Castanheira de Pêra e a sua Praia das Rocas já fazem noticia no Brasil. É interessante saber o que se fala sobre este empreendimento e sobre esta vila por terras de vera cruz.
Pena que nem Sertã, Pedrógão ou Figueiró tenham conseguido obter uma projecção internacional e nacional da envergadura que Castanheira de Pêra está a ter, e logo numa área de tão grande interesse económico para a nossa região como a do turismo.
Pena que nem Sertã, Pedrógão ou Figueiró tenham conseguido obter uma projecção internacional e nacional da envergadura que Castanheira de Pêra está a ter, e logo numa área de tão grande interesse económico para a nossa região como a do turismo.
Transcrevo de seguida a notícia publicada pela agência lusa brasileira no seu sítio da Internet.
Uma piscina fluvial, com ondas artificiais, aberta em julho do ano passado, mudou a rotina em Castanheira de Pêra, cidade portuguesa de 3,5 mil habitantes, localizada no distrito de Leiria, centro de Portugal.
Desde a inauguração do complexo - que tem 10 mil metros quadrados de plano de água e, além da piscina, conta com um lago -, a pequena localidade já recebeu 180 mil visitantes, o que corresponde a 50 vezes a população do local e a uma média de 12,8 mil turistas por mês.
Ao contrário do tempo em que era o terceiro produtor de lã em Portugal, Castanheira de Pêra tem agora lojas que abrem aos finais de semana e pequenos mercados que fazem escalas, para que os turistas tenham onde comprar por todo o dia.
Aviso prévio
A grande atração do complexo turístico, conhecido como praia das Rocas, são as ondas artificiais, que aparecem ao som de uma sirene de aviso. Na parte da manhã, elas aparecem a cada hora ou a cada meia hora. À tarde, o intervalo entre o surgimento das ondas é de dez minutos.
O sistema permite quatro tipos de ondas diferentes. As mais altas, com cerca de um metro, são obliquas e espraiam-se para a piscina contígua "e o barulho que se ouve, quando quebram na margem, é idêntico ao do mar", garante o prefeito Fernando Lopes.
Maria da Glória, 44 anos, saiu de Porto de Mós, a cerca de 100 quilômetros, acompanhada de dois filhos e um sobrinho até à praia das Rocas.
É a segunda vez que se desloca, este ano, a Castanheira de Pêra. Ela vem "sobretudo por causa das crianças" e diz que gosta das ondas artificiais, que "só tinha visto uma vez, na Espanha".
Já Paulo Emiliano, 46 anos, de Cascais (Grande Lisboa), tem uma casa em uma cidade vizinha e diz ser um adepto de praias fluvias. "Esta é excepcional", diz.
Aonde o Euro ainda não chegou
O aumento do número de visitantes sente-se um pouco por toda a vila, principalmente entre os comerciantes.
O "Bazar dos 300 e outros", onde o Euro parece ainda não ter aparecido, prepara-se no verão para a chegada dos turistas, que compram "o necessário, aquilo que se esquecem de trazer", disse à Lusa Olga Fernandes, funcionária do estabelecimento.
"Antes não havia excursões, agora há e vem muita gente. Compensa ter a loja aberta no verão, porque no inverno é a morte disto", destaca.
Já na pousada Lagar do Lago, um empreendimento com seis anos, fronteiro à piscina, fazem-se planos para ampliar as instalações.
"Desde o ano passado, o movimento cresceu bastante", observa Joaquim Conceição, gerente do local, garantindo que os 11 quartos esgotam no verão e o edifício "vai ter mais dez quartos".
Barcos como quartos
Também a empresa municipal que gere a praia das Rocas, a Prazilândia, tem contribuído para o aumento do alojamento disponível, contou Antônio Carreira, responsável da empresa.
Quando a reportagem da Lusa chegou à vila, Carreira estava junto ao lago, numa pequena marina, supervisionando os retoques finais para que os barcos possam servir, em setembro, de alojamento a 20 pessoas.
Além dos barcos - ali colocados com o auxílio de uma grua depois de transportados por estrada - Antônio Carreira aponta os seis bangalôs, com 12 quartos, repletos em agosto, que contribuem para que a oferta de alojamento em Castanheira de Pêra tenha "triplicado".
Há ainda outros investimentos privados, como duas unidades de turismo rural e um área de camping em fase final de licenciamento.
"Mudança de mentalidade"
"Houve uma mudança de mentalidades e ainda bem. É muito positivo para que os visitantes não deixem de ter o que lhes faz falta. Este investimento [na piscina fluvial] fez as pessoas acreditar que era possível desenvolver Castanheira de Pêra", disse à Agência Lusa o prefeito Fernando Lopes.
