28 dezembro 2007
23 dezembro 2007
Boas Festas
20 dezembro 2007
Tertúlia do Pinhal - FIM DE REGISTO OBRIGATÓRIO
Como o Tertúlia do Pinhal quer ser um Blog livre ao debate de ideias e opiniões, decidimos abrir novamente o blog a todos aqueles que queiram opinar de forma ordeira, construtiva e em consonância com as nossas regras de boa conduta (http://tertuliadopinhal.no.sapo.pt/regras_conduta.htm).
BOAS FESTAS
19 dezembro 2007
Figueiró dos Vinhos: PS deixou assembleia municipal sem quórum
“O não envio ou o envio tardio da documentação aos membros da assembleia, impossibilitando assim uma análise atempada das importantes matérias constantes da ordem de trabalhos” foi a principal razão que levou os eleitos socialistas do concelho de Figueiró dos Vinhos, incluindo presidentes de juntas de freguesia, a abandonar, no passado dia 14, a sessão da assembleia municipal (AM), onde de discutia e votava o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2008. Esta atitude provocou a quebra de quórum do órgão autárquico, obrigando a adiar as decisões.
A agravar ainda mais a tensão entre os dois partidos esteve, segundo o PS local, a alegada recusa da maioria laranja “em aceitar a participação de dois deputados em substituição dos ausentes”.
A versão da Comissão Política Concelhia do PSD dá conta de que “para colmatar os dois elementos que faltavam, o PS exigiu que excepcionalmente e ao arrepio do que está previsto na legislação autárquica, lhe fosse permitida a substituição dos deputados em falta por dois elementos suplentes, não os imediatamente a seguir, que também faltavam, mas por outros que ali compareceram sem qualquer aviso prévio”. Sem complacência o PSD concelhio considera, em comunicado, que “o que se passou na última assembleia municipal foi a maior vergonha que alguma vez atingiu o poder autárquico em Figueiró dos Vinhos”, acrescentando que este acto prejudicou “os interesses das populações que desejam que os projectos ali inscritos sejam aprovados em nome do progresso e desenvolvimento do nosso concelho”.
Os socialistas respondem que, na ocasião, houve uma “tentativa de impedimento da saída dos presidentes da junta eleitos pelo PS”, numa atitude que os leva a “culpabilizar a presidente da assembleia municipal de ter assumido uma atitude prepotente”.
Do lado da maioria, a Comissão Politica Concelhia do PSD de Figueiró dos Vinhos solidarizou-se com a presidente do órgão autárquico, “que tudo fez para evitar esta situação, pela posição tomada em prol da legalidade democrática”, pode ler-se no comunicado.
18 dezembro 2007
Tribunal de Contas chumba empréstimo de 1,5 milhões de euros à Câmara de Ansião
10 dezembro 2007
Sertanense passa à etapa seguinte da Taça de Portugal
O Portimonense (Liga de Honra) foi derrotado por 2-1. O Sertanense, única equipa da 3ª divisão actualmente em prova, junta-se assim ao leque das 30 equipas que passam à 5ª eleminatória da Taça de Portugal.
Agora, resta aguardar pelo sorteio da próxima ronda. As bolas rolam quarta-feira, a partir das 12.30 horas, na sede da Federação Portuguesa de Futebol.
09 dezembro 2007
Concelho de Pedrógão Grande lidera em licenciados
Pena este estudo não ter em conta a percentagem de licenciados que vivem actualmente no concelho, certamente seria das mais baixas do Distrito/País.
Ansião 1º Ciclo ou inferior:38,7% Secundário:20,2% Ensino Superior:7,6%
Castanheira de Pêra 1º Ciclo ou inferior:41,3% Secundário Completo:15,2% Ensino Superior:5,3%
Figueiró dos Vinhos 1º Ciclo ou inferior:39,9% Secundário Completo: 18,4% Ensino Superior:5,3%
Pedrógão Grande 1º Ciclo ou inferior:33,4% Secundário Completo:23,6% Ensino Superior:9,8%
Chegam-nos mail's
Então não sabiam como acabar com o Blog "Tertúlia do Pinhal"?
Não era necessário criar um registo obrigatório para dar "trabalho" e
desmotivar quem nele participava com mais ou menos "regras", bastava
fechá-lo ou informar os participantes que o mesmo iria ser desactivado.
Agora é o que se vê, poucas participações para não dizer nenhumas, mesmo os
temas colocados pela "administração", Novembro !!!!!! será que ainda não
houve mais?
08 dezembro 2007
Chegam-nos mail's
O site sobre Arega, AregaOnLine, comemora 10 anos de existência com um novo visual e uma nova atitude. Espero que gostem!
Para os que não sabem, o site começou em finais de 1997. Foi a inicial curiosidade por este, ainda novo, meio de comunicação que comecei este projecto. Hoje quem procurar Arega ou AregaOnLine nos maiores motores de busca da internet, o site de Arega estará na primeira página.
Embora com tempo limitado, o trabalho desenvolvido tem sido gratificante. O design tem sido sempre a parte mais difícil, pois é uma área que não tenho muita experiência. Por esse motivo é a única parte do site a que tive de recorrer a ajuda externa. Os acessos ao site têm, desde o seu inicio, sido sempre em tendência crescente. Como seria de esperar, são aqueles que vivem longe de Arega que mais acedem a site. São em média, nesta altura, 179 visitas por mês.
Para evoluir o site precisa de mais dinamismo. Mas, ao logo destes anos tenho notado alguma resistência. Daí a sua evolução lenta. Projectos não faltam...
Assim, 10 anos depois o AregaOnLine continua com o seu objectivo primeiro:
- A divulgação de Arega e o contacto dos Areguenses em qualquer parte do mundo.
Agradeço a todos os que colaboram directa ou indirectamente, bem criticaram e visitaram o site.
Permitam-me, no entanto, um agradecimento especial, ao sr. Fernando Mendes no Brasil, ao Paulo Alcobia em Ferreira do Zêzere, ao Jormal O Castanheirense e à Rádio Vida Nova FM de Santiago da Guarda, Ansião. Bem hajam.
Sem vocês o AregaOnLine não teria chegado aqui. Obrigado!
