!
pode ser q poupem os 5000€ nos apoios ao recreio pedroguense, q pelos préstimos conseguidos não parece q valha um chavo.
o toto so diz m*rda
oh tótó tu so sabes beber uns copos!Olha mas é para a figurinha que fazes e a fome que ela passa em casa!
m*rda é a representação do concelho que temos ao nivel dos séniores do recreio, isso sim é triste. se bebessem menos copos, jogadores e dirigentes andavamos melhor. ó observador do tótó se já me aturaste alguma borracheira, peço-te desde já desculpas públicas, em relação á fome que ela passa não sei de quem falas. cumprimentos.
O governo tende a esquecer cada vez mais a região do interior. Onde está o socialismo deste pais? Também com um governo tão destro como este é difícil reivindicar politicas e justiças sociais. Talvez faça bem aos nosso governantes ter dificuldades para atinarem.
porque ng comenta estes temas interessantes? só comentam os outros e para criticar!
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