A praia das Rocas tem a maior piscina com ondas em Portugal e foi concebida partindo da recuperação da ribeira de Pêra.
O investimento, de cerca de 3 milhões de euros (R$ 8,2 milhões), valeu a pena, segundo o prefeito. "Mede-se pelo número de pessoas que já nos visitaram" afirma, aludindo às 180 mil pessoas que, entre julho de 2005 e agosto de 2006, passaram pela praia das Rocas, equipamento que só abre no verão.
Lopes afirma que não é só a curiosidade que leva as pessoas a Castanheira de Pêra. "Se fosse, vinham uma vez e não voltavam. Mas temos indicações de que voltam mais vezes, ficam por oito ou 15 dias. Sentem-se bem aqui", diz.
Desde a inauguração do complexo - que tem 10 mil metros quadrados de plano de água e, além da piscina, conta com um lago -, a pequena localidade já recebeu 180 mil visitantes, o que corresponde a 50 vezes a população do local e a uma média de 12,8 mil turistas por mês.
Ao contrário do tempo em que era o terceiro produtor de lã em Portugal, Castanheira de Pêra tem agora lojas que abrem aos finais de semana e pequenos mercados que fazem escalas, para que os turistas tenham onde comprar por todo o dia.
Aviso prévio
A grande atração do complexo turístico, conhecido como praia das Rocas, são as ondas artificiais, que aparecem ao som de uma sirene de aviso. Na parte da manhã, elas aparecem a cada hora ou a cada meia hora. À tarde, o intervalo entre o surgimento das ondas é de dez minutos.
O sistema permite quatro tipos de ondas diferentes. As mais altas, com cerca de um metro, são obliquas e espraiam-se para a piscina contígua "e o barulho que se ouve, quando quebram na margem, é idêntico ao do mar", garante o prefeito Fernando Lopes.
Maria da Glória, 44 anos, saiu de Porto de Mós, a cerca de 100 quilômetros, acompanhada de dois filhos e um sobrinho até à praia das Rocas.
É a segunda vez que se desloca, este ano, a Castanheira de Pêra. Ela vem "sobretudo por causa das crianças" e diz que gosta das ondas artificiais, que "só tinha visto uma vez, na Espanha".
Já Paulo Emiliano, 46 anos, de Cascais (Grande Lisboa), tem uma casa em uma cidade vizinha e diz ser um adepto de praias fluvias. "Esta é excepcional", diz.
Aonde o Euro ainda não chegou
O aumento do número de visitantes sente-se um pouco por toda a vila, principalmente entre os comerciantes.
O "Bazar dos 300 e outros", onde o Euro parece ainda não ter aparecido, prepara-se no verão para a chegada dos turistas, que compram "o necessário, aquilo que se esquecem de trazer", disse à Lusa Olga Fernandes, funcionária do estabelecimento.
"Antes não havia excursões, agora há e vem muita gente. Compensa ter a loja aberta no verão, porque no inverno é a morte disto", destaca.
Já na pousada Lagar do Lago, um empreendimento com seis anos, fronteiro à piscina, fazem-se planos para ampliar as instalações.
"Desde o ano passado, o movimento cresceu bastante", observa Joaquim Conceição, gerente do local, garantindo que os 11 quartos esgotam no verão e o edifício "vai ter mais dez quartos".
Barcos como quartos
Também a empresa municipal que gere a praia das Rocas, a Prazilândia, tem contribuído para o aumento do alojamento disponível, contou Antônio Carreira, responsável da empresa.
Quando a reportagem da Lusa chegou à vila, Carreira estava junto ao lago, numa pequena marina, supervisionando os retoques finais para que os barcos possam servir, em setembro, de alojamento a 20 pessoas.
Além dos barcos - ali colocados com o auxílio de uma grua depois de transportados por estrada - Antônio Carreira aponta os seis bangalôs, com 12 quartos, repletos em agosto, que contribuem para que a oferta de alojamento em Castanheira de Pêra tenha "triplicado".
Há ainda outros investimentos privados, como duas unidades de turismo rural e um área de camping em fase final de licenciamento.
"Mudança de mentalidade"
"Houve uma mudança de mentalidades e ainda bem. É muito positivo para que os visitantes não deixem de ter o que lhes faz falta. Este investimento [na piscina fluvial] fez as pessoas acreditar que era possível desenvolver Castanheira de Pêra", disse à Agência Lusa o prefeito Fernando Lopes.
A praia das Rocas tem a maior piscina com ondas em Portugal e foi concebida partindo da recuperação da ribeira de Pêra.