Carlos Gomes
AregaOnLine
http://www.arega.pt.vu/
Sintonize a O.L.Arega netFM em http://olarega.pt.vu/ - Olá Arega!
23 novembro 2007
Homem de Figueiró dos Vinhos faz greve de fome no parlamento por expulsão do filho ...
20 novembro 2007
C.M. Figueiró dos Vinhos Apresenta novo site
REN - Linha de muita alta tensão passará na região
Faço de seguida a transcrição da noticia publicada no jornal "Diário de Coimbra"
Está em consulta pública o projecto de implementação de uma linha de Muito Alta Tensão, ligando as subestações de Penela e de Tábua, em que foram colocados cuidados especiais na protecção das pessoas e, especialmente na fauna, com medidas de excepção para dois casais de aves protegidas nos Penedos de Góis
Um casal de “cegonha preta” e outro de “bufo real”, que nidificam nos Penedos de Góis, receberam atenção especial na execução do projecto de uma Linha de Muito Alta Tensão, de 220 kV (quilovolts), a erigir entre Penela e Tábua.
Trata-se de 66 quilómetros de linha, projectada para o meio da encosta, de forma a minimizar os impactos visuais, tendo, de acordo com o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), poucos aspectos negativos para a paisagem, fauna, flora e pessoas.
O único senão, apesar de não ser considerado importante, em termos dos impactes, prende-se com quatro localidades, Vale Lameira, Roda Fundeira, Cabeçadas e Salgado, que estão localizadas a menos de 200 metros da linha.
De resto, depois de estudados vários traçados, tendo em conta as questões ambientais, isto de acordo com o descrito no EIA, a Rede Eléctrica Nacional (REN) optou por um traçado que evita zonas habitacionais e sensíveis ao nível dos ecossistemas.
Projectada para o escoamento da energia produzida nos sistemas eólicos existentes na região, a linha tem também como finalidade contribuir para o descongestionamento das duas linhas que ligam o Marco dos Pereiros a Tábua.
Em 66 quilómetros, ligando a subestação de Penela, já em funcionamento, à estrutura semelhante que está a ser construída em Tábua, vão ser implantados 170 postes metálicos, sendo que, apenas um ocupará área pertencente à regressa Ecológica Nacional.
O traçado escolhido passa por seis concelhos, atravessando as freguesias de São João da Pesqueira, Espariz, Pinheiro de Côja e Meda de Mouros (Tábua); Côja, Folques, Arganil e Celavisa (Arganil); Castanheira de Pêra (Castanheira de Pêra); Pedrógão Grande e Vila Facaia (Pedrógão Grande); Campelo e Aguda (Figueiró dos Vinhos); Cumeeira e S. Miguel (Penela).
Na conclusão final do EIA, que está em consulta pública, na autarquia de Tábua e na Direcção-Geral de Energia e Geologia - por um prazo de 15 dias, a contar da publicação em Diário da República, a 13 de Novembro – verifica-se que «não se prevêem impactes negativos significativos sobre a generalidade dos descritores ambientais, nomeadamente clima, recursos hídricos, qualidade da água e qualidade do ar».
O estudo, realizado pela “ARQPAIS, Consultores de Arquitectura Paisagista e Ambiente, Lda”, refere a instalação do sistema “Bird Flight Diverter”, ou “Espanta Pássaros”, «nos cabos de guarda, entre os apoios (postes) 76 e 101, tendo em conta a presença de um casal de cegonha-preta e outro de bufo real nos Penedos de Góis, a cerca de três km da linha», frisando ainda que os vãos que atravessam matos e carvalhais também devem ser sinalizados.
Situações salvaguardadas
É feita também referência à proximidade de duas pedreiras, em Pinheiro de Coja e Coja, situação em que em que não se verifica, «contudo, qualquer tipo de afectação, cumprindo os limites de protecção legais».
Também no caso nas quatro povoações que são bordejadas pela linha de muito alta tensão (Vale Lameira, Roda Fundeira, Cabeçadas e Salgado), o estudo afirma que, tendo em conta as previsões, apesar de poderem ser afectadas pelo barulho das máquinas na fase de construção, em exploração, terão valores de ruído inferiores aos estipulados pela lei. Ainda assim, durante a implementação da linha, foi estipulado que os trabalho só poderão realizar-se entre as 8h00 e as 20h00.
Os resíduos provenientes da fase de obra serão alvo da metodologia de gestão adoptada pela REN, sendo concentrados no Marco dos Pereiros, antes de serem transportados para processamento e reciclagem.
A linha de Muito Alta Tensão Penela-Tábua percorrerá uma região onde existem áreas sensíveis da Rede Natura 2000, como a Serra da Lousã, Serra de Sicó e complexo do Açor, mas acaba por não atravessar nenhuma destas zonas.
Foi identificado, também, o risco de colisão para algumas aves planadoras, como o milhafre-preto, águia-cobreira e águia Bonelli, entre outras, não havendo contudo qualquer sugestão de que possam haver colónias de morcegos na zona, uma vez que não foram descobertos abrigos numa prospecção efectuada para a realização do estudo.
13 novembro 2007
Chegam-nos mail's
a Casa de Cultura e Recreio de Vila Facaia (Pedrógão Grande) tem agendado para os próximos dias 24 e 25 de Novembro de 2007 um Festival de Tunas e Folclore. Este festival tem dois objectivos distintos, mas amplamente conciliáveis. Ao inserirmos este festival no dia da Feira Anual de Santa Catarina, tentamos aproveitar a enorme massa humana que nesse fim-de-semana visita o nosso Concelho, dando assim a oportunidade de dar a conhecer a todos os que nos visitam um pouco mais dos costumes e tradições da nossa região. Contudo não somos insensíveis aos problemas sociais que afectam a nossa região, e o abandono escolar (antes do 9º ano de escolaridade) é certamente um dos mais angustiantes, não só a nível regional (a rondar os 50%) como a nível nacional (40% face aos 15% UE a 25)
"As políticas de combate ao abandono escolar não estão a funcionar. Em 2006, Portugal não só não conseguiu reduzir essa estatística (...) a percentagem de jovens que saíram precocemente da escola e cujo nível de estudos não ultrapassa o 9º ano de escolaridade subiu de 38,6%, em 2005, para 39,2% em 2006, contra os 15.1% da UE a 25"Fonte: Diário de Noticias
Assim, ao promovermos este evento estamos também a divulgar um pouco da cultura académica junto dos jovens da nossa região (pinhal interior norte). Tentamos assim dar-lhes a conhecer todo o espírito e magia que envolve a cultura académica. Pensamos que é com iniciativas como esta que possamos dar os pequenos passos que necessitamos para conseguir travar de uma vez por todas a alarmante taxa de abandono escolar que nos atormenta. Estes estímulos apesar de pequenos são bastante pertinentes, não estivéssemos nós inseridos numa das zonas com a mais alta taxa de abandono escolar do país.
