30 abril 2006
Jornal Noticias do Pinhal e Blog TERTÚLIAdoPINHAL fazem parceria
28 abril 2006
PINGO DOCE da Sertã é dos Super/Hipermercados mais baratos do país
Na edição de Maio da revista Deco/Proteste é apresentado o estudo “Preços nos Supermercados”, este estudo pretende dar a conhecer ao consumidor qual o Super/Hipermercado mais barato da sua localidade/região. O PINGO DOCE da Sertã consegue destacar-se pela positiva, é um dos super/hipermercados mais baratos do país (cabaz1), partilha a primeira posição do ranking nacional com o INTERMARCHÉ das Taipas e o PINGO DOCE de Oliveira do Bairro. Nem Pedrógão, Figueiró ou Castanheira foram abrangidos por este estudo, no entanto a cadeia DIA/MINIPREÇO consegue ser no geral a mais barata do país (cabaz 1 e 2), pelo que apesar de estar camuflado com o nome Natália Supermercado, este supermercado de Pedrógão Grande comercializa todos os produtos desta cadeia, sendo assim mais uma boa opção para quem quer poupar mais alguns euros quando pretende encher a dispensa. É bom saber que numa região com tão pouca oferta comercial como a nossa não é necessário fazer deslocações a cidades como Pombal, Coimbra ou Leiria para comprar mais barato, os mais baratos estão entre nós.
A Deco comparou os preços de 546 estabelecimentos durante o mês de Novembro de 2005, foram feitos dois cabazes para a realização deste estudo, para os consumidores que fazem as suas compras tendo por base a marca do produto foi feito o cabaz 1 e para os consumidores que preferem fazer as suas compraras tendo por base os produtos mais baratos foi feito o cabaz 2. Ranking dos distritos mais baratos: 1ºBraga, 2ºPorto, 3ºAveiro, 4ºCastelo Branco, 5ºViseu, 6ºCoimbra, 7ºÉvora, 8ºLisboa, 9ºFaro, 10ºSetúbal, 11ºViana do Castelo, 12ºBeja, 13ºLeiria, 14ºSantarém, 15ºPortalegre, 16ºBragança, 17ºGuarda e 18ºVila Real
24 abril 2006
Extensões de saúde em risco de fechar e fim do SAP – Eis a reestruturação da saúde na nossa região
Concordo que seja necessário extinguir ou fundir algumas extensões de saúde, é preciso no entanto contemplar outros dados para além dos números, a maioria da população destas aldeias é idosa, estereotipo de população que requer um maior acompanhamento médico e não possui transportes públicos que lhe permitam deslocar convenientemente a uma localidade, a alguns km’s de distancia, para receber cuidados médicos.
Outra alteração que o governo pretende levar a bom porto é o prolongamento do horário de todos os centros de saúde até as 20 horas (podendo ser prolongado), e a extinção dos actuais S.A.P., substituindo-os pelos U.B.U. (Unidade Básica de Urgência), a localização destes novos serviços ainda não está definida, sabe-se no entanto que funcionarão 24 horas por dia, contarão com a presença de pelo menos dois médicos, dois enfermeiros, entre outro pessoal técnico, serão dotados de vários serviços e serão equipados com equipamentos hospitalares inexistentes nos actuais S.A.P., existe também o compromisso de nenhum potencial utente destas U.B.U. ficar a mais de uma hora de distância das mesmas. Veremos se a partir dessa altura os doentes do concelho de Pedrógão Grande param de ser encaminhados para um hospital privado (Avelar) e passam a ser encaminhados para uma instituição de saúde do estado.
21 abril 2006
Prova da Taça de Portugal de Triatlo em Pedrógão Grande
ACTUALIZAÇÃO: Clique aqui para consultar todos os detalhes da prova.
20 abril 2006
Reportagem TSF sobre o Coentral (Castanheira de Pêra)
Uma reportagem para seguir e ouvir atentamente por volta das 19h15m na TSF.
18 abril 2006
Estudo mostra que somos os concelhos mais POBRES
Sales Index 2006 - Ranking do distrito de Leiria (média nacional do distrito:42.46)
Leiria 11.4
Alcobaça 4.99
Caldas da Rainha 4.83
Pombal 4.73
Marinha Grande 3.89
Peniche 2.67
Porto de Mós 1.98
Nazaré 1.52
Batalha 1.37
Bombarral 1.19
Óbidos 1.15
Ansião 0.98
Alvaiázere 0.6
Figueiró dos Vinhos 0.53
Pedrógão Grande 0.33
Castanheira de Pêra 0.3
O Sales Index resulta da combinação do índice de rendimento e o índice de população, assumindo um valor de 1000 para o total dos concelhos do Continente e é expresso em permilagem. Permite conhecer como os vários concelhos do Continente se posicionam face a esse total de 1000 (que contribuição relativa cada um deles tem).
Na construção do índice de rendimento foram consideradas as seguintes variáveis:
- Índice de Carga Fiscal: (variáveis: IRS, Imposto de SISA, Contribuição Autárquica e Imposto sobre Veículos); Consumo de Energia em Baixa Tensão; Vendas de Veículos Ligeiros de Passageiros e Mistos; Número de Dependências Bancárias; Número de Estabelecimentos Comerciais Retalhistas.
O índice de população é construído com base na população residente estimada para 31/12 de cada ano.
O índice de consumo resulta de um rácio (divisão) entre o Sales Index e o Índice de População. Assume um valor de 100 para o Continente. Valores acima deste limite indicam potencial para o consumo superior à média nacional, e vice-versa.