O investimento, de cerca de 3 milhões de euros (R$ 8,2 milhões), valeu a pena, segundo o prefeito. "Mede-se pelo número de pessoas que já nos visitaram" afirma, aludindo às 180 mil pessoas que, entre julho de 2005 e agosto de 2006, passaram pela praia das Rocas, equipamento que só abre no verão.
Lopes afirma que não é só a curiosidade que leva as pessoas a Castanheira de Pêra. "Se fosse, vinham uma vez e não voltavam. Mas temos indicações de que voltam mais vezes, ficam por oito ou 15 dias. Sentem-se bem aqui", diz.
fonte: agencialusa.com.br
15 comentários:
CASTANHEIRA EM GRANDE.
Assim tenho orgulho em ser castanheirense
A realidade as vezes é dura e cruel! Nao ha duvida que a praia das rocas veio dar um novo ar na vila de Castanheira de Pera, pelo menos na época balnear! Os concelhos vizinhos é que não acham muita graça. Esta bem servida de restauração e um ou outro bar para estar durante a noite. Falha é nos tascos, que na terra da pedra lascada grande não faltam e são da melhor qualidade.
é òptimo para a zona que hajam locais destes, fazem-nos pensar que neste país mediocre ainda há alguém um passo à frente. Só é pena que a malta das tainadas que está à frente doutros concelhos só olhe para trás, e não tenha qualidade nem para copiar o que de bom se vai fazendo.
O pior, e que ninguém sabe (ou n querem saber), é a falta de higiene que se faz sentir na praia das rocas! Uma porcaria autentica a agua!!!!
Mas também, como os da castanheira são bastante porcos é caso para dizer que se sentem em casa...
Porque n falar antes desta verdadeira falta de higiene????
Ó (o)erudito, tu és daqueles que só critica. Não sabes dizer nada de construtivo?
Praia das rocas, um excelente investimento. Gosto de ir lá, e não vejo nenhuma água porca. E não digas que os castanheirenses são porcos, só se vê por aí que és um tipo ignorante e estupido.
xixixixixixi.... :D
Água Porca é a do Mosteiro
Não ves e n sentes que há agua porca pk te sentes bem ao pe da sujidade, da porcaria e da imundície!
Bem, e ainda bem que dizem q a agua do mosteiro é suja, podera, vem directamente da castanheira, mais propriamente da praia das rocas!
Porra... porra... quem lá não vai, sei eu quem é !
Só o cheiro a mijo em certos dias, é de morrer !?..
Tem tudo uma razao de ser a quantidade de pessoas que aparecem na praia das rocas e no mosteiro. Se o mosteiro tivesse ainda maior afluencia que a que teve, teria graves problemas de qualidade da agua. So um maior caudal de agua podia resolver o problema.
Acho que a praia das rocas e o mosteiro nao tem nada a ver, sao projectos diferentes e de dimensoes bastante diferentes. Nao esquecer o conceito do mosteiro, ja tem vindo a ser aproveitado pela castanheira no poço corga a uma serie de anos. Acho que nesta materia pedrogao esta muito atrasado, tendo em conta as condiçoes e oportunidades dadas pela barragem. Cumprimentos a todos.
Xiii, comparar Praia das Rocas à Praia do Mosteiro? Que grande azia que por aí vai, até a Praia Fluvial do Poço Corga com bandeira de Praia Acessível é melhor que o Mosteiro...
Lembrem-se a Praia das Rocas não agrada a todos, eu pessoalmente não gosto muito de Praia (mar) mas quem vem a Castanheira de Pera no Verão, encontra a Praia das Rocas e a Praia do Poço Corga ambas cheias de gente.
Já agora, trabalhei algum tempo em Pedrógão tenho lá bons amigos mas se a ETPZP termina, é o fim de Pedrógão, qualquer dia são Freguesia de Castanheira de Pera !! ih ih ih
Cumprimentos a todos
tanto dinheiro aí enterrado.Qual é o beneficio prós castanheirenses?talvez prós bares, restaurantes e alojamentos de pedrógão grande e figueiró dos vinhos.De resto tudo no desemprego, tesos e a dever nas mercearias
Segundo o INAG, a qualidade de água na Praia das Rocas é semelhante à da Praia Fluvial do mosteiro, ou seja, considerada: "Aceitável"
Realmente, a praia das rocas é um grande empreendimento mas neste momento não está a ser aproveitado da melhor maneira. Pois os preços estão muito mais caros do que no 1ª ano, e a limpeza deixa muito a desejar. Mas temos o Poço Corga onde a àgua é muito fria mas está sempre a correr tem vigilante e até tem sombras e o mais importante È DE BORLA.
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