P.S.: Agradecemos que façam boa comunicação deste mail.
Atentamente
02 novembro 2007
COMUNICADO: A partir de Hoje só poderá comentar no Tertúlia do Pinhal se estiver registado
A equipa do TERTÚLIAdoPINHAL vem por este meio comunicar que a partir de agora só os membros registados no Blogger poderão escrever comentários no TERTÚLIAdoPINHAL.
Tomámos esta medida para tentar combater de uma vez por todas a critica destrutiva e infundada que muitas vezes nos “bombardeia”.
Agradecemos a atenção de todos.
PODE REGISTAR-SE EM: https://www.blogger.com/signup.g
Atentamente:
A equipa do Tertúlia do Pinhal
30 outubro 2007
Castanheira de Pêra com a maior taxa de desempregados do distrito
1º- Castanheira de Pêra: 7,2%
2º- Pedrógão Grande: 6,8%
3º- Peniche: 6,8%
4º- Nazaré: 6,7%
5º- Caldas da Rainha: 6,6%
6º- Bombarral: 5,8%
7º- Figueiró dos Vinhos: 5,7%
7º- Óbidos: 5,7%
8º- Marinha Grande: 5%
9º- Alcobaça: 4,6%
10º- Ansião: 4,1%
11º- Porto de Mós: 3,4%
12º- Leiria: 3,2%
13º- Batalha: 2,9%
14º- Alvaiázere: 2,8%
15º- Pombal: 2,7%
22 outubro 2007
PIDDAC 2008
Bem, ironias e constatações demagogas à parte, foi apresentado recentemente o orçamento de estado para 2008 e com ele o Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, vulgo PIDDAC 2008. São apresentados de seguida dois ranking's (se assim lhes podemos chamar) onde é apresentado o valor atribuído a cada concelho/distrito ao abrigo deste programa.
Ranking Regional
1- Sertã € 318.000
2- Vila de Rei € 265.638
3- Alvaiázere € 11.573
4- Figueiró dos Vinhos € 2.296
5- Pedrógão Grande € 1.459
6- Ansião € 0
6- Castanheira de Pêra € 0
6- Proença-a-Nova € 0
1- Lisboa (480,171 milhões)
2- Porto (282,526 milhões)
3- Coimbra (140,457 milhões)
4- Faro (95,225 milhões)
5- Setúbal (93,865 milhões)
6- Beja (92,997 milhões)
7- Évora (71,699 milhões)
8- Aveiro (63,581 milhões)
9- Braga (62,284 milhões)
10- Castelo Branco (62,131 milhões)
11- Guarda (57,890 milhões)
12- Viseu (54,652 milhões)
13- Leiria (52,072 milhões)
14- Vila Real (51,957 milhões)
15- Santarém (48,428 milhões)
16- Bragança (45,135 milhões)
17- Portalegre (45,328 milhões)
18- Viana do Castelo (27,988 milhões)
11 outubro 2007
ACTUALIZAÇÃO - Dança de cadeiras em Pedrógão Grande
29 setembro 2007
Dança de cadeiras em Pedrógão Grande
Eduardo Jorge Henriques Luís (PSD) sai do cargo de vice-presidente da autarquia Pedroguense, cargo que desempenhava desde as últimas eleições autárquicas, a Outubro de 2005, para o seu lugar vai o até então vereador José Miguel Barão (PSD).
27 setembro 2007
Poder de Compra na região é dos mais baixos a nivel nacional
Segundo estudo divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o poder de compra ‘per capita’ na nossa região é muito inferior à média nacional (100).
O estudo, feito com base em informação relativa aos anos 2004 e 2005, é revelador das assimetrias de um país fiel à velha definição: Portugal é Lisboa, o resto pouco mais parece ser do que paisagem. Na região da capital, o índice do poder de compra é de 137,3, seguido do Algarve, com 113, as duas únicas acima da linha de água. Na Madeira a média é 96,6, no Alentejo 85,6, no Norte 85,5, no Centro 83,9 e nos Açores 81,7.
2- Castanheira de Pêra (61.62)
3- Alvaiázere (60.26)
4- Sertã (58.12)
5- Vila de Rei (57.01)
6- Proença-a-Nova (56.53)
7- Figueiró dos Vinhos (55.51)
8-Pedrógão Grande (54.41)
26 setembro 2007
Figueiró dos Vinhos deverá receber 4 milhões euros / ano por contrapartida nas eólicas
As torres serão alinhadas no topo de um monte situado na freguesia de Campelo, autarquia local que também deverá ser contemplada com contrapartidas, tal como a respectiva Comissão de Compartes dos Baldios. As difíceis negociações da Enersis com estes parceiros, e entre eles próprios, é a única aresta que falta limar para que as máquinas possam iniciar a instalação dos aerogeradores, tal como a construção do necessário edifício de comando técnico.
Depois de obtidas todas as autorizações e licenças, o consórcio construtor deverá começar as obras até final do ano.
Ainda esta semana o ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que “não há tempo a perder no aproveitamento dos recursos energéticos do país”, por causa do aumento do preço do crude e da necessidade de redução das emissões de gases. “Estamos a fazer a maior aposta de sempre nas energias renováveis”, declarou Manuel Pinho, na assinatura do contrato da Fase B das Eólicas. O ministro destacou que, “nos últimos dois anos, a potência eólica aumentou quatro vezes”, o maior aumento entre os países da União Europeia.
25 setembro 2007
C.M. Pedrógão Grande apresenta site na Net
Um site que ganha pela imensa quantidade de conteúdos e informações que disponibiliza, peca pelo fraco grafismo.