Fonte: Marktest
14 abril 2006
Autárquicas 2009 - já há pré-candidatos em Pedrógão Grande
08 abril 2006
Teremos nós melhor qualidade de vida que os citadinos? - A fusão dos nossos 3 concelhos será a solução para os nossos problemas?
05 abril 2006
CONTATOS
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03 abril 2006
Variante de Vila Facaia (Pedrógão Grande) – Será mesmo necessária?
Resolvi só agora abordar este assunto, porque agora, e mais que antes, se voltou a falar que seria desta vez que o projecto da variante iria ser executado, pois seriam finalmente disponibilizados os fundos da União Europeia tão necessários para a concretização da obra. E é aqui que surge a discussão, será mesmo esta obra indispensável para a freguesia de Vila Facaia e para os Facaienses? (Nota: Como colaborador deste blog, e como referi no meu primeiro artigo, darei sempre a conhecer aos utilizadores do blog noticias e temas do interesse de todos nós, abordando-os de forma concreta e apartidária, e sempre que ache necessário dando a minha opinião pessoal, porque um blog vive disto mesmo, da discussão e debate de ideias construtivas). Sou categoricamente contra a construção desta variante, pelos motivos que passo a enunciar:
1-Os defensores da obra falam da necessidade de escoar o trânsito que passa por dentro da aldeia e do facto dos veículos pesados estragarem algumas casas aquando da sua passagem. Este argumento é completamente descabido, sejamos realistas e tenhamos um pouco de bom senso, o número de carros que passa diariamente em Vila Facaia é irrisório, e esses poucos carros que vão passando ainda dão algum fulgor ao comércio da aldeia, quer através de compras nos supermercados, padarias ou cafés. A construção da variante só faria com que a aldeia ficasse ainda mais triste e sem nenhum movimento. Quanto ao argumento dos camiões, será mesmo necessário construir uma variante para escoar a passagem diária de no máximo dos máximo 8 camiões? Julgo que não. Num caso extremo poderiam optar pela interdição da sua passagem por dentro da aldeia, os percursos alternativos acrescentariam no máximo 10 minutos de viagem.
2-Também se fala dos suposto desenvolvimento que esta variante poderia trazer para Vila Facaia, pois como já ouvi dizer, “as estradas são as artérias do nosso País” (gosto da analogia). Se assim é, que investimentos são esses? A resposta é sempre um silêncio ensurdecedor que me leva a pensar que ainda há quem pense que de alcatrão se desenvolve um país. Se assim fosse como estariam os nossos amigos Nórdicos que em muitos casos não têm um único km de Auto-Estrada e são uma das zonas onde podemos encontrar alguns dos Países mais desenvolvidos do mundo.
3-Este projecto, como referi no inicio, tem mais de 15 anos, quando foi pensado ainda o IC8 era uma novidade e a EN 236-1 não estava beneficiada, nessa altura ainda se poderia argumentar que a variante era uma excelente via de comunicação entre Castanheira de Pêra e o IC8, mas entretanto a EN 236-1 foi remodelada e hoje em dia esta variante tiraria no máximo 7 minutos de tempo para quem se quisesse deslocar de Castanheira de Pêra para o sentido de Pedrógão Grande no IC8, ou vice-versa.
4-Recentemente as estradas da freguesia de Vila Facaia foram todas alargadas e alcatroadas, pelo que não é pelo mau estado de conservação das mesmas que esta Variante será feita.
5-Há quem esteja de acordo com os pontos anteriores mas diga: “se os fundos europeu vêm, temos de os aproveitar”, ora lá está uma afirmação que vai ao encontro do artigo que publicámos recentemente, “20 anos de União Europeia, Soubemos Aproveitar?”, onde, entre outros, é discutido o caso dos fundos europeus que recebemos de Bruxelas e gastamos mal.
6-A construção da variante não beneficiaria em nada os Facaienses, estragando os seus campos de cultivo (o que é mau para uma zona que vive ainda muito de uma agricultura de subsistência) e a única riqueza que ainda possuem, a paisagem, já para não falar do fim da tranquilidade que esta variante poderia trazer, pois a sua proximidade com a aldeia iria tirar com certeza algum do descanso e sossego a que os Facaienses estão habituados.
7-Há alguns moradores que pensam, ou enganados ou levados por engano, que farão fortunas com a venda dos seus terrenos, certamente terão mais probabilidades de acertar no Euro Milhões.
8-Porque não, em vez de se debaterem pela construção de uma estrada que pelo que se viu não traz grandes consensos e vantagens, tentarem melhorar o nível de vida dos Facaienses? Ocorre-me agora uma ideia (entre muitas), colocar por exemplo calçada ao longo de toda a aldeia, com iluminação e se possível passeios. É lógico que não é possível investir/transferir o dinheiro que é atribuído para uma obra X numa obra Y, mas não ficariam os Facaienses a ganhar se se gastasse tempo a tentar concretizar a obra Y em deferimento da obra X? Estando a obra X feita talvez seja mais difícil conseguir depois apoios para uma obra Y.
Não costumo aprofundar de uma maneira tão clara as minhas ideias e opiniões, mas julgo que este caso é um caso excepcional pelo que tomei esta liberdade.
Já sabe, se tiver algum artigo que queira ver colocado no nosso blog não hesite em manda-lo para o nosso mail: tertuliadopinhal@sapo.pt