20 setembro 2007
Homem residente em Sobreiro (Pedrógão Grande) acusado por ameaças de morte
Uma das queixosas é a condessa Annabelle de La Panouse, uma cidadã americana de 65 anos, dona de uma propriedade adquirida a em Abril. O terreno confronta com um pinhal pertencente ao alegado agressor, António Júnior, que utilizou parte do terreno como passagem durante vários anos e considera-se seu dono.
Na manhã de quarta-feira, quando começaram os trabalhos de terraplanagem na propriedade, António Júnior “perdeu a cabeça” e “tentou impedir o acesso empunhando um enorme e grosso pau”, contou ontem a condessa, que afirma ter sido agredida, assim como a sua assistente, Ana Marques, de 44 anos.
Após alguma confusão, o homem regressou a casa. Mas “voltou à carga” depois do almoço e, “entre gritos e insultos”, ameaçou as duas vizinhas e avançou sobre Annabelle de La Panouse “empunhando uma roçadoura e dizendo que a matava”, recorda Ana Marques.
A “arma” ainda atingiu a máquina fotográfica com a qual a americana registou o momento da alegada agressão. Segundo a condessa, há vários meses que o homem “insulta todas as pessoas que por ali passam” desde “colaboradores, a funcionários e até mesmo os topógrafos” que fizeram o levantamento do terreno.
Annabelle diz que ela e a sua ssistente são apelidadas “com todos os termos mais insultuosos e vulgares possíveis, de cariz marcadamente sexual e difamante”. Segundo a condessa, o vizinho também “ameaça e difama todas as mulheres que trabalham” na propriedade que adquiriu.
A condessa – que pretende desenvolver um projecto turístico na localidade – e a sua assistente apresentaram queixa na GNR de Pedrógão Grande por ameaça, difamação, ataque com arma branca e ainda assédio sexual. Ambas pretendem ser indemnizadas e entregar o valor que vierem a receber a instituições de solidariedade social.
Na aldeia, António Júnior – com quem o CM não consegui falar ontem – é conhecido por ter conflitos com muitos vizinhos e por ser uma “pessoa difícil”.
“Não pretendemos tirar-lhe a passagem mas queremos que ele respeite as pessoas e que se acalme”, justifica Ana Marques, explicando que se trata de uma “pessoa problemática e agressiva”.
10 setembro 2007
O caso dos McCan – Round 2
Façamos então uma breve retrospectiva sobre todo este caso.
O Desaparecimento: A 3 de Maio de 2007 desaparece do lar dos seus pais Madeleine McCan.
A Euforia: Como se de um acontecimento excepcionalmente único se tratasse dá-se uma demasiada importância a todo este caso.
A Genialidade: Os pais de Madeleine são considerados uns verdadeiros génios, conseguem engendrar diariamente uma qualquer situação que os faz ter “direito de antena” diariamente em todos os jornais televisivos e escritos do mundo, a mensagem “Find Madeline” e a fotografia daquela rapariga loura de olhos azuis fica na consciência de todos.
A teoria da conspiração: Aparece de tudo um pouco, desde a comparação com o caso de Natasha Kampus (a rapariga que depois de raptada durante 8 anos e meio conseguiu fugir da casa do seu raptor), até à mais recente de todas, que foram os pais de Madeline que a mataram.
Obra do diabo: Pois é, a fama tem destas coisas, vai-se de santo a diabo em menos de 4 meses. Foi só a Policia Judiciária constituir arguídos os McCan para toda a opinião pública que anteriormente os proclamava começar a apelida-los de macabros, assassinos, demónios, … bem, todo um conjunto de adjectivos que ficam sempre bem pronunciar na televisão.
Sinceramente este povo as vezes não tem cura, não terão o mínimo de bom senso que lhes permita observar este caso com a dose de sensacionalismo que lhe é prescritível?! Já pensaram nos efeitos colaterais que tudo isto pode causar? E os outros dois filhos do casal não terão noção do que se está a passar? Vale tudo aos jornais para conseguir vender? Porque não esperar calma e serenamente pelo desenrolar das investigações?
A verdade é esta, o preço da fama tem destas coisas.
Vai dar um bom filme este caso.
31 agosto 2007
GNR com mega operação em Pedrógão Grande, Sertã, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos
A GNR anunciou hoje a apreensão de uma grande quantidade de munições e ainda de armas, aparelhos áudio-visuais, material informático e telemóveis no âmbito de 11 buscas realizadas nos distritos de Castelo Branco e Leiria, noticia a Lusa.
A operação, conduzida pelo Núcleo de Investigação Criminal da Sertã, incidiu em residências, cafés e bombas de combustível situadas neste concelho e ainda nos municípios de Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra (Leiria).
Segundo uma fonte da GNR de Coimbra, no âmbito da operação, que ainda se encontra em curso, foram detidos três homens, com idades compreendidas entre os 29 e os 37 anos, por posse de arma proibida.
Além de 562 munições de calibre 0.22, foram apreendidas 31 munições de calibre indeterminado e 11 de calibre 6.35. As buscas, desenvolvidas entre as 07:00 e as 10:30 de hoje, levaram também à apreensão de duas pistolas 6.35, uma pistola de alarme, uma caçadeira e uma espingarda de fabrico artesanal.
20 agosto 2007
Centro de Saúde de Pedrógão Grande com falta de médicos
É no mínimo incrédulo, mas cada vez mais comum neste País que nos rodeia, na passada terça-feira, pelo menos duas doentes não foram atendidas por falta de médicos no centro de saúde de Pedrógão Grande, a justificação é simples, a falta de clínicos de serviço deve-se ao facto de estes se encontrarem de férias.
Uma das utentes veio mesmo a falecer a caminho do hospital de Nossa Senhora da Guia, em Avelar (Ansião), o seu filho não responsabiliza directamente a falta de médicos pelo caso. "Eu não estou a dizer que a minha mãe se ia salvar", mas aquilo "é uma casa que está aberta e induz as pessoas em erro". "Assim, mais valia que estivesse fechada", afirmou Vítor Cravo, filho da idosa de 75 anos que faleceu na tarde de terça-feira.
"Faltavam 20 minutos para as 14H00" e a "funcionária [do Centro de Saúde] disse-me que não havia médico" e "eu tive de levar a minha mãe com bastantes problemas de coração durante uma série de quilómetros até Avelar", desabafou.
Situação semelhante enfrentou João Henriques, que levou a mulher com febre ao Centro de Saúde de Pedrógão Grande, sem obter a necessária assistência.
"Ela tinha dores e febre, mas a funcionária disse para eu a levar para a Sertã ou para Avelar", explicou João Henriques.
O director do Centro de Saúde de Pedrógão Grande, Carlos David, admitiu que existem muitas dificuldades em assegurar o funcionamento diurno dos serviços durante o Verão. "As pessoas têm razão em reclamar", mas "não posso fazer nada. Eu até adiei a minha reforma porque, se me vou embora, fecham-se as extensões" existentes no concelho, desabafou Carlos David.
"Temos um Centro de Saúde com duas extensões e três médicos para mais de cinco mil utentes", pelo que "há dias em que se pode falhar à tarde", principalmente no "período de férias", explicou o director da instituição.
Mesmo assim, acrescentou que terça-feira "foi o único dia da semana" em que "tínhamos falta de médicos", salientou Carlos David.
Já para João Marques, presidente da Câmara de Pedrógão Grande e responsável pelos bombeiros locais, a falta de médicos é um "problema antigo", que se agrava em tempo de férias."No ano passado, a Administração Regional de Saúde ainda colocou mais um médico no Verão, mas este ano não trouxe ninguém", lamentou João Marques, que reclama - em conjunto com os restantes concelhos do norte do distrito de Leiria -, a criação de um serviço de atendimento permanente em Avelar, que sirva Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra, concelhos do Norte do distrito de Leiria.
Artigo Livre - Oleiros
12 agosto 2007
Chegam-nos Mail's - Carta Aberta ao Sr. Presidente da Câmara de Castanheira de Pêra
Exmº Senhor Presidente da Câmara de Castanheira de Pera
Parabens pela ideia e projecto " Praia das Rocas " um concelho do interior a necessitar de investimentos e de ideias novas para revitalizar o concelho e a necessitar de criar condições para que os seus municipes se sintam bem na sua terra e ao mesmo tempo criar condições para que este projecto seja conhecido e reconhecido e permita chamar gente de fora com tudo o que isso implica , restauração , hoteis , movimento , conhecimento .
Contudo tive oportunidade de sentir algumas falhas que podem pôr em causa todo este projecto :
- Limpeza das águas
-Limpeza de restaurante ( A ASAE FECHARIA ESTE ESTABELECIMENTO DE IMEDIATO COM FALTAS DE CONDIÇÕES E HIGIENE ).
-Azulejos dos sanitários que não tem protecção antiaderente e grande numero de acidentes por mim observados .
Entrada de piscina sem antiaderente ( eu tive queda gravissima , prontamente socorrido por funcionário , bem intencionado mas sem condições de apoio ).
- Falta de elemento de saude ( médico/ enfermeiro ou outro) com conhecimentos que permitam uma 1ª avaliação) .
Os meus cumprimentos e desejos que estes reparos sejam tidos em conta para evitar problemas mais sérios e que serão da responsabilidade da entidade gestora
Luis Gouveia
11 agosto 2007
Empresa Canadiana procura OURO em Vila de Rei
Rita Pereira, a arqueóloga do município, disse à Lusa que "esta sempre foi uma terra que prosperou, desde os tempos dos romanos, pelos seus minérios, especialmente pelas minas de ouro. Era uma terra inóspita que só trazia gente porque a exploração mineira gerava interesse". Segundo disse, "não é de admirar que com as novas tecnologias se possa fazer um outro aproveitamento na extracção dos nossos minérios mas a Redcorp vai ter de justificar as informações que apresentam no seu site oficial onde chegam ao ponto de apresentar os locais de recolha - Estevais, Milreu, Lousa e Ribeiro - bem como os valores percentuais do seu teor aurífero".
Rita Pereira explicou à Lusa que "segundo deliberação camarária, aprovada por unanimidade em reunião de câmara, o requerente de uma licença de pesquisa deve apresentar (..) à entidade licenciadora (...) certidão de parecer favorável, como está referido no artigo 9º do diploma". Segundo a arqueóloga, "até ao momento não deu entrada nos serviços desta autarquia qualquer pedido de pesquisa e licenciamento da mesma pelo que os números apresentados no site oficial da empresa só podem ser fruto de uma pesquisa efectiva no terreno que não nos foi comunicada, o que origina uma falta grave".
Empresa desdramatiza
Rui Alverca, geólogo da empresa canadiana, confirmou, em declarações à Agência Lusa, que "foram seleccionados alguns alvos em Vila de Rei que podem originar abertura de trincheiras uma vez que os primeiros indicadores deram positivo em algumas zonas". O geólogo desdramatizou, no entanto, o que chamou de "cenário abusivo de exploração do território" ao dizer que "aquilo que fizemos até agora qualquer pessoa podia fazer pois só recolhemos amostras em apenas uma semana de trabalho de garimpo".
A empresa mineira Redcorps Ventures, com sede no Canadá, assinou um acordo com o Governo português no início de 2006, válido até Março de 2008, ficando com a concessão de exploração de uma área de 727 Km2 na zona centro do país, a que chamaram "Propriedade Vila de Rei", abrangendo os concelhos de Abrantes, Alvaiázere, Ansião, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Mação, Pedrógão Grande, Penela, Sardoal, Sertã, Tomar e Vila de Rei. A zona foi escolhida pelas fortes possibilidades de ali existirem dois importantes depósitos de ouro e prata, confirmadas por prospecções preliminares da empresa e do Instituto Geológico e Mineiro de Portugal.
Estado perdeu
privilégios sobre jazidas
O interesse da Redcorp na região surge numa altura em que, ao contrário do que acontecia até agora, o Estado já não tem privilégio sobre as jazidas encontradas, nem exige ser sócio maioritário das explorações mineiras, o que se torna mais atractivo para as grandes multinacionais. Mas também porque as cotações dos minérios subiram em flecha nos últimos anos, depois de terem atingido valores mínimos históricos na década de 90.
Fonte do Departamento de Prospecção de Minerais Metálicos do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI) disse à Lusa que "uma onça de ouro valia 250 dólares em 2002 e hoje vale mais de 700. Com custos de exploração a rondar os 220 dólares, tudo o resto é lucro". O plano de trabalhos previstos até ao final de 2007, segundo se pode ler no site oficial da empresa canadiana, prevê perfurações em vários locais, até 600 metros de profundidade, representando um investimento de 110 mil euros.
Dois geólogos estão a recolher amostras para análise e a mapear a zona, incidindo sobretudo na região de Minderios (parte sul do concelho de Vila de Rei), onde as amostras recolhidas em vários veios de quartzo revelaram valores entre 2,5 e 11,6 gramas de ouro por tonelada. Segundo disse à Lusa Ricardo Aires, vice-presidente da autarquia, "importante era que, dois mil anos depois dos romanos, as novas minas de ouro de Vila de Rei criassem postos de trabalho e atraíssem turistas". Algo que, segundo o autarca, "valeria ouro para o futuro destas gentes".
09 agosto 2007
Praia das Rocas não faz parte das zonas balneares oficiais, publicada hoje em Diário da República.
Mais estranho é constatar que esta lista é publicada só em Agosto (a meio da época balnear) e que constam nela 3 praias interditas a banhos (por má qualidade das águas) .
A lista de praias classificadas pretende dar a conhecer as zonas «que apresentam as características adequadas à prática balnear», já que existem muitos outros espaços utilizados para banhos que não reúnem as condições necessárias.
Os concelhos de Vila de Rei e Proença-a-Nova, com três praias cada, são os locais com mais zonas balneares interiores classificadas.
Parque industrial dos 3 concelhos vai mesmo arrancar
A maioria dos terrenos que integrarão o novo parque pertencem a Figueiró dos Vinhos, mas Rui Silva garante que a gestão será “solidária e intermunicipal”. “Só juntando as forças de todos é que podemos contrariar a desertificação”, disse. Opinião semelhante tem João Marques, de Pedrógão Grande, salientando que já está a ser feito o cadastro dos terrenos que farão parte do parque. O objectivo é cativar “empresas que empreguem gente nova”, de modo a combater o envelhecimento da população, disse o autarca.
08 agosto 2007
Série Juvenil "Morangos Com Açucar" grava em Castanheira de Pêra
Mais uma excelente forma de divulgação para o concelho de Castanheira de Pêra.
07 agosto 2007
Albufeira do Cabril é perigosa para banhistas
A praia foi concessionada no ano passado mas este ano a autarquia não arranjou privados para investir no espaço pelo que a piscina fluvial e a praia, junto à barragem, estão sem qualquer tipo de protecção.
"Eu gosto de trazer cá os meus netos porque é sossegado e a água é calma", explicou Maria do Rosário, moradora no concelho vizinho da Sertã que nem sequer se apercebeu que não existia qualquer vigilância.
"Eu gosto mais dos rios porque o mar aqui na zona é muito perigoso e é um bocado longe", desabafou a reformada ao aplicar protector solar nos dois netos que estão à sua guarda enquanto a filha trabalha.
Mas apesar desta confiança, muitos consideram que a praia não é segura.
António Santos, um jovem morador em Pedrógão que usa aquela zona como local para atracar a sua moto de água, é um deles.
"As pessoas não sabem os riscos que correm. Aqui há correntes e os garotos muitas vezes aventuram-se demais", disse António Santos que lamenta a falta de vigilância num espaço que poderia ser "muito bem aproveitado".
"A água é limpa e a encosta não é a pique", salientou este jovem estudante universitário.
Contudo, apesar dos esforços em concessionar a praia, a autarquia de Pedrógão Grande não conseguiu encontrar interessados nem sequer nadadores-salvadores.
"Eu ainda quero lá fazer uma praia mas como não está classificada ainda não é considerada zona balnear", afirmou João Marques, presidente da Câmara de Pedrógão Grande, que aponta a falta de jovens interessados em vigiar as praias fluviais.
"Isto é um drama: abrem-se cursos de nadador-salvador e ninguém aparece", explicou.
E depois o gosto pelo risco faz da albufeira um espaço imenso de testes de mergulho e de praias fluviais, como sucede com o vizinho Moinho das Freiras, já na Sertã, um local onde as autoridades têm cartazes a proibir banhos mas que os populares não respeitam.
"Há sempre lá gente", disse uma mulher à Agência Lusa que cortava um pouco de mato para o gado à beira da estrada.
A poucos quilómetros de Pedrógão Grande, existem também casos de sucesso e de segurança em praias fluviais.
A praia do Mosteiro, no limite do concelho com Castanheira de Pêra, é um pequeno oásis até porque o espaço verde em torno do da ribeira calcetada no leito para permitir mais segurança, tem sempre um número regular de banhistas, vigiados por nadadores-salvadores.
"Temos de ter um pouco mais de cuidado por causa dos garotos que se aventuram demais e esquecem-se que nadar em água doce não é o mesmo que nadar no mar", disse José Carlos, um dos jovens que aproveita algumas horas para vigiar aquela pequena estância fluvial.
Mais a norte, o concelho de Castanheira de Pêra é um "pequeno Algarve" para o interior dos distritos de Leiria e de Coimbra, com a sua já famosa piscina com ondas artificiais e que só em 2006 já tiveram perto de 200 mil visitantes.
Para um concelho que parecia condenado à extinção com o fim da indústria têxtil, a Praia das Rocas foi uma panaceia para todos os males da interioridade.
"Isto está sempre cheio e isso é que é o problema. Porque temos de estar com muita atenção" já que quando "as ondas são feitas há sempre uns 'doidos' que vão para onde não devem", afirmou um dos nadadores-salvadores da praia, um espaço que está a servir de âncora para a requalificação do concelho como um destino turístico preferencial.
"Os pais pensam que os rios são mais seguros e isso é verdade. Mas é preciso que haja muito cuidado porque os miúdos arriscam sempre", acrescentou.
Opinião diferente tem Carlos Santiago, que veio da Figueira da Foz para estar na Praia das Rocas com os dois filhos menores.
"Eu aqui estou descansado. Posso ir beber uma cerveja à esplanada que os meus ficam calmos a chapinhar na água durante horas", disse, resumindo assim o sentimento de despreocupação que muitos pais têm em relação às praias e piscinas fluviais.
26 julho 2007
Leitores do Tertúlia do Pinhal Entrevistam Presidente da C.M. Pedrógão Grande
14 julho 2007
Praia das Rocas em directo na RTP1
mms://195.245.176.20/rtpfiles/videos/auto/portdirecto/ptdirecto_1_12072007.wmv
2ª parte do programa (clique no link para ver)
mms://195.245.176.20/rtpfiles/videos/auto/portdirecto/ptdirecto_2_12072007.wmv
13 julho 2007
Figueiró dos Vinhos promove Debate sobre a Interioridade
Na passada Quinta-Feira (12-07-2007) realizou-se em Figueiró dos Vinhos um debate sobre as virtudes, problemas e soluções para dinamizar as regiões do interior do País. Um debate interessante moderado pelo Jornalista João Marcelino (Directos do Diário de Noticias) e com a presença dos oradores Jorge Coelho (ex-ministro socialista, e comentador no programa Quadratura do Circulo, da Sic Noticias), e Dias Loureiro (antigo ministro social-democrata).
O encerramento de escolas e outros equipamentos e serviços "é necessário e está certo para o país que temos", mas, questionou Jorge Coelho, "o país que temos [com o investimento todo no litoral], é o país que queremos?" Esses "cortes não obedecem a uma estratégia de reordenamento do território e de desenvolvimento do país", acrescenta o antigo ministro do PS, confessando-se "preocupado" que assim seja.
Reconhecendo que, sobretudo no interior, há, por vezes, equipamentos a mais e que não faz sentido mantê-los em funcionamento, o ex-dirigente socialista sublinha, no entanto, a necessidade de actuar em função de "uma estratégia clara" que importa definir. E é em função dela, sustenta, que se devem enfrentar os problemas do interior (e do litoral, que também os tem, sobretudo nas "zonas suburbanas, onde a qualidade de vida chega a ser péssima").
Dias Loureiro encara a questão de forma idêntica. "Em que medida o interior, ajudando-se a si próprio, pode ajudar o país?" Ajudar o país particularmente em relação à sua maior dificuldade, isto é, a "criar riqueza" e a fazer com que produza mais do que aquilo que gasta. A resolução do desequilíbrio passa, essencialmente, pelo aumento das exportações, pelo turismo e pela reconquista de quotas do mercado interno, advoga Dias Loureiro, considerando que isso é tarefa de tudo e todos, da administração central e do poder local, de empresários e trabalhadores, do litoral e do interior, até porque, sublinha, as condições numa e outra regiões "não são tão diferentes quanto isso".
Para o antigo governante e dirigente social-democrata, a obra feita ao longo das últimas três décadas esbateu ou acabou mesmo com muitas assimetrias e impõe, agora, outro tipo de papel ao poder local, em relação ao qual "há autarquias a trabalhar bem no interior e mal no litoral" e vice-versa.
Para dar esse salto, o país precisa de regionalização, diz Jorge Coelho, defendendo, todavia, a necessidade de um amplo consenso prévio e de "uma proposta com pés e cabeça", baseada nas cinco regiões-plano.
"O "inacreditável mapa" referendado explica, em boa medida, a sua rejeição pelos portugueses, justifica. Já para Dias Loureiro, as regiões administrativas "não resolvem minimamente o problema português", pelo contrário, agravá-lo-ão, contrapõe o social-democrata, altura em que surgiu uma das raras divergências da noite entre os dois convidados do debate.
Esta iniciativa só pecou pela fraca divulgação que teve junto das populações residentes fora do concelho.
(com D.N.)
05 julho 2007
Recreio Pedroguense – “Vazio Directivo”
30 junho 2007
Cartões Multibanco Clonados em Caixas Automáticas da Região
Saul Neves, construtor civil de Santiago da Guarda, Ansião, estranhou a chamada telefónica que recebeu da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) no passado dia 25 de Junho. Do outro lado da linha perguntaram-lhe se teria utilizado o seu cartão Multibanco em algum "terminal pouco credível". Pouco familiarizado com o que poderia significar esta expressão, respondeu que nos últimos tempos havia utilizado apenas as caixas Multibanco habituais nos concelhos de Ansião, Figueiró dos Vinhos e Soure, sua área de actividade profissional.
O contacto terminou sem mais explicações. Só três dias depois percebeu o motivo da chamada telefónica. Ao conferir o extracto bancário constatou que havia sido feito um levantamento de 200 euros da sua conta a partir de um terminal bancário no estrangeiro, presumivelmente na zona da Andaluzia, em Espanha. O seu cartão de débito foi um dos muitos clonados através de um mecanismo ilícito instalado num terminal de pagamento na zona Norte do distrito de Leiria, presumivelmente em Figueiró dos Vinhos.
Outra das dúvidas que ainda se colocam à investigação é o número de cartões que terão sido copiados. O inspector da Polícia Judiciária da Directoria de Coimbra, Almeida Rodrigues, referiu "algumas dezenas", levantando a hipótese de haver uma "conexão com a prisão em Abril passado de um indivíduo de Leste". Nesse caso, deverá tratar-se de uma rede de falsificadores uma vez que os levantamentos foram feitos massivamente dois meses depois da detenção, exactamente no passado dia 22 de Junho, utilizando cartões copiados de, pelo menos, quatro instituições bancárias diferentes.
Segundo a investigação entretanto realizada, a clonagem de cartões ocorreu nos últimos dias de Novembro e primeiros dias de Dezembro do ano passado, presumivelmente a partir de um terminal de pagamento de um posto de combustíveis de Figueiró dos Vinhos.
Instituições bancárias deram o alerta em poucas horas.
Os autores do crime terão deixado passar todos estes meses até actuarem, pensando que o sistema não detectaria a fraude, mas o volume de movimentos realizados de uma só vez fez soar as campainhas de alerta na UNICRE E SIBS, entidades gestores dos cartões electrónicos. "Nestes casos as medidas são tomadas em poucas horas e os cartões cancelados", explicou um responsável pelo sistema, gacrescentando que todas as instituições financeiras afectadas foram imediatamente contactadas, garantindo a reposição das verbas nas contas dos depositantes.
De quatro instituições com balcões em Ansião foram cancelados cerca de 250 cartões. Terão sido tomadas medidas semelhantes em relação a cartões emitidos em Pombal, Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos. O DIÁRIO AS BEIRAS sabe que cerca de 30 clientes da Caixa Geral de Depósitos sofreram prejuízos com intrusão ilícita nas suas contas, quase sempre com levantamentos de 200 euros, o máximo permitido por dia. Fonte oficial da instituição garante que "caso o cliente se sinta lesado deve contactar-nos, que depois de feita a devida averiguação, o dinheiro será devolvido". Por isso, a mesma fonte considerou "irrelevante" a queixa no posto da GNR porque a situação será comunicada directamente às autoridades policiais. Assim se justifica o baixo volume de participações registadas na GNR de Ansião; apenas três ontem à tarde e uma em Alvaiázere.
Atendendo ao número de casos deste tipo que têm surgido, a SIBS aconselha a que "confira regularmente o seu extracto de conta bem como os movimentos do cartão. Se detectar movimentos que não realizou, contacte imediatamente o seu banco", acrescentando que "para um criminoso, o seu cartão e os dados que lhe estão associados têm o mesmo valor que o dinheiro. Aplique, portanto, ao seu cartão e aos restantes dados de identificação pessoal os mesmos cuidados com que manuseia o dinheiro".
Artigo Livre - Alvaiázere
23 junho 2007
Casa da Criança de Castanheira de Pêra em risco de fechar
A Assembleia Municipal de Castanheira de Pera aprovou, anteontem, segunda-feira, uma moção que apela ao diálogo entre a autarquia e a Fundação Bissaya Barreto, que decidiu encerrar a Casa da Criança no próximo dia 31 de Julho.
Segundo o presidente da câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, a moção foi aprovada por unanimidade e reflecte a vontade "clara" de todos os deputados e executivo camarário "para que a Casa da Criança não encerre". "A moção apoia a câmara para um diálogo com a Fundação, para que reconsidere a decisão já tomada e não abandone o concelho", referiu o autarca, enaltecendo o trabalho que a Fundação tem vindo a desenvolver em Castanheira de Pera, assim como o seu fundador Bissaya Barreto.
Fernando Lopes deverá iniciar os seus contactos com a Fundação, numa nova tentativa para "chegar à fala" com os responsáveis daquela instituição.
Questionado quanto aos motivos que levaram a Fundação a decidir-se pelo encerramento da Casa da Criança, Fernando Lopes optou, uma vez mais, por não falar sobre o assunto, considerando "prematuro" qualquer declaração antes mesmo de reunir com aquela instituição.
Contactada pelo nosso jornal, a Fundação Bissaya Barreto não quis pronunciar-se sobre a moção aprovada pela Assembleia Municipal.
Casa da Criança fecha dia 31 de Julho
Na origem da decisão que levou o assunto à Assembleia Municipal encontra-se a intenção da Fundação em encerrar a Casa da Criança, informação dada a conhecer aos pais das crianças que frequentam aquela instituição através de uma carta.
Em causa estará a recusa da autarquia à ajuda disponibilizada pela Fundação para a criação de melhores condições para o pré-escolar, considerando ainda que a mesma não reunia condições para apoiar as famílias mais desfavorecidas.
A Fundação pretendia reconstruir na totalidade a Casa da Criança, dadas as "instalações precárias" onde se desenvolvia o pré-escolar, para que "as crianças pudessem ser apoiadas em modernas, seguras e confortáveis instalações", numa obra que seria realizada "sem qualquer encargo para o município". No entanto, conforme explicou a Fundação aos pais na carta a que o nosso jornal teve acesso, aquela instituição foi informada de que a autarquia iria construir um "edifício novo e de maiores dimensões para o pré-escolar oficial, pelo que não necessitava do apoio da Fundação Bissaya Barreto".
Na missiva, a Fundação alega que na origem da decisão da autarquia está também o facto de considerar que aquela instituição "não garante o apoio a todas as famílias (…), designadamente às mais desfavorecidas". Uma afirmação que a Fundação considera "gravíssima", que coloca em causa, "de forma grosseira", o trabalho desenvolvido pela instituição há 50 anos naquela vila.
Lembra ainda que a comparticipação mínima mensal é de 17 euros, não compreendendo, por isso, como é que a autarquia "entende que este é um valor incomportável para alguns agregados familiares".
20 junho 2007
Arquivo1: Artigo Livre - Pedrógão Grande
Artigos de tema livre - Por concelho
Para os utilizadores do Tertúlia do Pinhal que escreviam em artigos sobre temas que nada tinham a ver com o artigo levado a discussão, os administradores do Tertúlia do Pinhal criaram 7 novos artigos de tema livre. Cada um destes artigos representa 7 concelhos da região do pinhal (Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Sertã, Ansião, Proença-a-Nova e Vila de Rei), e podem ser consultados de forma rápida no menu do lado direito.
Podem discutir sobre qualquer tema na secção de ARTIGOS LIVRES (menu do lado direito).
DESTACAMOS QUE: A partir de agora, sempre que um utilizador coloque um comentário que nada tem a ver nada a ver com o tema do artigo, este comentário será automaticamente eliminado, sem hipótese de recuperação. Agradecemos assim a vossa colaboração para manter o Blog arrumado.
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01 junho 2007
Fragas de São Simão (F. Vinhos) e Ribeira Grande (Sertã) com MÁ qualidade de água
Os ambientalistas da Quercus alertaram para a degradação da qualidade da água em praias portuguesas, enunciando sete zonas com má qualidade, a acreditar em análises feitas pelo Instituto da Água entre a terceira semana de Maio e a primeira de Agosto.
De acordo com a organização ambientalista, as praias de má qualidade, onde houve pelo menos cinco por cento de análises más, situam-se em Olhos de Água (Alcanena), Pego Fundo (Alcoutim), Morena (Almada), Fragas de S. Simão (Figueró dos Vinhos), Ribeira Grande (Sertã), Quinta do barco (Sever do Vouga) e Lota (Vila Real de Santo António).
Já pela positiva temos a Praia da Aldeia de Ana de Aviz (Figueiró dos Vinhos) que recebeu este ano, pela segunda vez consequtiva, a bandeira azul.